O registro de patente da invenção foi feito em junho. De acordo com a empresa, a ideia é apenas um conceito que pode jamais virar realidade.
Os assentos lembram bancos de bicicleta.É possível que jamais
sejam utilizados. A mera possibilidade assusta
Voar pode ser uma atividade desconfortável. À medida que as companhias aéreas se esforçam para acomodar mais passageiros por aeronave, mais desagradável fica a viagem. Não há espaço para esticar as pernas em um avião. No começo de junho, a francesa Airbus registrou um pedido de patente para um novo tipo de assento que pode transformar uma experiência incômoda em uma modalidade de tortura.
Criado por Bernard Guering, um dos inventores a serviço da companhia, o assento lembra muito um selim de bicicleta. Não há bandeja para refeição. Segundo o documento de registro, pode ser usado em viagens curtas. Seu objetivo é reduzir o espaço ocupado por uma poltrona convencional, permitindo que mais passageiros caibam na cabine: “No setor da aeronáutica, algumas linhas aéreas de ‘baixo-custo’ tentam aumentar o número de passageiros transportados a cada voo, sobretudo em viagens de curta duração, de modo a aumentar a eficiência do uso da cabine. Para este fim, o número de assentos deve aumentar”, diz o documento.
A intenção é aumentar o número de passageiros por aeronave
Ao jornal Los Angeles Times, uma porta-voz da companhia afirmou que a invenção foi patenteada para proteger os interesses da empresa. Não significa que, um dia, essa inovação entrará em prática: “Muitos desses conceitos, a maioria deles na verdade, nunca serão desenvolvidos. Mas, no caso de o futuro da aviação comercial tornar uma de nossas invenções relevantes, nosso trabalho estará protegido”. Para o bem dos futuros passageiros, esperemos que isso nunca ocorra.
Fonte: Época - Imagens: Reprodução
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