Trabalhos foram retomados na área inicial e devem ir até dia 25 de maio; caixas não foram encontradas em região onde sinais teriam sido captados
A agência francesa Bureau d'Enquetes et Analyses pour la Securite de L'Aviation Civile (BEA) publicou nesta segunda-feira, 17, novo relatório informando que a retomada das buscas no Oceano Atlântico pelo A330 da Air France, que caiu quando fazia o trajeto Rio - Paris, matando 228 pessoas, ainda não deu nenhum resultado.
Segundo a agência, dois submarinos autônomos, do tipo Remus (veículos leves, munidos de sensores e operados por controle remoto) já esquadrinharam uma área de 500 km², a noroeste da última posição conhecida informada pelo avião no dia do acidente, em seis mergulhos, feitos nos útlimos cinco dias.
Essa área, definida pela Marinha francesa, corresponde à região onde as buscas pelo A330 foram realizadas inicialmente, nos dias seguintes ao acidente, e onde foram localizados corpos e destroços. Apesar das boas condições meteorológicas, nenhum novo destroço foi localizado até agora nessa nova fase dos trabalhos. Desde o dia 12, o navio Seabed Worker, de bandeira norueguesa, especializado em exploração submarina, também está na região para auxiliar nas buscas.A agência francesa Bureau d'Enquetes et Analyses pour la Securite de L'Aviation Civile (BEA) publicou nesta segunda-feira, 17, novo relatório informando que a retomada das buscas no Oceano Atlântico pelo A330 da Air France, que caiu quando fazia o trajeto Rio - Paris, matando 228 pessoas, ainda não deu nenhum resultado.
Segundo a agência, dois submarinos autônomos, do tipo Remus (veículos leves, munidos de sensores e operados por controle remoto) já esquadrinharam uma área de 500 km², a noroeste da última posição conhecida informada pelo avião no dia do acidente, em seis mergulhos, feitos nos útlimos cinco dias.
As buscas foram retomadas na área inicial depois de o BEA ter informado, na última quarta-feira, que fracassaram os trabalhos em outra região, de 200 km², a 75 km da atual área, e que tinha sido delimitada com base em sinais captados na época do acidente pelo submarino nuclear francês Émeraude. Os sinais acústicos foram gravados pelo submarino entre junho e julho do ano passado e teriam sido emitidos pelas balizas das caixas-pretas do A330.
Segundo o diretor do BEA, Jean-Paul Troadec, "havia boas chances de encontrar a fuselagem do avião nessa nova área" depois da análise por meio de um programa de computador que não existia na época do acidente. Troadec chegou a afirmar, no dia 11, que havia possibilidade de as caixas serem encontradas no dia seguinte. Nada, porém, deu resultado, o que fez as autoridades retomarem as buscas na região anterior.
De acordo com o BEA, as operações de buscas da fuselagem e das caixas-pretas do avião devem durar até 25 de maio.
Para lembrar
O voo Rio-Paris, que caiu em 31 de maio, tinha 228 pessoas a bordo e era operado pelo Airbus A330 de matrícula F-GZCP. A descoberta da caixa-preta pode elucidar as causas do acidente e definir responsabilidades. Cálculos preliminares feitos em junho do ano passado pelos seguradores e resseguradores da Air France indicavam que a indenização total às famílias pode ser uma das mais elevadas da história: US$ 550 milhões. Advogados das vítimas denunciaram no mês passado que estariam sendo negociadas indenizações por nacionalidades. Já os peritos judiciais franceses avaliam se houve falha na manutenção das sondas de velocidade (pitots) - que congelaram no ar.
Fonte: Daniel Gonzales (estadão.com.br)
Um comentário:
A questão para mim agora não se vão ou não encontrar as caixas-pretas. A questão agora é: Eles realmente querem encontra-las?
Será que eles querem mesmo que todos saibam o que provocou a queda avião?
Um A330, de mesmo modelo, caiu na Líbia este mês. O que isso que dizer?
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