Foto: Greencap (Airliners)
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Foto do Dia
Foto: Greencap (Airliners)
Adiada audiência de conciliação para desocupar aeroporto do Interior de Alagoas
O histórico e turístico município de Penedo, a 184 km de Maceió, possui desde 1954 uma área de aeroporto com 1.247.259,53 m2, doada pela prefeitura local e por particulares à União Federal para o funcionamento de um aeroporto. Em 1993, o Ministério da Aeronáutica, representado pelo Departamento de Aviação Civil (DAC, hoje ANAC) assinou convênio com o município para administrar, manter, operacionalizar e explorar o Aeroporto de Penedo. Em 2000, invasões de 74 famílias à área foram constatadas.
Para resolver o impasse, a prefeitura solicitou desmembramento de 183.602,02 m2 do aeroporto para realocar essas famílias. Não houve a desocupação por não aceitarem sair sem indenização das casas que construíram. Em janeiro desse ano, foi solicitada a retirada dos invasores.
O aeródromo de Penedo foi selecionado para compor a Rede Estadual de Aeroportos, pelo potencial turístico da região, mas qualquer obra depende da desocupação da área. A União Federal pediu na Justiça Federal em Alagoas a reintegração de posse. Por tratar-se de posse velha, de mais de ano e dia, mais precisamente de nove anos, não houve concessão de liminar para reintegração de posse imediata pelo juiz federal titular da 3ª Vara Federal, Paulo Machado Cordeiro, conforme os artigos. 508 e 924 do Código Civil, apesar do direito à propriedade da União Federal.
Para tentar resolver o problema, o juiz Paulo Cordeiro determinou uma audiência de conciliação para o dia 12 de janeiro de 2010, às 14 horas na 3ª Vara Federal com os invasores. Segundo o magistrado, o perigo da demora em resolver o impasse estaria na medida em que o Estado de Alagoas está prestes a realizar convênio com a ANAC para reformar o aeroporto de Penedo.
Fonte: GazetaWeb
Webjet passa a operar no Terminal 2, Asa C, em Guarulhos
A empresa também está inaugurando, no Terminal 2, Asa C, uma loja para venda de passagens e atendimento aos clientes Webjet. E ainda há outras novidades, como balcões de check-in avançado na calçada, que também atenderão aos voos fretados.
Com a incorporação de quatro aviões no mês de dezembro, a Webjet ampliou o número de voos e sua frota da Webjet passou a contar com 20 aeronaves Boeing 737-300, praticamente dobrando sua frota desde o início de 2009. A oferta de assentos por quilômetro oferecidos pela companhia cresce 45% com os novos voos.
Fonte: Diário do Turismo
Terceira etapa de buscas do Airbus da Air France custará R$ 25 milhões
Os responsáveis pela investigação francesa afirmam que a terceira etapa de buscas do Airbus A330, que custará cerca de 10 milhões de euros (R$ 25,47 milhões) e começará em fevereiro, será decisiva para avançar nas investigações da tragédia do voo 447 (Rio-Paris). "Um acidente normal, que dispõe de registros da caixa-preta, pode demandar até dois anos de investigação. Neste, como não temos os registros, é ainda mais complicado", defendeu-se Alain Bouillard, chefe da investigação no escritório francês (BEA).
As novas buscas nas águas do Atlântico não rastrearão apenas as caixas-pretas - para resgatá-las, aliás, será preciso mobilizar sondas automáticas, pequenos robôs de mergulho especialmente planejados para esse trabalho. Caso elas não sejam encontradas, a carcaça do avião poderá ser útil para os investigadores. No entanto, encontrar a carcaça também se revelou tarefa difícil, após as duas primeiras etapas de pesquisa, que compreenderam 22 mil quilômetros quadrados.
A operação contará agora com um grupo de órgãos de pesquisa multinacional para tentar estudar e estabelecer uma área de busca. Estão previstos inicialmente dois meses de operação.
O BEA também procura o auxílio de uma empresa especializada em rastrear o fundo do mar, sobretudo áreas com mais de 4 mil metros de profundidade. Um dos principais complicadores da busca pela carcaça, segundo os especialistas, é o solo extremamente irregular do Oceano Atlântico naquela região, apresentando grandes diferenças de profundidade.
Uma das dificuldades está em estabelecer o local exato da queda do Air France. Até o último ponto de reporte de posição transmitido automaticamente pelas mensagens eletrônicas Acars não ocorreu desvio maior que 1 milha náutica na rota prevista para o avião. Uma eventual alteração da rota, segundo as investigações, só pode ter ocorrido nos últimos cinco minutos de voo.
Importância
Sem as caixas-pretas, investigadores podem nunca conseguir determinar o que ocorreu com o Airbus A330. A segunda e mais recente busca pelos materiais foi encerrada em agosto. A nova pesquisa terá o apoio da Marinha dos Estados Unidos e da National Transportation Safety Board (NTSB), organização americana independente que é indicada pelo Congresso para investigar acidentes na aviação civil dos EUA. Também participarão especialistas de Reino Unido, Alemanha, Rússia e Brasil, além de companhias privadas.
John Clemes, que perdeu um irmão no acidente, critica o fato de os investigadores não terem contratado, em novembro, especialistas para determinar qual trecho do mar será vasculhado na próxima busca. Ele, ressalta, porém, a transparência das autoridades no caso. Familiares brasileiros das vítimas já reclamaram que não recebiam informações suficientes sobre essa parte da investigação.
