A constatação do problema na área chamada zona de toque, onde a aeronave toca o solo, próximo à cabeceira 11, foi feita em março do ano passado. Entretanto, a Infraero (Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária) decidiu que o serviço de desemborrachamento (retirada da borracha) seria realizado somente em fevereiro de 2010. O resultado foram as restrições feitas pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) ao Aeroporto Internacional de Aracaju - Santa Maria (foto acima) em pleno início da alta temporada 2009/2010.
Foi a primeira vez que o aeroporto Santa Maria sofreu restrições, desde a sua inauguração em 1958. Em 30 de novembro, a Anac determinou à Infraero que realizasse o serviço de correção. O serviço não foi iniciado. Em 21 de dezembro, a agência proibiu pousos e decolagens de aeronaves se a pista estivesse molhada (se chovesse). Também restringiu a venda de passagens. As empresas aéreas foram proibidas de vender bilhetes com uma data maior que 15 dias de antecedência da viagem.
As medidas foram de segurança, mas demoraram a ser tomadas. O levantamento das condições de segurança da pista foi feito por técnicos da Infraero em março. Através de uma medição de atrito, eles verificaram que a pista 11 apresentava deficiência e necessitava de manutenção - uma limpeza para eliminar resíduos dos pneus dos aviões que se acumulam na cabeceira da pista.
Ainda em março do ano passado, a Superintendência da Infraero em Sergipe teria encaminhado um relatório à Anac. "As ações de desemborrachamento estavam programadas para fevereiro 2010, porém a Anac determinou que fosse feito com maior brevidade", disse o superintendente da Infraero no estado, Luiz Alberto Bittencourt. "A Anac tem o direito de interferir para que seja garantida a segurança".
Mesmo sabendo que a pista apresentava deficiência, a agência somente determinou as restrições ao aeroporto de Aracaju dez meses depois de ter recebido o relatório. O serviço de remoção da borracha, em uma faixa de aproximadamente 300 metros, foi iniciado em 24 de dezembro e concluído seis dias depois.
Fonte: Correio de Sergipe - Foto: ImageShack
Foi a primeira vez que o aeroporto Santa Maria sofreu restrições, desde a sua inauguração em 1958. Em 30 de novembro, a Anac determinou à Infraero que realizasse o serviço de correção. O serviço não foi iniciado. Em 21 de dezembro, a agência proibiu pousos e decolagens de aeronaves se a pista estivesse molhada (se chovesse). Também restringiu a venda de passagens. As empresas aéreas foram proibidas de vender bilhetes com uma data maior que 15 dias de antecedência da viagem.
As medidas foram de segurança, mas demoraram a ser tomadas. O levantamento das condições de segurança da pista foi feito por técnicos da Infraero em março. Através de uma medição de atrito, eles verificaram que a pista 11 apresentava deficiência e necessitava de manutenção - uma limpeza para eliminar resíduos dos pneus dos aviões que se acumulam na cabeceira da pista.
Ainda em março do ano passado, a Superintendência da Infraero em Sergipe teria encaminhado um relatório à Anac. "As ações de desemborrachamento estavam programadas para fevereiro 2010, porém a Anac determinou que fosse feito com maior brevidade", disse o superintendente da Infraero no estado, Luiz Alberto Bittencourt. "A Anac tem o direito de interferir para que seja garantida a segurança".
Mesmo sabendo que a pista apresentava deficiência, a agência somente determinou as restrições ao aeroporto de Aracaju dez meses depois de ter recebido o relatório. O serviço de remoção da borracha, em uma faixa de aproximadamente 300 metros, foi iniciado em 24 de dezembro e concluído seis dias depois.
Fonte: Correio de Sergipe - Foto: ImageShack
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