Situação se agravou após ameaça de cancelamento de vôos.
Empresa não tem reserva para pagar combustíveis.
A ameaça da falência iminente da companhia aérea italiana Alitalia fez, neste sábado (13), com que o governo convocasse emergencialmente os quatro principais sindicatos do setor para buscar uma solução para a suspensão brusca das negociações com os possíveis compradores da empresa.
A notícia foi confirmada pelo presidente Silvio Berlusconi, que explicou que a reunião com os sindicatos nacionais CGIL, CISL e UIL, e o de transportes UGL, começará por volta das 21h (16h em Brasília).
O ministro do Trabalho, Maurizio Sacconi, afirmou em entrevista na televisão que são "horas dramáticas" para o futuro da Alitalia, "já que a falência se aproxima", mas mostrou confiança com a possibilidade de um acordo "na última hora" dos sindicatos com os futuros compradores.
A situação da empresa se agravou depois que o comissário extraordinário da Alitalia, Augusto Fantozzi, afirmou que "existe o risco de que seja necessário cancelar vôos devido às dificuldades de abastecimento de combustíveis", diante da situação econômica da companhia aérea.
O comissário disse isso em uma nota após a reunião com os representantes das nove centrais sindicais da Alitalia, convocadas neste sábado, depois que na sexta-feira (12) foram interrompidas as negociações com os possíveis compradores da empresa.
Segundo fontes sindicais, a companhia de hidrocarbonetos ENI pediu que os próximos abastecimentos de combustíveis sejam pagos em dinheiro. No entanto, os fundos da companhia aérea, que perde cerca de 3,5 milhões de euros ao dia, segundo os últimos resultados semestrais, estão praticamente zerados.
O comissário extraordinário, nomeado pelo Governo para tramitar a reestruturação da Alitalia, anunciou que, a partir de segunda-feira, deixarão de trabalhar temporariamente - embora uma parte do salário seja garantido por uma espécie de fundos de compensação salarial- as tripulações dos 34 aviões.
A última reorganização já tinha estipulado que essas aeronaves não decolariam.
Fonte: EFE
Empresa não tem reserva para pagar combustíveis.
A ameaça da falência iminente da companhia aérea italiana Alitalia fez, neste sábado (13), com que o governo convocasse emergencialmente os quatro principais sindicatos do setor para buscar uma solução para a suspensão brusca das negociações com os possíveis compradores da empresa.
A notícia foi confirmada pelo presidente Silvio Berlusconi, que explicou que a reunião com os sindicatos nacionais CGIL, CISL e UIL, e o de transportes UGL, começará por volta das 21h (16h em Brasília).
O ministro do Trabalho, Maurizio Sacconi, afirmou em entrevista na televisão que são "horas dramáticas" para o futuro da Alitalia, "já que a falência se aproxima", mas mostrou confiança com a possibilidade de um acordo "na última hora" dos sindicatos com os futuros compradores.
A situação da empresa se agravou depois que o comissário extraordinário da Alitalia, Augusto Fantozzi, afirmou que "existe o risco de que seja necessário cancelar vôos devido às dificuldades de abastecimento de combustíveis", diante da situação econômica da companhia aérea.
O comissário disse isso em uma nota após a reunião com os representantes das nove centrais sindicais da Alitalia, convocadas neste sábado, depois que na sexta-feira (12) foram interrompidas as negociações com os possíveis compradores da empresa.
Segundo fontes sindicais, a companhia de hidrocarbonetos ENI pediu que os próximos abastecimentos de combustíveis sejam pagos em dinheiro. No entanto, os fundos da companhia aérea, que perde cerca de 3,5 milhões de euros ao dia, segundo os últimos resultados semestrais, estão praticamente zerados.
O comissário extraordinário, nomeado pelo Governo para tramitar a reestruturação da Alitalia, anunciou que, a partir de segunda-feira, deixarão de trabalhar temporariamente - embora uma parte do salário seja garantido por uma espécie de fundos de compensação salarial- as tripulações dos 34 aviões.
A última reorganização já tinha estipulado que essas aeronaves não decolariam.
Fonte: EFE
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