



Fonte: MSN Tecnologia via Marilucia (dihitt.com.br)
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Um dos dois pacotes-bomba enviados aos Estados Unidos e interceptados na última sexta-feira em aviões de carga, também viajou em dois voos comerciais antes de ser identificado. A informação é de um porta-voz da companhia aérea Qatar Airways e foi divulgada, neste domingo, pela rede americana CNN.
Trata-se do pacote que foi detectado em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A companhia Qatar Airways tem voos de passageiros diários do Iêmen e também costuma embarcar pacotes de serviços de mensagem.
O porta-voz não especificou em quais voos o pacote com explosivos teria sido transportado, nem quantos passageiros viajaram com a bomba, que estava escondida no cartucho de tinta de uma impressora.
Suspeitos
Segundo a a rede CNN, investigadores americanos acreditam que o especialista em bomba e militante da Al Qaeda, Hassan al-Asiri, de 28 anos, estaria ligado à tentativa de ataque da última sexta-feira. Acredita-se que Al-Asiri esteja no Iêmen e que ele também tenha confeccionado a bomba para o atentado frustrado, do Natal de 2009, em um voo entre Amsterdã, na Holanda, e Detroit, nos Estados Unidos.
Uma estudante de Engenharia, que havia sido detida no Iêmen junto com sua mãe sob suspeita de envolvimento na tentativa de ataque da última sexta, foi liberada neste domingo. Ela foi identificada como Hanan Al-Samaui, de 22 anos.
Histórico
Na última sexta-feira, autoridades interceptaram dois pacotes com explosivos. Eles haviam sido enviados do Iêmen com destino a sinagogas na área de Chicago, nos Estados Unidos. Um deles foi interceptado e descoberto ainda na segunda escala, em Dubai, num avião da FedEx e o outro somente no aeroporto de East Midlands, no Reino Unido, numa aeronave da UPS (United Parcel Service). Ambas são empresas globais de logística.
Fonte: Veja.com (com agências EFE e France-Presse) - Foto: Karim Sahib/AFP
A ISS há 10 anos e hoje
Da Terra, há pouco para ver, mas de perto o local ganha uma forma mais complexa: um casco brilhante de tubos interligados e treliças de metal sustentadas por gigantescos painéis em forma de asas. Com o espaço interno de uma casa de cinco dormitórios, ali se encontram os ambientes de convivência mais extremos que já se construiu. O que parece uma estrela nos céus é o reflexo da luz solar na Estação Espacial Internacional (ISS).
Na próxima semana, a Nasa comemorará dez anos de vida no maior veículo espacial orbital já construído (os primeiros residentes chegaram em 2 de novembro de 2000), mas pouco menos de 200 pessoas conheceram a vida a bordo dele. "Mal consigo acreditar no que vi", diz Piers Sellers, astronauta da mais recente missão à estação. "Toda hora ela volta nos meus sonhos."
As filmagens de astronautas dando cambalhotas e caçando comida pelo ar faz parecer que a estação espacial está flutuando, livre da influência da gravidade. Nada poderia estar mais errado. O posto avançado orbital - todas suas 450 toneladas - está caindo na Terra e se espatifaria nela se não estivesse se movendo com velocidade para manter uma curva suave em torno do planeta.
A viagem
Chegar à estação espacial leva dois dias. A estação voa a uma altitude de 354 quilômetros (mais de 30 vezes a altitude de um avião, a uma velocidade de 27,5 mil km/h). O ônibus se aproxima da estação por baixo e dá um cambalhota para trás. A tripulação tira fotos, que são examinadas em busca de rachaduras e furos - danos provocaram a destruição do ônibus Columbia em 2003.
A cautela se justifica pelos valores: US$ 1,7 bilhão para um ônibus espacial e US$ 100 bilhões para a estação. "Você vê aqueles rostos pálidos excitados por nos ver. Às vezes, passaram-se meses desde a última vez que viram alguém de fora", diz Sellers.
