Atenção, senhores passageiros. Apertem os cintos que temos um destino imprevisto: a maternidade! Não foi exatamente isso o que Chrystal Hick ouviu em seu voo, mas o destino foi sim a ala da maternidade de um hospital da Flórida.
Pequeno Sky nasceu prematuramente, em avião a caminho do hospital (Foto: Reprodução/KTUU/Chrystal Hicks) |
A mulher, que estava grávida de 35 semanas, embarcou em um avião na cidade de Denver, localizada no Colorado, com destino a Orlando. A viagem tinha tudo para ser normal, sem nenhum imprevisto. Tudo estava tão tranquilo que Chrystal até aproveitou para tirar um cochilo, mas um tempo mais tarde acordou devido a fortes contrações e percebeu que a sua bolsa tinha estourado.
Sem nenhum passageiro com experiência médica abordo, a mulher precisou ser amparada pelos próprios passageiros. Chrystal foi então levada para a parte de trás do avião, enquanto os comissários procuravam suprimentos médicos que pudessem auxiliar. Para ajudar a grávida, o piloto mudou a rota e fez um pouso de emergência no Aeroporto de Pensacola, na Flórida.
“Eu estava me sentindo bem quando embarquei. Assim que o avião decolou, peguei no sono, mas despertei quando comecei a sentir as contrações, O primeiro pensamento que passou pela minha mente foi que ‘isso não pode estar acontecendo agora. De jeito nenhum eu poderia dar à luz neste avião‘”, contou a nova mamãe em entrevista ao jornal americano Today.
Toda a situação foi confusa e totalmente inesperada para a mãe e todos os tripulantes, que vão ter uma boa história para contar de agora em diante. “Foi chocante, foi muito estranho no começo, eu não sabia o que pensar. Mas todo mundo continuou falando sobre o bebê no avião”, disse Chrystal.
Apesar do susto e de ter nascido prematuro, o bebê veio ao mundo em boas condições de saúde e foi colocado em uma máquina de respiração. Para fazer um trocadilho com a situação toda, Chrystal batizou a criança de Sky (céu em inglês) em homenagem a companhia área e, é claro, ao local em que o neném nasceu.
Além de Sky, a mulher tem também outros três filhos, com idades de três, nove e onze anos. Mas a certidão do novo integrante da família foi a mais difícil de ser feita, afinal, eles estavam a cerca de 5.500 metros de altitude. “Acabei colocando Anchorage. Eu não queria colocar em um avião ou no céu”, brincou Chrystal.
Qual a nacionalidade de um bebê que nasce em um avião?
Se você ficou na dúvida de como seria a nacionalidade de um bebê nascido em pleno voo, então dá só uma olhadinha na explicação do piloto Marcelo Ceriotti, diretor do SNA (Sindicato Nacional dos Aeronautas):
“Se o bebê nasceu durante o voo dentro do território nacional, o comandante anota no diário de bordo a coordenada geográfica, o horário do nascimento e demais dados que achar pertinente para se determinar o local exato onde isso aconteceu. Filhos de brasileiros nascidos dentro de aeronaves brasileiras em qualquer lugar do mundo podem ser registrados como cidadãos brasileiros“. Porém, ele explica que isso varia muito de acordo com critérios da nacionalidade dos pais ou do território onde nasceu.
Via awebic.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário