As brigas entre passageiros ou de clientes com comissários têm se mostrado cada vez mais frequentes, mas um piloto da maior low-cost europeia disse que tem uma carta na manga para estas situações.
Enquanto parte das confusões tem sido registradas durante o embarque ou desembarque, outra acontece durante os voos. Ao longo da pandemia, a obrigatoriedade do uso da máscara se destacou como um dos principais geradores de conflitos, mas não o único.
Para todas estas situações em voo, um piloto da Ryanair revelou ao jornal britânico Mirror que tem uma solução praticamente infalível: turbulência artificial.
O piloto diz que os casos de problemas a bordo são mais frequentes para destinos turísticos, como Grécia e as Ilhas espanholas, conhecidas por suas festas, como Ibiza.
“Se tem um passageiro incomodando, os comissários nos chamam e pedem para ligar o aviso de atar cintos como se estivéssemos numa turbulência, aí todo mundo senta e se acalma”, afirma o piloto.
O aviso de atar cintos no Boeing 737 fica na parte superior do painel e tem um som característico. Após comandar a ação, alguns pilotos costumam falar no alto-falante: “Tripulação de Cabine acomode-se em seus assentos, estamos passando por turbulência”, e os comissários, por sua vez, reforçam o pedido de sentar e usar os cintos.
A turbulência é algo difícil de se prevenir e também de se prever, pois pode acontecer até mesmo em céu claro. Apesar de não afetar a segurança dos voos, pode causar ferimentos em pessoas que estejam sem o cinto de segurança ou pode mesmo fazer as coisas voarem pelo avião, atingindo as pessoas. Casos como esses são comumente reportados ao redor do mundo.
O piloto ainda cita que, no verão, a simulação de “turbulência artificial” se torna mais frequente, mas cabe ao piloto dosá-la para que os passageiros não desconfiem.
Via Carlos Martins (Aeroin)
Nenhum comentário:
Postar um comentário