domingo, 12 de abril de 2009

Aeroporto Pinto Martins precisa mudar para a Copa

O Aeroporto Internacional Pinto Martins também deve passar por ampliação para receber a Copa de 2014. Projeta-se a duplicação do terminal de embarque e desembarque e a reforma do estacionamento. No Mucuripe, o porto é, igualmente, porta de entrada para a Copa

Com a reforma, o terminal passará a comportar um fluxo de oito milhões de pessoas/ano

Há, pelo menos, duas grandes portas de entrada da Copa de 2014, na Cidade: o Aeroporto Internacional Pinto Martins e o Porto do Mucuripe. Até lá, os dois espaços devem estar em forma. Projetos de reestruturação já foram elaborados, antes mesmo que a contagem regressiva para a Copa de 2014 começasse. O aeroporto, por exemplo, anuncia, desde 2006, uma reforma nas áreas do terminal de passageiros e do estacionamento.

O superintendente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) no Ceará, Sérgio Fernandes Baltoré, informa que a ampliação prevista está na fase de “licitação do projeto básico”: quatro empresas de engenharia foram selecionadas por edital da Infraero e analisam a reestruturação. “Junho é o prazo para elas entregarem as propostas financeiras (necessárias à execução)”, explica Baltoré.

O projeto básico, esclarece, envolve as ampliações do terminal de passageiros e do estacionamento. No caso do terminal, ele passará a comportar um fluxo de oito milhões de pessoas/ano (atualmente, são registradas cerca de três milhões de pessoas/ano). E o estacionamento terá espaço para quatro mil carros, multiplicando as quase 900 vagas existentes hoje.

A reforma vem sanar o problema do “congestionamento” de passageiros, principalmente, nos chamados horários de pico: da meia-noite às três horas da madrugada e das 11h30min às 15h30min, destaca Sérgio Baltoré. Para o projeto básico, “que vai apontar os custos de cada obra, dentro do projeto maior que é o terminal (de passageiros)”, esclarece, o Aeroporto Internacional Pinto Martins tem R$ 2,8 milhões garantidos pela Infraero.

Além desses recursos, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) já toca a construção da nova torre de comando - que deve ter 40 metros de altura e ser concluída em 2010. Também o novo Terminal de Cargas (Teca) foi reformulado com dinheiro do PAC e passa a operar com até sete aeronaves cargueiras. “O Teca já está concluído. Faltam alguns ajustes com a Receita Federal para a gente poder alfandegar”, diz o superintendente local da Infraero.

Fonte: O Povo - Foto: Natinho Rodrigues

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