O espaço
Ao todo, o espaço vital na estação é o equivalente a uma vez e meia o de um Boeing 747. Instalações de armazenamento, laboratórios e salas se projetam desse tubo para dar aos astronautas espaços para fazerem suas tarefas, experiências e operar os dois braços robóticos da estação. Aparafusada na estação está uma enorme estrutura com 16 painéis solares para fornecer energia elétrica.
A estação tem uma tripulação de seis pessoas. Há uma arte sutil em se movimentar sem se chocar com tudo, arrancando computadores, equipamentos e outros objetos presos por almofadas de velcro. A higiene pessoal é obrigatória, mas as condições de falta de gravidade tornam o banho uma coisa delicada. Gotículas de água pode causar sufocamento se forem inaladas e podem provocar curto-circuito em equipamentos, por isso muitos usam lenços úmidos.
Sabe-se de tripulações exclusivamente masculinas que se despiam e se esfregavam em massa. Lavar o cabelo é espinhoso. Os homens recebem cortes de cabelo escovinha antes de uma missão. Mesmo Sunita Williams, que passou 195 dias na estação - um recorde feminino -, teve seu cabelo preto cortado. "Lavar era demorado", diz ela.
Usar o vaso sanitário também exigia uma certa prática, mas isso ficou menos traumático depois do redesenho que substituiu sacos plásticos por um vaso com sistema de sucção, como os usados em aviões. A urina dos astronautas é reciclada para consumo.
A rotina
A estação espacial leva uma hora e meia para circundar o planeta - são 16 voltas por dia. Um esquema de janelas vedadas e horários para dormir é imposto pelos controladores da missão. As tripulações são despertadas por música acionada pela Nasa. Cada dia, a trilha é dedicada a um astronauta e escolhida por sua esposa ou algum colega.
Fonte: O Estado de S.Paulo - Tradução: Celso Paciornik - Fotomontagem: N. Atkinson
Uma pirocumulonimbus combina fumaça e fogo com as características de uma tempestade violenta. Poluentes dessas tempestades são canalizados até a estratosfera - Imagem: Naval Research Lab/Mike Fromm
Adicione fumaça e fogo a essa mistura e você terá uma pirocumulonimbus, um verdadeiro dragão das nuvens, capaz de cuspir fogo, gerando uma tempestade explosiva realmente criada pela fumaça e pelo calor do fogo, capaz de devastar milhares de hectares.
E, nesse processo, a tempestade de pirocumulonimbus vai criar um funil que, como uma chaminé, levará sua fumaça até a estratosfera da Terra, com efeitos adversos duradouros.
Nuvem dragão
Estudando esses dragões das nuvens, que cospem o fogo que as gera para áreas enormes, os cientistas agora acreditam que estas tempestades intensas podem ser a fonte do que anteriormente se acreditava serem partículas vulcânicas arremessadas até a estratosfera.
Eles também sugerem que as pirocumulonimbus aparecem com mais frequência do que se pensava, e afirmam que elas são responsáveis por um grande volume dos poluentes aprisionados na atmosfera superior da Terra.
"Um pirocumulonimbus individualmente pode injetar partículas na baixa estratosfera em altitudes de até 16 km," afirma o Dr. Glenn K. Yue, um cientista atmosférico do Centro de Pesquisas Langley, da NASA.
Yue é um dos oito autores de um artigo sobre pirocumulonimbus, publicado no Boletim da Sociedade Meteorológica Americana, intitulado "A História Não Contada das Pirocumulonimbus".
Nuvem vulcânica
O artigo reavalia dados anteriores para concluir que muitos eventos de poluição na estratosfera têm sido erroneamente atribuídos a partículas de erupções vulcânicas.
Três "fenômenos de nuvens misteriosas" foram citados como exemplos que foram na verdade o resultado de tempestades pirocumulonimbus, incluindo um inicialmente atribuído à erupção de 1991 do Monte Pinatubo, nas Filipinas.
