Três integrantes de uma equipe de xadrez que viajaram de Belo Horizonte (MG) a Altinópolis (333 km de São Paulo) para uma competição procuraram a polícia no último domingo (19) depois de não conseguirem embarcar em um avião da Azul Linhas Aéreas para voltar para suas casas.
De acordo com o registro policial, a assistente de vendas Priscila Melo Cândido, 21, o oficial geral Davi de Sousa Lopes, 36, e o analista de sistemas Crisolon Terto Vilas Boas, 54, chegaram a Ribeirão Preto (313 km de São Paulo) em um voo da Azul na sexta-feira.
No entanto após o check-in os integrantes da equipe de xadrez foram até a sala de embarque e foram comunicados pelo comandante da aeronave que, por normas da empresa, eles não poderiam viajar naquele voo.
A Azul informou que apenas uma pessoa com deficiência visual poderia viajar em um avião --e essa pessoa já estava na aeronave.
Os três enxadristas disseram ainda à polícia que essa foi a primeira vez que sofreram tal impedimento.
O gerente da Azul Rodrigo de Campos Medeiros, 35, disse à polícia que, até tomar conhecimento dos fatos, o avião já havia decolado do aeroporto Leite Lopes --ainda conforme o relato policial.
Ainda de acordo com a polícia, a empresa acomodou os passageiros em um hotel e eles viajariam nesta segunda-feira (20).
Fonte: jornal Folha de S.Paulo
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