Em seguida, o órgão de investigação aponta os aspectos psicológicos, que correspondem a 31% dos acidentes.
Helicóptero Robinson R44 II (Foto: Reprodução/ Instagram) |
Nesta categoria, estão englobados indisciplina de voo, problemas na manutenção da aeronave, julgamento de pilotagem, aplicação de comandos, supervisão gerencial e planejamento de voo, entre outros pontos considerados responsáveis por 47,7% das ocorrências.
Em seguida, o Cenipa aponta os aspectos psicológicos, que correspondem a 31% dos acidentes. Neste ponto, estão incluídas questões como o processo de decisão do piloto, atitude frente a emergências, capacitação, treinamento, organização e percepção. As questões que envolvem o ambiente de operação, como mau tempo, totalizam 9%.
Outros problemas como emergências médicas, infraestrutura e outros totalizaram 5% das ocorrências.
Nesta sexta-feira, foram localizados os destroços do helicóptero que estava desaparecido desde o dia 31 de dezembro de 2023. As causas do acidente ainda serão esclarecidas pelo Cenipa, que faz a investigação não para buscar culpados, mas sim para melhorar a segurança do sistema aéreo e evitar que erros semelhantes voltem a acontecer.
A aeronave decolou do Aeroporto Campo de Marte, na capital paulista, com um grupo que viajava para passar o Réveillon em Ilhabela. Foram 12 dias de buscas até a localização do aparelho.
A aeronave que caiu no litoral de São Paulo era do modelo Robinson 44, conhecido como R-44. O helicóptero custa cerca de R$ 3 milhões em sua versão inicial, e é fabricado pela norte-americana Robinson Helicopter.
O helicóptero monomotor a pistão de pequeno porte foi projetado para transporte executivo, de passeio e de turismo, coberturas jornalísticas e operações agrícolas, como no caso do acidente no Maranhão. A aeronave tem capacidade para transportar um piloto e três passageiros.
Segundo o Cenipa, 65 acidentes já foram registrados com o modelo no Brasil, sendo 29 mortes relacionadas aos acidentes e 11 aeronaves completamente destruídas. 70% das ocorrências foram por fatores operacionais, 27% devido a fatores humanos e 3% por outros motivos.
Ainda de acordo com o órgão investigador, 21 acidentes aconteceram por perda de controle em voo, 12 por colisão com obstáculos durante pouso e decolagem e oito por falha de motor em voo.
Via O Globo
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