quarta-feira, 23 de junho de 2021

Com voos ilimitados, conheça a "Netflix" das passagens aéreas

Por 3.732 reais mensais, a startup Prince Air oferece aviões de classe executiva e serviços exclusivos.

Destinos: por enquanto, a empresa confirmou as operações nas três principais cidades
indianas (Prince Air/Divulgação)
Esqueça o jatinho executivo: a Prince Air é uma companhia aérea indiana que propõe viagens ilimitadas por assinatura — uma espécie de Netflix ou Spotify da aviação. E, além disso, a empresa promete acesso separado nos aeroportos (que garantem embarque com 30 minutos de antecedência) e aeronaves com poltronas de classe executiva. Quanto custa? Por mês, 747 dólares. Ou seja, 3.732 reais.

De acordo com a startup, os valores são até 90% mais baratos que os serviços equivalentes de “jatinho” executivo. Por esse motivo, o principal foco da estreante serão clientes corporativos, já prevendo o fim da pandemia de covid-19 após os planos de vacinação no país de origem. Todos os detalhes da viagem, como check-in e reserva, serão feitos por aplicativo. Todo processo é até 4 horas mais rápido.

Ainda não há previsão para o início das operações, já que a Prince Air só deverá funcionar após adesão de, pelo menos, 10.000 membros interessados. E, por enquanto, o projeto só prevê conexões entre as três principais cidades indianas — Bangalore, Mumbai e Nova Délhi —, mas a companhia também aceita sugestões de novos destinos, que poderão ser incluídas caso haja demanda dos clientes.

Executiva: aeronaves terão configuração com metade da capacidade máxima (Qatar Airways/Divulgação)
Os planos preveem apenas aeronaves Airbus A320 na configuração de 90 a 100 poltronas, sendo que, com capacidade máxima, esse modelo pode transportar até 189 passageiros. Para completar, o serviço de bordo será “diferenciado” e também haverá descontos para marcas parceiras. Pelas estimativas da própria Prince Air, as operações da empresa deverão começar nos próximos oito meses.

Startup brasileira de aviação executiva


No Brasil, a avião executiva também foi repensada por startups, como é o caso da Flapper, empresa de fretamento de “jatinhos” que inovou por oferecer também opções de reserva por assento, começando um serviço de compartilhamento (como uma Uber aérea). Como resultado, faturou 7 milhões de reais no primeiro trimestre de 2021 e, no ano passado, em plena pandemia, dobrou a receita.

Por Gabriel Aguiar (Exame)

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