Uma aeronave de pequeno porte desapareceu na tarde de terça-feira (22) em Roraima, segundo informações da Aeronáutica.
O avião, um Cessna 210L Centurion, prefixo PT-IOT, da Empresa de Táxi Aéreo Paramazônia, sumiu após relatar problemas e avisar que tentaria fazer um pouso de emergência nas proximidades do rio Mucajaí, segundo as informações obtidas pelo Salvaero de Manaus, responsável pela operação de busca pela aeronave. Segundo a Aeronáutica, o relato de pane no pequeno avião foi repassado por um avião da TAM.
A Aeronáutica diz que o Salvaero começou ainda na terça-feira a efetuar buscas na provável área em que o avião tentou pousar. Um helicóptero e um avião fazem as buscas, que não têm prazo para acabar. Até as 16h desta quarta-feira (23), 2 mil quilômetros quadrados haviam sido cobertos pela operação, mas não foram encontrados sinais do avião.
A Aeronáutica não tem confirmação a respeito de quantas pessoas estavam a bordo. O Cesna 210 L tem capacidade para transportar seis pessoas. Informações preliminares apontam que apenas o piloto voava no Cessna.
O G1 tentou entrar em contato com a Paramazônia, mas os telefones divulgados pela companhia estão indisponíveis.
Fonte: G1
Saiba como a Força Aérea localizou o avião que caiu em Roraima
Fonte: G1
Saiba como a Força Aérea localizou o avião que caiu em Roraima
Os esquadrões Harpia (7°/8° GAV) e Pelicano (2°/10° GAV) da Força Aérea Brasileira localizaram (26/11) a aeronave Cessna C-210, matrícula PT-IOT, que desapareceu enquanto voava sobre a reserva indígena Yanomami em Roraima. Depois de 68 horas de voo e de ter vasculhado uma área de 2.760km2, que equivale 2.550 campos de futebol, um helicóptero H-60 BlackHawk e uma aeronave C-105 Amazonas localizaram os destroços do avião a 118 km do local de origem - o Cessna havia decolado da aldeia indígena Halicato e seguia para a capital Boa Vista (RR). O piloto não sobreviveu.
A mata densa e fechada, aliada as informações discrepantes entre as coordenadas enviadas pelo piloto no último contato com a distância da pista – o que aumentou consideravelmente a área de busca -, foram os principais desafios dos militares neste trabalho.
De acordo com o coordenador das buscas do Salvaero Amazônico (RCC-AZ), Capitão Aviador Wankley Lima de Oliveira, são muitas as dificuldades do processo de localização e resgate de uma aeronave de pequeno porte na região. “Quando há um acidente, normalmente as pessoas imaginam que a aeronave fica inteira. Dependendo do impacto, ela se parte e com a mata fechada fica muito difícil a localização visual”, afirma.
O terreno onde a aeronave foi localizada fica no início da área do Monte Roraima, uma das regiões mais altas do país, cujo pico tem altitude de 2.739,30 metros. As buscas aconteceram numa região de mata densa. A vegetação fechada é formada por árvores que chegam a 30 metros de altura, do tamanho de quase um prédio de cinco andares.
A investigação técnica para descobrir os fatores contribuintes para o acidente está sendo realizada pelo Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA-7), do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).
Fonte: Agência Força Aérea
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