terça-feira, 26 de julho de 2011

Número de mortos em queda de avião militar no Marrocos sobe a 80

Aeronave de transporte chocou-se contra montanha em Guelmin, no sul.

Tempo ruim procovou o acidente, segundo os militares.


Oitenta pessoas morreram nesta terça-feira (26) na queda de um avião de transporte militar devido ao mau tempo perto de Guelmim, no sul do Marrocos, segundo comunicado das Forças Armadas.

O avião Lockheed RC-130H Hercules, prefixo CNA-OQ, da Royal Moroccan Air Force, se chocou contra uma montanha perto de Guelmin, uma cidade conhecida como "a porta do deserto" e situada 830 km ao sul de Rabat, a capital.

Em um registro anterior, o Exército marroquino havia dito que 78 pessoas tinham morrido e três estavam feridas. Mas uma fonte médica declarou depois que dois feridos estavam mortos e que o terceiro tinha sido registrado por engano.

A aeronave se acidentou às 10h GMT (7h00 de Brasília), a 10 km a nordeste de Guelmin, segundo o comunicado, que acrescenta que o acidente foi registrado "devido às más condições meteorológicas".


O avião fazia a ligação "Agadir (sul)-Laayoune-Dakhla (Saara Ocidental)", levando a bordo em sua maioria militares e cerca de dez civis, que seriam parentes dos militares.

Uma fonte local indicou que uma investigação foi aberta para determinar as causas exatas do acidente.

Concebido nos anos 1950, o Lockheed C-130 Hércules é um avião de transporte militar americano ainda muito utilizado em diversos países.

"É um avião militar utilizado para o transporte de tropas, e também de suas famílias. Ele é muito utilizado no Saara", segundo uma autoridade marroquina.

Este é o mais grave acidente aéreo já registrado no Marrocos. Em dezembro de 2001, um avião bimotor do tipo "Descender" da Polícia Militar desapareceu no sul do país levando a bordo pelo menos cinco pessoas, incluindo os dois pilotos.

Guelmin é uma cidade importante por suas atividades econômicas e turísticas, principalmente no âmbito do ecoturismo.

Fontes: G1 (com agências internacionais) / ASN / gulfnews.com / Daily Mail - Imagem: AFP/Getty/Reuters


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