A coluna de fumaça que se pensava ter sido criada pelo Pinatubo foi, concluem eles, de uma tempestade pirocumulonimbus no Canadá.
Imagem real de uma pirocumulonimbus registrada no dia 19 de Junho de 1991 em Quebec, no Canadá - Imagem: Fromm et al.
Uma razão para essa interpretação errônea, diz Yue, é que os cientistas acreditavam que nenhum fenômeno natural teria tanta energia quanto uma erupção vulcânica para penetrar a "tropopausa" da Terra em um período tão curto de tempo. A tropopausa é a barreira entre a atmosfera baixa e a estratosfera.
Chuva de fogo
Yue e seus colegas reavaliaram dados do instrumento SAGE II, a bordo do Earth Radiation Budget Satellite satélite. O SAGE II foi lançado em 1984 e desativado em 2005.
"Nosso trabalho também mostra que as pirocumulonimbus acontecem com mais frequência do que as pessoas imaginam," acrescenta Yue. Em 2002, por exemplo, vários instrumentos de sensoriamento detectaram 17 eventos distintos de pirocumulonimbus apenas na América do Norte.
Os seres humanos têm sido responsáveis por muitas tempestades pirocumulonimbus, diz Mike Fromm, primeiro autor do artigo.
O pior incêndio da história do Colorado foi iniciado por um funcionário do serviço florestal "e dentro de 24 horas houve uma tempestade pirocumulonimbus," diz Fromm, um meteorologista do Laboratório de Pesquisas Navais em Washington.
Impulsionado pela tempestade que que ele próprio gerou, o incêndio de 2002 destruiu 138.000 acres (558,5 quilômetros quadrados) em quatro municípios, deslocou mais de 5.000 pessoas de suas casas e causou seis mortes.
Se as ações humanas influenciam a atividade das pirocumulonimbus o suficiente para afetar significativamente o clima global é uma questão em aberto. Acredita-se que a atividade humana cause o aquecimento global, que aumenta o número de incêndios florestais.
"É uma história convincente. Mas não sabemos o bastante para dizer se há provas suficientes disso," diz Fromm.
Bibliografia:
The Untold Story of Pirocumulonimbus
Michael Fromm, Daniel T. Lindsey, René Servranckx, Glenn Yue, Thomas Trickl, Robert Sica, Paul Doucet, Sophie Godin-Beekmann
Bulletin of the American Meteorological Society
Vol.: 91, Issue 9
DOI: 10.1175/2010BAMS3004.1
Fonte: Michael Finneran (NASA) via Site Inovação Tecnológica
No Aeroporto Internacional do Galeão (RJ), a Infraero disponibilizou, no Terminal de Passageiros 1, nove balcões de check-in adaptados para usuários cadeirantes (foto acima). Os balcões são identificados com um adesivo e possuem uma mesa retrátil que, quando acionada, fica na altura do passageiro que utiliza cadeira de rodas.
O superintendente do Galeão, André Luis Marques, classificou a ação como um ato de suma importância na relação do aeroporto com os passageiros. "O aeroporto, adaptando-se a essas necessidades, torna-se habilitado para qualquer evento e para atender com maior nível de conforto os passageiros e usuários", afirmou André Luis.
As novas instalações atendem todas as empresas aéreas do Terminal 1, que compartilham os balcões de check-in. A intenção é de que mais equipamentos como esses sejam instalados no Terminal de Passageiros 2.
Fonte: Mercado & Eventos - Foto: Infraero
Ilustração do asteroide de Chicxulub, que teria preciptado o fim dos dinossauros
Cientistas espaciais e ex-astronautas de diversos países estão pedindo um aumento na cooperação internacional para ajudar a evitara a ameaça de um asteroide chocando-se com a Terra.
O ex-astronauta da Nasa Thomas D. Jones disse que já existe tecnologia para evitar que uma rocha gigante atinja a Terra, mas que a implementar um plano de defesa requer que os países trabalhem juntos.
