Documentário em quatro episódios, disponibilizada de uma só vez a partir desta sexta-feira (31), aborda também as causas, as investigações e o que mudou na aviação após a tragédia
Série Globoplay conta história do acidente com a Air France, que mudou a história da aviação (Imagem: Divulgação) |
A médica Bianca Pires Cotta vivia um dos melhores momentos de sua vida no começo de 2009. Havia se formado em dezembro do ano anterior e no mês seguinte passou num concurso para residência em Dermatologia. No fim de maio se casou com Carlos Eduardo. No dia seguinte à cerimônia — na qual o noivo registrou em vídeo uma cena em que dizia estar tenso, porém feliz —, o casal embarcou para viagem de lua de mel no voo 447, da Air France, que deixou o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, mas nunca chegou ao seu destino, o Aeroporto Charles de Gaulle, em Paris. Cerca de quatro horas depois, a aeronave caiu no mar, a 820km do arquipélago de Fernando de Noronha, com 228 pessoas: 126 homens, 82 mulheres, sete crianças e um bebê, além de 12 tripulantes. Ninguém sobreviveu.
A tragédia completa 15 anos nesta sexta-feira, 31, e é recontada na série original Globoplay "Rio-Paris - A tragédia do voo 447", cujos quatro episódios serão disponibilizados de uma única vez na plataforma, na mesma data. A produção, a cargo do jornalismo da Globo, reconstitui ponto a ponto o acidente, aborda também as causas, as investigações e o que mudou na aviação depois do desastre.
As imagens são costuradas por relatos dos familiares das vítimas que aceitaram falar e contar como conseguiram superar as perdas e conviver com o luto. No primeiro episódio e engenheiro e professor titular da UFRJ, Renato Machado Cotta, pai de Bianca e sogro de Carlos Eduardo, mortos no acidente,conta que durante os quatro meses que se seguiram não conseguia trabalhar.
Via Geraldo Ribeiro (Extra)
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