A Airbus anunciou nesta quarta-feira que pretende entregar mais de 470 aviões este ano e que comunicará "medidas adicionais" ao plano de ajuste "Power8" para enfrentar a queda do dólar em relação ao euro.
Em entrevista coletiva, o presidente da Airbus, Tom Enders, explicou que a companhia está discutindo medidas adicionais ao "Power8", anunciado no fim de fevereiro de 2007 e que previa um corte de 10 mil funcionários na Europa.
Enders especificou que não há planos para cortes adicionais em 2008. Ele não adiantou em que consistirão as novas medidas, além de insistir em que é preciso "resistir" ao impacto da desvalorização da moeda americana frente à moeda única européia.
O diretor-geral, Fabrice Brégier, informou que deve haver uma decisão após o fim deste mês. Ao ser questionado sobre os possíveis conteúdos do plano, lembrou que a matriz Eads fixou o objetivo de ter 20% de seu elenco fora da Europa.
Brégier pareceu convencido de que é possível conseguir um reequilíbrio da atividade da Airbus "sem destruir o emprego na Europa".
Ele comentou que uma parte desse reequilíbrio poderia vir com a criação de uma montadora nos Estados Unidos, caso o fabricante europeu ganhe no país um contrato para aviões-tanque do Exército com a Northrop Grumman.
A fábrica, que estaria localizada no Alabama, teria um quadro de mil funcionários e se dedicaria, além dos aviões-tanque do contrato, à montagem da versão de carga do Airbus A330. As peças seriam fabricadas na Europa, ressaltou Enders.
O presidente da Airbus disse que o projeto é uma tentativa de enfrentar a cotação do dólar, moeda na qual as aeronaves são vendidas, embora este ainda não seja um risco imediato, já que a companhia tem cobertura financeira da taxa de câmbio até 2010.
Em entrevista coletiva, o presidente da Airbus, Tom Enders, explicou que a companhia está discutindo medidas adicionais ao "Power8", anunciado no fim de fevereiro de 2007 e que previa um corte de 10 mil funcionários na Europa.
Enders especificou que não há planos para cortes adicionais em 2008. Ele não adiantou em que consistirão as novas medidas, além de insistir em que é preciso "resistir" ao impacto da desvalorização da moeda americana frente à moeda única européia.
O diretor-geral, Fabrice Brégier, informou que deve haver uma decisão após o fim deste mês. Ao ser questionado sobre os possíveis conteúdos do plano, lembrou que a matriz Eads fixou o objetivo de ter 20% de seu elenco fora da Europa.
Brégier pareceu convencido de que é possível conseguir um reequilíbrio da atividade da Airbus "sem destruir o emprego na Europa".
Ele comentou que uma parte desse reequilíbrio poderia vir com a criação de uma montadora nos Estados Unidos, caso o fabricante europeu ganhe no país um contrato para aviões-tanque do Exército com a Northrop Grumman.
A fábrica, que estaria localizada no Alabama, teria um quadro de mil funcionários e se dedicaria, além dos aviões-tanque do contrato, à montagem da versão de carga do Airbus A330. As peças seriam fabricadas na Europa, ressaltou Enders.
O presidente da Airbus disse que o projeto é uma tentativa de enfrentar a cotação do dólar, moeda na qual as aeronaves são vendidas, embora este ainda não seja um risco imediato, já que a companhia tem cobertura financeira da taxa de câmbio até 2010.
Enders disse também que o "Power8" "não é apenas um plano de corte", mas um programa para completar a integração da companhia e torná-la mais competitiva.
De acordo com o presidente da companhia, os objetivos do "Power8" de 2007 foram cumpridos. Dos 10 mil cortes na Europa, 3 mil já foram feitos.
Com relação às despesas gerais, a meta de pelo menos 300 milhões de euros foi ultrapassada, com um número próximo dos 500 milhões.
Enders disse que a Airbus tem a intenção de entregar este ano "mais de 470 aviões", depois dos 453 de 2007. Para isso, aumentará as cadeias de produção.
A empresa produzirá 34 unidades do modelo A320 este ano e deve elevar o ritmo de fabricação da família dos A330/A340 para até oito aviões ao mês em 2008 e para dez em 2010.
Com relação ao avião gigante A380, Enders disse que a intenção para este ano é entregar 13 aviões.
Outro objetivo para 2008 é "estabilizar o programa do A350", o futuro avião de capacidade média e longo percurso. Em 2007 a Airbus recebeu pedidos para 290 unidades do A350, que deve entrar em serviço em 2013.
A Airbus também informou hoje que a estimativa final das perdas pelos atrasos na entrega do avião de transporte militar A400M é de cerca de 1,4 bilhão de euros.
A companhia agora pretende cumprir o calendário fixado em novembro para este programa, o que significa que o primeiro vôo do A400M deve acontecer no meio do ano.
A pasta de pedidos do A400M é atualmente de 192 aparelhos. EFE
De acordo com o presidente da companhia, os objetivos do "Power8" de 2007 foram cumpridos. Dos 10 mil cortes na Europa, 3 mil já foram feitos.
Com relação às despesas gerais, a meta de pelo menos 300 milhões de euros foi ultrapassada, com um número próximo dos 500 milhões.
Enders disse que a Airbus tem a intenção de entregar este ano "mais de 470 aviões", depois dos 453 de 2007. Para isso, aumentará as cadeias de produção.
A empresa produzirá 34 unidades do modelo A320 este ano e deve elevar o ritmo de fabricação da família dos A330/A340 para até oito aviões ao mês em 2008 e para dez em 2010.
Com relação ao avião gigante A380, Enders disse que a intenção para este ano é entregar 13 aviões.
Outro objetivo para 2008 é "estabilizar o programa do A350", o futuro avião de capacidade média e longo percurso. Em 2007 a Airbus recebeu pedidos para 290 unidades do A350, que deve entrar em serviço em 2013.
A Airbus também informou hoje que a estimativa final das perdas pelos atrasos na entrega do avião de transporte militar A400M é de cerca de 1,4 bilhão de euros.
A companhia agora pretende cumprir o calendário fixado em novembro para este programa, o que significa que o primeiro vôo do A400M deve acontecer no meio do ano.
A pasta de pedidos do A400M é atualmente de 192 aparelhos. EFE
Fonte: EFE
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