Jones faz parte de um grupo que se reuniu no centro de operações da Agência Espacial Europeia (ESA), na Alemanha, para pressionar agências espaciais de todo mundo a formar um grupo para tratar do problema, dentro das Nações Unidas.
A Nasa rastreia cerca de 7.000 objetos próximo da Terra que têm alguns metros de diâmetro. Desses, 1.111 são "potencialmente perigosos".
No dia 12 de outubro, um pequeno asteroide, 2010 TD54, passou entre a Terra e a Lua. Com tamanho estimado entre 5 metros e 10 metros de diâmetro, em seu momento de maior aproximação de nosso planeta o asteroide chegou a 45.000 km sobre Cingapura. O risco de colisão foi considerado zero.
Atualmente, de todos os asteroides monitorados, apenas um, 2007 VK184, atinge um grau acima de zero na Escala Torino, criada para medir riscos de colisão.
Ele está no primeiro grau da escala, definido como "cálculos atuais mostram que a chance de colisão é extremamente baixa, sem causa para atenção ou preocupação do público".
O asteroide fará quatro passagens próximas da Terra entre 2048 e 2057. O maior risco de colisão, de 0,03%, está em 2048. Seu diâmetro é de 130 metros.
Fonte: Carlos Orsi (estadão.com.br com Associated Press) - Imagem: Divulgação/JPL-Nasa
Esta nova roupa parecida com a malha do Homem Aranha pode não ser muito fashion, mas deverá ajudar a manter os ossos dos astronautas intactos durante missões longas.
Testes com o protótipo do traje, que está sendo desenvolvido por uma equipe do Laboratório Homem-Veículo do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), nos Estados Unidos, mostram que simula os efeitos da gravidade no corpo humano, o que poderá resolver um dos maiores obstáculos ao futuro das viagens espaciais. A informação é do site Popsci.
Astronautas perdem de 1% a 2% da massa dos ossos a cada mês que ficam no espaço. Nas missões Gemini, regimes de exercícios de condicionamento foram usados para tornar mais lenta essa perda óssea.
Mas um estudo da Nasa revelou que, mesmo assim, membros da tripulação da ISS (Estação Espacial Internacional) perderam até 2,7% da parte interna dos ossos e 1,7% do osso do quadril por mês.
Se os membros da tripulação perderem essa quantidade de osso depois de quatro a seis meses no espaço, astronautas em viagem a Marte – missões que podem levar vários anos – poderiam perder massa óssea suficiente para ter fraturas durante as tarefas na superfície do planeta vermelho.
Com estribos em volta do pé, o traje espacial é muito curto de propósito para que fique esticado ao ser colocado, puxando os ombros do astronauta na direção do pé.
Em condições normais de gravidade na Terra, as pernas do ser humano suportam mais peso do que o tronco. Como a parte de baixo do traje esticam mais do que a região do tronco, as pernas do astronauta ficam sujeitas a uma força maior, imitando os efeitos da gravidade na Terra.
O teste do protótipo foi realizado em voos parabólicos que criaram breves períodos de gravidade zero. Os resultados mostraram que o traje imitou com sucesso a força da gravidade sobre o tronco e as coxas, mas não exerceu força suficiente na parte inferior das pernas.
Agora, os pesquisadores vão melhorá-lo para resolver esse problema. Eles também pretendem testar o traje para ver como se comporta à noite.
Voluntários que o testaram nos voos disseram que ele é confortável e não restringiu muito os movimentos, o que significa que os membros da tripulação poderão usá-lo para trabalhar e se exercitar.
Fonte: R7 - Foto: Reprodução
Imagem divulgada pela polícia de Dubai mostra o que seria a impressora e o circuito elétrico
A polícia iemenita prendeu neste sábado (30) em Sanaa a mulher suspeita de ter enviado aos Estados Unidos dois pacotes com material explosivo, informaram à Agência EFE fontes dos serviços de segurança.
