O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, concordaram em financiar uma unidade antiterrorista da polícia no Iêmen para tentar combater militantes islâmicos no país, segundo anunciaram, neste domingo, representantes do governo da Grã-Bretanha.
Os dois países também devem aumentar o apoio à operação da guarda costeira do Iêmen, em cujas águas piratas somalis têm atacado navios internacionais.
Brown e Obama vão pressionar o Conselho de Segurança da ONU a criar uma força de paz maior para atuar na Somália.
Segundo o gabinete do premiê britânico, os detalhes do acordo ainda estão sendo acertados e poderão não ser divulgados por razões de segurança.
Encontro no Iêmen
No sábado, o governo do Iêmen já havia anunciado que os Estados Unidos se ofereceram para ajudar a combater militantes islâmicos no país e que o governo americano quer aumentar a cooperação militar entre as duas nações.
Segundo a agência de notícias estatal iemenita, a oferta americana ocorreu durante um encontro entre o chefe do Comando Central dos Estados Unidos, general David Petraeus, e o presidente do Iêmen, Ali Abdallah Saleh.
Petraus, que é responsável pelas operações americanas no Oriente Médio e na Ásia Central, disse a Saleh que os Estados Unidos estão dispostos a apoiar o Iêmen na luta contra a rede Al-Qaeda.
Ainda de acordo com a agência, o general entregou ao líder iemenita uma carta do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cujo conteúdo falaria de questões de segurança.
Telefonemas
De acordo com a especialista da BBC para assuntos internacionais, Caroline Hawley, já faz algum tempo que se sabia que a Al-Qaeda vinha tentando estabelecer uma base segura nas regiões do Iêmen com pouca atuação do governo.
Hawley diz que desde o atentado frustrado a um avião americano, no dia 25 de dezembro, as atenções se voltaram para o país, que é mais pobre do mundo árabe, e Obama e Brown têm trocado uma série de telefonemas para discutir o assunto.
Na manhã do sábado, Obama acusou pela primeira vez em público um braço da Al-Qaeda pelo suposto plano frustrado para explodir um avião americano no dia 25 de dezembro.
Em sua mensagem semanal de rádio e vídeo, Obama disse que a Al-Qaeda no Iêmen treinou e deu armas ao acusado pelo ataque, o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, de 23 anos.
O grupo já havia assumido a autoria em um comunicado divulgado na semana passada.
Abdulmutallab, que está sob custódia americana, é acusado de tentar detonar explosivos amarrados em seu corpo quando o avião, que levava quase 300 pessoas, se preparava para aterrissar.
O governo do Iêmen confirmou que ele esteve no país entre agosto e o início de dezembro.
Antes de pegar o voo para Detroit, Abdulmutallab embarcou em Gana, fazendo conexão em Lagos, na Nigéria, rumo a Amsterdã.
Fonte: BBC Brasil via O Globo
Os dois países também devem aumentar o apoio à operação da guarda costeira do Iêmen, em cujas águas piratas somalis têm atacado navios internacionais.
Brown e Obama vão pressionar o Conselho de Segurança da ONU a criar uma força de paz maior para atuar na Somália.
Segundo o gabinete do premiê britânico, os detalhes do acordo ainda estão sendo acertados e poderão não ser divulgados por razões de segurança.
Encontro no Iêmen
No sábado, o governo do Iêmen já havia anunciado que os Estados Unidos se ofereceram para ajudar a combater militantes islâmicos no país e que o governo americano quer aumentar a cooperação militar entre as duas nações.
Segundo a agência de notícias estatal iemenita, a oferta americana ocorreu durante um encontro entre o chefe do Comando Central dos Estados Unidos, general David Petraeus, e o presidente do Iêmen, Ali Abdallah Saleh.
Petraus, que é responsável pelas operações americanas no Oriente Médio e na Ásia Central, disse a Saleh que os Estados Unidos estão dispostos a apoiar o Iêmen na luta contra a rede Al-Qaeda.
Ainda de acordo com a agência, o general entregou ao líder iemenita uma carta do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cujo conteúdo falaria de questões de segurança.
Telefonemas
De acordo com a especialista da BBC para assuntos internacionais, Caroline Hawley, já faz algum tempo que se sabia que a Al-Qaeda vinha tentando estabelecer uma base segura nas regiões do Iêmen com pouca atuação do governo.
Hawley diz que desde o atentado frustrado a um avião americano, no dia 25 de dezembro, as atenções se voltaram para o país, que é mais pobre do mundo árabe, e Obama e Brown têm trocado uma série de telefonemas para discutir o assunto.
Na manhã do sábado, Obama acusou pela primeira vez em público um braço da Al-Qaeda pelo suposto plano frustrado para explodir um avião americano no dia 25 de dezembro.
Em sua mensagem semanal de rádio e vídeo, Obama disse que a Al-Qaeda no Iêmen treinou e deu armas ao acusado pelo ataque, o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, de 23 anos.
O grupo já havia assumido a autoria em um comunicado divulgado na semana passada.
Abdulmutallab, que está sob custódia americana, é acusado de tentar detonar explosivos amarrados em seu corpo quando o avião, que levava quase 300 pessoas, se preparava para aterrissar.
O governo do Iêmen confirmou que ele esteve no país entre agosto e o início de dezembro.
Antes de pegar o voo para Detroit, Abdulmutallab embarcou em Gana, fazendo conexão em Lagos, na Nigéria, rumo a Amsterdã.
Fonte: BBC Brasil via O Globo
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