Braço iemenita da rede assumiu tentativa frustrada de ataque a avião.
O Ministério das Relações Exteriores britânicos anunciou neste domingo (3) que vai fechar provisoriamente sua Embaixada no Iêmen por "questões de segurança". A decisão sobre a eventual reabertura deve ser tomada apenas na segunda-feira.
Mais cedo, a Embaixada dos Estados Unidos no Iêmen também havia anunciado o fechamento de sua representação diplomática, por conta das ameaças de ataque da rede terrorista da al-Qaeda na Península Arábica.
A delegação diplomática dos EUA informou, em seu site, que a embaixada fechará suas portas, mas não esclarece por quantos dias durará a medida.
Além disso, a nota indica que, no dia 31 de dezembro, o governo dos Estados Unidos lembrou a seus cidadãos que, neste país árabe, existe uma ameaça contínua de ataques terroristas e de violência contra pessoas e alvos americanos.
"A embaixada dos EUA lembra a seus cidadãos que devem manter um nível alto de alerta e que devem pôr em prática medidas de segurança", diz a nota.
No sábado, o chefe do Comando Conjunto Central do Exército dos EUA, general David Petraeus, chegou ao Iêmen para se reunir com as autoridades do país, um dia depois de anunciar sua intenção de reforçar a assistência militar ao governo de Sana.
No dia de Natal, um terrorista tentou explodir um avião civil com destino a Detroit e confessou posteriormente que tinha recebido treinamento no Iêmen.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, atribuiu ao braço iemenita da al-Qaeda a tentativa do jovem nigeriano de detonar explosivos a bordo de um avião comercial no dia de Natal e prometeu combater a rede.
Fonte: G1 (com agências internacionais) - Fotos: AFP
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