Os pilotos da companhia aérea Lufthansa decidiram suspender até o dia 9 de março, a greve iniciada no domingo, depois de uma reunião entre o sindicato e a direção da empresa. Mesmo com suspensão da greve,os voos da Lufthansa só serão normalizados a partir de quarta-feira . A categoria, na verdade, fez uma trégua até o dia 8 de março, quando retomarão as negociações em torno da discussão salarial e acordo coletivo.
Nesta segunda-feira, um dia após o início de uma paralisação, um porta-voz do sindicato informou que os dois lados chegaram a um acordo após uma audiência de duas horas longas em um tribunal do trabalho de Frankfurt e quatro mil pilotos devem retornar ao trabalho imediatamente.
A greve, que estava prevista para durar quatro dias, foi deflagrada por falta de acordo nas negociações sobre salários e segurança dos funcionários. O movimento já prejudicou a viagem de cerca de 10 mil pessoas em todo o mundo. Cerca de 4 mil pilotos do grupo alemão Lufthansa chegaram a cruzar os braços desde a meia-noite de domingo, na maior greve da história da empresa.
A Lufthansa saudou a decisão dos pilotos de suspenderem a greve, mas informou que levará alguns dias para que suas operações e voos voltem ao normal.
Oito dos 14 voos da companhias área alemã com origem e destino no Brasil poderiam ter sido afetados esta semana, caso a greve, prevista para acontecer de 22 a 25 de fevereiro, continuasse.
De acordo com a empresa, que opera voos diários entre São Paulo e Frankfurt e oferece cinco frequências semanais entre São Paulo e Munique. Teriam risco de serem cancelados os seguintes voos: FRAGRU- LH506/22FEB, GRUFRA - LH507/23FEB, FRAGRU - LH506 - FEB, GRUFRA - LH507/24FEB, MUCGRU - LH504/22FEB, GRUMUC-LH505/23FEB, MUCGRU-LH504/24FEB E GRUMUC-LH505/25FEB.
Confira imagens da greve
A Lufthansa colocou à disposição no Brasil o telefone (0 XX 11) 3048-5800 para informações. Para quem está na Alemanha, o número é 0800-850-6070. Em ambos os casos, a ligação é gratuita.
Em caso de greve, passageiros com reserva durante o período de paralisação poderiam transferi-la gratuitamente para outro voo Lufthansa, desde que a passagem tenha sido emitida com alguns dias antes do início da greve.
Diariamente, incluindo as companhias regionais, a Lufthansa tem 1.800 voos, dos quais 800 foram cancelados nesta segunda-feira. A empresa julga totalmente inapropriada a greve anunciada pelo sindicato de pilotos alemão, Vereinigung Cockpit, afirmando que causará forte prejuízo à companhia aérea e aos clientes.
Segundo o site da BBC Brasil , milhares de voos foram cancelados nos principais aeroportos da Alemanha - Frankfurt, Dusseldorf, Munique, Hamburgo e Berlim. A companhia já cancelou cerca de 3 mil voos e advertiu que a greve provocará atrasos em saídas domésticas e internacionais.
Salário e segurança
O sindicato dos pilotos da companhia aérea resolveu protestar nesta segunda-feira depois do fracasso das negociações sobre salários e segurança no trabalho, comentou uma porta-voz da Lufthansa à rede de notícias CNN. Os pilotos em greve são dos serviços de transporte de passageiros e de carga da Lufthansa e da subsidiária de passagens baratas Germanwings. Pelos cálculos da Lufthansa, a greve poderia deve custar ao redor de 25 milhões de euros por dia. A empresa opera aproximadamente 1,8 mil voos diários, incluindo 160 de longa distância.
Segundo a BBC Brasil, a Lufthansa ofereceu ao longo do dia passagens de trem para passageiros de voos domésticos e tentou transferir passageiros de voos internacionais para outras companhias aéreas. O correspondente da BBC em Frankfurt, Steve Rosenberg, disse que a Lufthansa tentava colocar cerca de mil aviões no ar nesta segunda-feira.
- A empresa conta com gerentes com brevê de aviação e pilotos de subsidiárias regionais para esses voos - acrescentou.
