Há pelo menos US$ 300 bilhões em peças na órbita da Terra.
Tecnologia atual ainda não é suficiente para atingir objetivo.
Ilustração de como seria uma nave capaz de reciclar satélites |
Um projeto do governo norte-americano tem como plano reciclar o lixo espacial. Além de reduzir o risco de que as peças caiam sobre a Terra, a ideia pode economizar muito dinheiro. Depois que um satélite deixa de funcionar, há muitos componentes que continuam em perfeito estado, e a estimativa é de que haja mais de US$ 300 bilhões na órbita do planeta.
O desenvolvimento de tecnologias que permitam essa reciclagem é o objetivo do programa Phoenix, da Agência de Projetos de Pesquisa Avançados de Defesa (Darpa, na sigla em inglês). “Se esse programa der certo, lixo espacial vai virar recurso espacial”, afirma Regina Dugan, diretora do órgão.
Com a tecnologia disponível hoje, ainda é muito difícil interceptar um satélite para recuperar suas pessas. “Os satélites em órbita não foram feitos para serem desmontados ou consertados, então não é uma questão de apenas tirar um ou outro parafuso”, lamenta David Barnhart, gerente do programa.
“Isso exige nova tecnologia de robótica e de imagens remotas, assim como ferramentas especiais para prender, cortar e modificar sistemas complexos, uma vez que as juntas são moldadas ou soldadas”, aponta Barnhart, que lembra ainda: “tudo com gravidade zero”.
Fonte: G1 - Imagem: Darpa
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