Funcionários públicos do Pentágono se reuniram com representantes do Departamento de Defesa e do Ministério de Relações Exteriores do Japão para acalmar a preocupação das autoridades japonesas devido ao breve envio de aviões V-22 Osprey a esse país asiático.
O governo de Tóquio afirmou que o lançamento deste tipo de avião da base aérea dos Estados Unidos em Okinawa, previsto para finais deste ano, só se permitirá quando existam garantias suficientes sobre a segurança do equipamento.
A posição dos funcionários públicos está baseada no histórico de acidentes e dificuldades técnicas do Osprey nos Estados Unidos e outros países, reconheceram porta-vozes do Departamento de Defesa em Washington.
Desde 1991 sete Osprey caíram à terra, o que provocou ao redor de 40 mortos.
Entre outros acidentes, meios de imprensa mencionam o acontecido no final de abril deste ano em uma área de treinamento militar em Marrocos, que provocou dois mortos e dois feridos graves, durante um exercício bilateral com as forças locais.
No passado dia 13 de junho, uma nave caiu nos arredores da Base Aérea de Eglin, na Flórida, e seus cinco tripulantes foram hospitalizados.
Uma versão inicial do Osprey se estatelou em 1991 e outro acidente provocou a morte de sete pessoas em 1992. No Arizona, 19 infantes de marinha morreram quando um destes aparelhos se chocou durante um treinamento no ano 2000.
Uma tragédia similar aconteceu na Carolina do Norte em dezembro do mesmo ano e provocou a perda de quatro militares.
Outros incidentes menores por motivos técnicos também estão no expediente do V-22.
O Osprey é um avião de transporte de rotor inclinável, que pode aterrissar e decolar como um helicóptero. Cada aparelho, com um custo aproximado de 70 milhões de dólares, é fabricado pelas companhias Bell Hellicopter e Boeing. Está em serviço na Força Aérea e na Infantaria de Marinha dos Estados Unidos.
Os residentes se queixam do alto nível de ruído e do perigo de acidentes militares estadunidenses, além de vários incidentes dos militares com os civis que vivem perto da base, incluindo atos de abuso de mulheres locais pelos uniformizados.
Fonte: Prensa Latina - Imagens: Reprodução/US Defense
Nenhum comentário:
Postar um comentário