A prisão foi divulgada pouco depois que o presidente iemenita, Ali Abdala Saleh, anunciou que a casa da suspeita estava cercada e sua detenção devia acontecer nas próximas horas. O governante não informou a identidade da mulher, mas disse que foi descoberta pelos serviços de inteligência americanos, que a identificaram graças ao chip de um telefone celular encontrado na bomba interceptada no Reino Unido.
Nesta sexta-feira foram localizados e desativados dois pacotes-bomba em aviões de carga, um no aeroporto britânico de East Midlands, a bordo de um avião da empresa UPS, e o segundo em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, em um contêiner da companhia FedEx, a bordo de outro avião.
O destino das bombas eram duas sinagogas de Chicago, nos Estados Unidos. Anteriormente, fontes da segurança do aeroporto de Sanaa tinham indicado à Agência EFE que, aparentemente, os pacotes teriam sigo entregues por duas mulheres.
Tanto autoridades dos Estados Unidos com dos Emirados Árabes apontaram que a Al Qaeda está por trás do atentado fracassado.
Fonte: EFE via G1 - Foto: AP
Um alto funcionário do Ministério do Interior do Iêmen disse à Agência Efe que agentes da Polícia do país foram ao escritório da FedEx na capital do país para efetuar o fechamento após as primeiras investigações sobre os pacotes.
Além disso, explicou que o escritório da UPS também seria fechado, mas não deu detalhes sobre as causas.
Segundo fontes de segurança do aeroporto internacional de Sanaa, as companhias estão em funcionamento, mas receberam indicações de não aceitar pacotes.
As mesmas fontes indicaram que, aparentemente, as bombas foram entregues por duas mulheres e deviam ser enviadas a sinagogas em Chicago, nos Estados Unidos.
Na bomba descoberta em Dubai foi encontrada a mesma substância explosiva utilizada por um cidadão nigeriano vinculado à Al Qaeda, Umar Farouk Abdulmutallab, no atentado fracassado contra um avião em Detroit, também nos EUA, no Natal de 2009.
Aparentemente, Abdulmutallab viajou ao Iêmen entes do ataque para receber treinamento e conseguir o explosivo.
Fonte: EFE via Terra - Foto: Mohammad Huwais/AFP
O ex-presidente dos Estados Unidos George W. Bush mandou a Força Aérea derrubar qualquer avião sequestrado depois que as primeiras aeronaves de passageiros atingiram o World Trade Center, em Nova York, no dia 11 de setembro de 2001.
A revelação, parte das memórias do ex-presidente que serão publicadas no livro Decision Points (Pontos de Decisão), em novembro, vazou nesta sexta-feira (29), de acordo com o jornal britânico The Guardian.
Segundo o diário, Bush inicialmente pensou que o voo United Airlines 93, que havia sido sequestrado e caiu na Pensilvânia, fora abatido por caças da Força Aérea. Somente mais tarde o presidente soube que passageiros invadiram a cabine tomada pelos terroristas, que então derrubaram a aeronave.
De acordo com o Guardian, o livro de memórias de Bush começa com uma pergunta do presidente a si mesmo, sobre seus conhecidos problemas com bebida.
- Era uma questão simples: você consegue lembrar do último dia em que não bebeu?
Decision Points também aborda outras questões polêmicas, como a recusa de Bush em permitir pesquisas científicas com células tronco - posição reforçada após um encontro do ex-presidente com o papa João Paulo 2º.
Segundo uma fonte citada pelo site Drudge Report, o livro não traz críticas ao atual presidente, Barack Obama.
- Você vai encontrar um presidente [Bush] forte, amante da vida, e em paz com as decisões que tomou.
Fonte: R7 - Foto: Scott M. Lieberman/19.10.2010/AP
Pelo menos uma das bombas postais enviadas aos Estados Unidos poderia ter explodido e derrubado um avião de carga se não tivesse sido descoberta, disse uma autoridade britânica neste sábado, 30, ao mesmo tempo em que investigadores caçam terroristas no Iêmen.
Os resultados da investigação preliminar britânica faz aumentar a gravidade da conspiração que, segundo os investigadores, traz as marcas da Al-Qaeda.
