Até ao final do século XXI, os céus estarão repletos de aviões comerciais não tripulados. Esta é apenas uma das previsões de uma associação de engenheiros britânicos. Mas há mais.
Supersonic Green Machine, o concorde do século XXI. Um projeto da Lockheed Martin e da NASA Imagem: NASA/Lockheed Martin Corporation |
Os aviões comerciais do futuro serão alimentados a energia solar, atingirão velocidades cinco vezes superiores às do som (1701 metros por segundo), e viajarão em formação, tal como as aves migratórias, para poupar combustível.
Estas e outras previsões constam de um relatório da Associação Britânica de Engenheiros Mecânicos (IME, na sigla inglesa) intitulado, "Aero 2075: Flying into a bright future ", publicado ontem.
Até ao final do século XXI, vaticina a IME, os céus estarão repletos de aviões não tripulados (drone), pelo que os pilotos de linha aérea deverão ter os dias contados.
A tecnologia de ponta que então equipará este tipo de aeronaves permitirá viajar em formação, tal como os gansos. Será assim possível poupar combustível, reduzindo os custos de operação e, desta forma, o preço das passagens.
Resta saber se os passageiros estarão dispostos a trocar a sensação de segurança de um voo tripulado por um bilhete mais barato num avião controlado a partir do solo.
Outras previsões
Até ao final deste século deverá aparecer o "avião carregueiro". Trata-se de uma aeronave de grandes dimensões que transporta pequenas cápsulas as quais poderão ser libertadas e aterrissarem em locais previamente combinados com os passageiros.
A IME prevê ainda uma fusão entre a asa e o motor, antevendo o surgimento de uma "asa voadora".
No futuro, os aviões também serão reabastecidos durante o voo, deixando de ser necessário decolar com os tanques cheios de combustível.
Fonte: aeiou.expresso.pt
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