quarta-feira, 27 de julho de 2011

Morrem 2 dos sobreviventes de acidente aéreo no Marrocos

O número de mortos após a queda de um avião nesta terça-feira perto de Guelmim, no sul do Marrocos, foi elevado para 80, depois que dois dos três sobreviventes morreram nas últimas horas, informaram à Agência Efe fontes de hospitais.

O último morto, um civil filho de um oficial das Forças Armadas marroquinas, perdeu a vida nesta quarta-feira no Hospital Militar de Rabat, onde tinha sido internado depois do acidente, disseram à Efe fontes do hospital.

O segundo sobrevivente, soldado do Exército marroquino, morreu nesta terça-feira à noite, no quinto hospital militar da cidade de Guelmim, situado próximo ao Saara Ocidental, por conta de graves ferimentos na cabeça e de queimaduras em diferentes partes de seu corpo, segundo fontes médicas da cidade.

Um responsável do centro médico militar de Guelmim, que pediu anonimato, informou nesta quarta-feira à Efe que resta um único sobrevivente do acidente, um soldado de cerca de 30 anos que permanece internado na UTI do hospital.

Nesta terça-feira, um comunicado do Exército marroquino anunciou que um total de 78 pessoas, entre militares e civis, morreram no acidente e que três passageiros ficaram feridos, e especificou que as vítimas são membros das Forças Armadas Marroquinas mais 12 de seus familiares.

Homens carregam uma vítima do acidente para longe dos restos do avião, que bateu em uma montanha

Outras fontes disseram que o número total de passageiros era 80 e não 81, um erro atribuído ao fato de não terem contabilizado o ferido levado a Rabat.

O avião perdeu visibilidade quando se aproximava ao aeroporto da cidade e se chocou contra uma montanha devido ao denso nevoeiro que envolvia a região de Guelmim no momento do acidente, segundo disseram à Efe fontes do Governo provincial local.

Segundo vários a imprensa local, os militares se dirigiam a Kenitra para participar das cerimônias da Festa do Trono, no dia 31 de julho, e para que vários dos soldados, recém-graduados, apresentassem ao rei Mohamed VI seu juramento de lealdade.

Fonte: EFE via Terra - Foto: AFP

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