Antes do começo da greve, o ministro dos Transportes da Alemanha, Peter Ramsauer, advertiu que a greve poderia afetar a economia do país e a reputação da Lufthansa, afirmou a BBC Brasil.
Fonte: O Globo (com agências de notícias)
Nesta segunda-feira, um dia após o início de uma paralisação, um porta-voz do sindicato informou que os dois lados chegaram a um acordo após uma audiência de duas horas longas em um tribunal do trabalho de Frankfurt e quatro mil pilotos devem retornar ao trabalho imediatamente.
A greve, que estava prevista para durar quatro dias, foi deflagrada por falta de acordo nas negociações sobre salários e segurança dos funcionários. O movimento já prejudicou a viagem de cerca de 10 mil pessoas em todo o mundo. Cerca de 4 mil pilotos do grupo alemão Lufthansa chegaram a cruzar os braços desde a meia-noite de domingo, na maior greve da história da empresa.
A Lufthansa saudou a decisão dos pilotos de suspenderem a greve, mas informou que levará alguns dias para que suas operações e voos voltem ao normal.
Oito dos 14 voos da companhias área alemã com origem e destino no Brasil poderiam ter sido afetados esta semana, caso a greve, prevista para acontecer de 22 a 25 de fevereiro, continuasse.
De acordo com a empresa, que opera voos diários entre São Paulo e Frankfurt e oferece cinco frequências semanais entre São Paulo e Munique. Teriam risco de serem cancelados os seguintes voos: FRAGRU- LH506/22FEB, GRUFRA - LH507/23FEB, FRAGRU - LH506 - FEB, GRUFRA - LH507/24FEB, MUCGRU - LH504/22FEB, GRUMUC-LH505/23FEB, MUCGRU-LH504/24FEB E GRUMUC-LH505/25FEB.
Confira imagens da greve
A Lufthansa colocou à disposição no Brasil o telefone (0 XX 11) 3048-5800 para informações. Para quem está na Alemanha, o número é 0800-850-6070. Em ambos os casos, a ligação é gratuita.
Em caso de greve, passageiros com reserva durante o período de paralisação poderiam transferi-la gratuitamente para outro voo Lufthansa, desde que a passagem tenha sido emitida com alguns dias antes do início da greve.
Diariamente, incluindo as companhias regionais, a Lufthansa tem 1.800 voos, dos quais 800 foram cancelados nesta segunda-feira. A empresa julga totalmente inapropriada a greve anunciada pelo sindicato de pilotos alemão, Vereinigung Cockpit, afirmando que causará forte prejuízo à companhia aérea e aos clientes.
Segundo o site da BBC Brasil , milhares de voos foram cancelados nos principais aeroportos da Alemanha - Frankfurt, Dusseldorf, Munique, Hamburgo e Berlim. A companhia já cancelou cerca de 3 mil voos e advertiu que a greve provocará atrasos em saídas domésticas e internacionais.
Salário e segurança
O sindicato dos pilotos da companhia aérea resolveu protestar nesta segunda-feira depois do fracasso das negociações sobre salários e segurança no trabalho, comentou uma porta-voz da Lufthansa à rede de notícias CNN. Os pilotos em greve são dos serviços de transporte de passageiros e de carga da Lufthansa e da subsidiária de passagens baratas Germanwings. Pelos cálculos da Lufthansa, a greve poderia deve custar ao redor de 25 milhões de euros por dia. A empresa opera aproximadamente 1,8 mil voos diários, incluindo 160 de longa distância.
Segundo a BBC Brasil, a Lufthansa ofereceu ao longo do dia passagens de trem para passageiros de voos domésticos e tentou transferir passageiros de voos internacionais para outras companhias aéreas. O correspondente da BBC em Frankfurt, Steve Rosenberg, disse que a Lufthansa tentava colocar cerca de mil aviões no ar nesta segunda-feira.
- A empresa conta com gerentes com brevê de aviação e pilotos de subsidiárias regionais para esses voos - acrescentou.
Antes do começo da greve, o ministro dos Transportes da Alemanha, Peter Ramsauer, advertiu que a greve poderia afetar a economia do país e a reputação da Lufthansa, afirmou a BBC Brasil.
Fonte: O Globo (com agências de notícias)
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