Investigadores americanos disseram que as bombas postais encontradas nos Emirados Árabes Unidos e na Inglaterra tinham como destino duas sinagogas de Chicago. A secretária do Interior britânico, Theresa May, disse que o avião que transportava o pacote a partir do Iêmen poderia ter sido um alvo, também.
"Não acreditamos que os perpetradores do ataque teriam sabido a localização do dispositivo quando explodisse", declarou ela. "Neste momento, não temos informação de nenhum outro ataque terrorista iminente".
Um segundo pacote foi descoberto em Dubai, onde explosivos em forma de um pó branco foram achados num cartucho de tinta de impressora, disse nota da polícia. O dispositivo estava ligado a um circuito elétrico, e um chip de celular encontrava-se escondido na impressora, diz a nota.
Ambas as bombas continham o explosivo industrial PETN, a mesmo produto químico usado na tentativa fracassada de ataque a um avião com destino a Detroit, no Natal. A Al-Qaeda do Iêmen assumiu responsabilidade.
As bombas tinham sido armadas para serem ativadas por telefone celular e timer, mas investigadores não encontraram nenhum desses dispositivos, disse a deputada americana Jane Harman, membro do comitê de Segurança Interna da Câmara.
Fonte: Associated Press via Estadão
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A tentativa de atentado em um avião que ia de Amsterdã para Detroit, no Natal, trouxe à luz uma ameaça que já era conhecida pelas agências de inteligência americanas: o Iêmen. Mesmo antes de as autoridades americanas conseguirem frustrar o atentado no Natal, cujo autor tem ligações o Iêmen, o país do Oriente Médio já estava na agenda antiterrorista dos Estados Unidos.
No dia 25 de dezembro de 2009, o nigeriano Faruk Abdulmutallab, de 23 anos, foi detido por autoridades acusados de tentar realizar um atentado em um voo que ia de Amsterdã a Detroit. Abdulmutallab foi recrutado pela rede terrorista Al-Qaeda em Londres, mas passou um período no Iêmen, onde se tornou fiel seguidor do islã e recebeu treinamento, ao ter contato com o clérigo Anwar al-Awlaki, simpatizante da Al-Qaeda. O clérigo já foi imã em uma mesquita da Virgínia e hoje vive no Iêmen, após ter passado um período na cadeia.
O mesmo clérigo teve relação com um incidente anterior, em novembro de 2009, quando o major psiquiatra Nidal Malik Hasam abriu fogo e matou 13 pessoas no quartel de Fort Hood, no Texas. Segundo o FBI, Hasam, muçulmano de família palestina, foi escrutinizado por uma força-tarefa antiterrorismo por causa de uma série de e-mails que ele trocou com Al-Awlaki.
Nesta sexta-feira, pacotes suspeitos encontrados em dois aviões que iam do Iêmen para os Estados Unidos levaram EUA, Reino Unido e Oriente Médio a lançarem alertas de segurança.
Braço
No Iêmen, o braço da Al-Qaeda, conhecido como Al-Qaeda da Península Arábica, é considerado atualmente uma das principais fontes de propaganda e recrutamento da rede terrorista. Autoridades creem que sejam cerca de 300 membros, compostos por jihadistas veteranos do Iraque e Afeganistão, além de militantes da Arábia Saudita e Somália.
O governo iemenita tem aumentado suas operações antiterroristas com ajuda militar e de inteligência dos Estados Unidos.
Dentre os objetivos do grupo no Iêmen, local de nascimento do pai de Osama bin Laden, está o de atacar ocidentais e derrubar a família real saudita, aliada dos EUA. Seu líder, Nasir al-Wahashy, aconselha militantes a lançar ataques mais simples, com bombas improvisadas.
O pior ataque de autoria do grupo ocorreu um ano antes do 11 de Setembro, quando a Al-Qaeda da Península Arábica deixou 17 mortos ao atacar navio de guerra americano USS Cole, no porto de Áden.
Fonte: iG