Um caso interessante foi registrado na frequência de rádio do Controle de Tráfego Aéreo do Rio de Janeiro, na manhã neste sábado (26), quando o piloto de um Cessna C208 Grand Caravan da Azul Conecta pediu um pouso com uma “condição especial”, após um passageiro fazer as necessidades fisiológicas a bordo da aeronave, que não tem banheiro.
Como mostra o áudio abaixo, o caso ocorreu a bordo do voo ACN-5121, que foi operado nesta manhã pelo turboélice de matrícula PS-CNF. A decolagem do aeroporto de Congonhas aconteceu às 7h05 da manhã e o voo estava em rota para Jacarepaguá, quando o piloto entrou em contato com o controlador reportando o que estava ocorrendo a bordo.
“Nós estamos com uma situação meio complicada aqui a bordo. Estamos com um passageiro com necessidades fisiológicas urgentes, não aguentou. Então, estamos fazendo um paliativo a bordo aqui. A gente não tem condições de prosseguir com todo o pessoal aqui e solicita a colaboração do controle para coordenar com Jacarepaguá a nossa descida em mais 10 minutos, direto “XOKIX” (uma posição geográfica da rota) para ingressar direto na cabeceira 03, porque a situação a bordo está muito complicada”, disse o piloto.
Ouça, no arquivo de áudio abaixo, o momento em que o piloto da Azul Conecta se comunica com o controle de tráfego aéreo pedindo a urgência de pouso na pista 03 do aeroporto de Jacarepaguá.
Após o pedido de urgência, o avião prosseguiu em seu percurso como pediu o piloto, vindo a descer e pousar na pista 03. Toda a trajetória da aeronave pode ser acompanhada através da ferramenta de rastreamento de voos FlightRadar24, conforme a captura de tela abaixo.
O avião envolvido no caso decolou de volta para São Paulo cerca de 30 minutos após o pouso, demonstrando que tudo foi rapidamente resolvido.
A história também é curiosa, pois mostra que mesmo em um curto voo de apenas uma hora, as coisas podem se complicar a bordo de um avião que não tem banheiros. Por curiosidade, a Azul Conecta possui rotas muito mais longas do que essa, com o mesmo tipo de aeronave, então, certamente a empresa deve ter em mente que essas urgências podem sempre ocorrer.
Via Carlos Ferreira(Aeroin)
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