Sobrevivente disse que estava pronto para saltar, quando soou alarme de emergência e piloto mandou todos ficarem em situação de emergência.
A aeronave que caiu com paraquedistas na última quarta-feira (11/5) em Boituva (SP) estava a cerca de 275 m de altitude, quando apresentou problemas e o piloto teve que fazer um pouso de emergência. Dois paraquedistas morreram e 10 foram hospitalizados com ferimentos.
Detalhes do acidente foram revelados por um sobrevivente em entrevista à TV TEM, afiliada da TV Globo. O paraquedista Raphael Gonzales Alves disse que o avião estava subindo para ele realizar um primeiro salto e depois subiria mais para outro grupo saltar.
“Entramos no avião, procedimento de decolagem padrão. Aí, a 900 e poucos pés de altitude (cerca de 275 m), o alarme de emergência do avião começou a soar e o piloto nos informou que era uma situação crítica, que era para todo mundo ficar em situação de emergência”, contou o sobrevivente.
Equipe comemorou
Raphael relatou que a aeronave tocou três vezes no chão durante o pouso de emergência. No segundo toque, tudo parecia bem, e os paraquedistas chegaram a comemorar. No entanto, o avião teria batido em um barranco no terceiro toque e capotou.
“A gente chegou a comemorar, ficou aliviado. E no meio desse sentimento de alívio é que ocorreu essa infelicidade. O trem de pouso bateu no barranco, fazendo com que o avião capotasse e causou isso”, explicou o paraquedista na entrevista.
O acidente está sendo investigado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o avião estava com a documentação correta e a Skydive4fun informou que o piloto tinha elevada experiência de voo e treinamentos necessários.
Via Metrópoles
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