Robert Soulas, que perdeu a filha e o genro na tragédia do 447, e faz parte de uma associação que representa familiares de 54 das vítimas, questionou o tempo que vem sendo gasto na definição das buscas. Para ele, a investigação do BEA está atrasada nas buscas pelos destroços, capitaneada por Jean-Paul Troadec, que substituiu Paul-Louis Arslanian em outubro como chefe do órgão francês. "Por que estamos esperando tanto?", questionou Soulas. "Quanto mais esperamos mais fica provável que as caixas-pretas se deteriorem."
Fonte: Agência Estado via Gazeta do Povo
Falha humana no AF 447 ainda não é investigada, diz BEA
"No momento, não trabalhamos com essa hipótese (de falha humana)", afirmou o diretor do BEA, Jean-Paul Trouadec, antes de dizer que "nada está descartado". O Airbus A330 caiu no fim da noite do dia 31 de maio (horário de Brasília) depois de partir do Rio de Janeiro com destino a Paris, na França.
As conclusões do relatório do BEA se baseiam nas informações enviadas automaticamente pelo sistema do A330 à sede da Air France - as chamadas mensagens Acars. Segundo o escritório, a primeira mensagem é "ligada a um problema de velocidade foi enviada às 2h10, ao mesmo tempo em que foi enviada a última mensagem de posição" da aeronave.
Apesar de apontar que as sondas Pitot são um dos fatores da queda, o relatório do BEA esclarece que este tipo de problema foi encontrado em diversos outros voos de longa distância. O problema seria tão frequente que os pilotos nem mesmo informavam as companhias aéreas sobre incidentes de incoerência na medida de velocidade dos aviões.
Após cinco meses de investigações dos destroços encontrados no Oceano Atlântico durante os primeiros trabalhos de buscas, o BEA também concluiu que o Airbus A330 "bateu violentamente na superfície da água, com o nariz ligeiramente levantado e não apresentando inclinação". O relatório também informa que o avião estava pressurizado e "intacto no momento do impacto (...), com as asas em posição de cruzeiro".
"Essas são as únicas informações que temos até o momento. Hoje, o acidente continua inexplicável", afirmou Trocard, durante entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira. Para os especialistas do BEA, somente as caixas-pretas poderão revelar o que realmente aconteceu com o voo AF 447. "Nós já tiramos todas as informações que podíamos tirar dos destroços encontrados", disse Allan Boullard, responsável pelas investigações sobre o acidente, ao anunciar uma nova fase de buscas.
Essa nova fase, a terceira, deve começar em fevereiro de 2010, após o resultado de uma licitação internacional para escolher a empresa que será responsável pelos trabalhos. "A operação vai durar três meses", disse Trocard. O perímetro das buscas deve ser decidido após o resultado de cálculos sobre as correntes marinhas na região, que poderiam ter deslocado o avião do lugar onde aconteceu a tragédia.
"Será uma grande operação", disse Allan Bouillard, responsável pelas investigações do acidente, acrescentando que a terceira fase de buscas custará 10 milhões de euros.
Além de confirmar algumas suspeitas sobre a queda do AF 447, o BEA também fez duas recomendações às companhias aéreas para evitar futuros acidentes. A primeira delas pede uma melhora nos "equipamentos de localização dos aviões e a coleta de dados gravados para a análise dos acidentes aéreos, quando esses se produzam no mar". A segunda diz respeito a questões meteorológicas e visa "tipificar melhor a composição das massas nebulosas de grande altitude nas quais navegam os aviões de longa distância".
Para o Sindicato de Pilotos da Air France (SPAF), as recomendações não bastam. "Estamos decepcionados. As recomendações são fracas", afirmou, Gérard Arnoux, presidente do sindicato, em entrevista ao Terra. "Nós queremos um sistema como ADS-B (Automatic Dependent Surveillance - Broadcast), que já é utilizado no oceano Pacífico e permite que haja comunicação entre comando aéreo e piloto em zonas sem cobertura de radar", disse, ao lembrar o "buraco negro" existente nos radares em alguns pontos do oceano Atlântico.
O sindicato também exige recomendações para que a tripulação receba mapas das condições climáticas feitos por satélite, que, segundo Arnoux, "são os únicos que funcionam".
Entre os familiares de vítimas, que foram recebidos pelos responsáveis pela investigação nesta manhã, o relatório foi recebido com um misto de alívio e preocupação. "Finalmente o BEA nos mostra mais transparência", afirmou John Clemes, vice-presidente da associação Entraide e Solidarité AF 447, composta por familiares e amigos das vítimas. "O problema, é que as recomendações irão demorar a ser adotadas. Nós deploramos a falta de recomendações imediatas, que poderiam evitar novos acidentes", disse Clemes, que perdeu o irmão na queda do AF 447.
Fonte: Mario Camera (Terra)
Apostas aéreas: qual a próxima companhia aérea a falir?
Os jogadores lançaram as suas apostas e, no fecho, a escocesa FlyGlobeSpan liderava o top das companhias condenadas (pagava 2 para 1), seguida pela Spanair e a Air Berlin. O top 10 incluía, por ordem, a Finnair, Jet2, SkyEurope, Wizz Air, Sterling, Thomas Cook Airlines e Thomsonfly/First Choice.
Como não podia deixar de ser, não faltava uma pitada de humor sórdido: podia apostar-se também na Air Force One (o avião que transporta o presidente dos EUA - pagava 1.000 para 1).
E deixou logo de aceitar apostas na companhia que liderava o campeonato de probabilidades de falência até à semana passada, a Alitalia.
Fonte: Monitor Mercantil
Aérea argentina faz leasing de dois jatos Bombardier CRJ900
Com os jatos CRJ900, a Andes Líneas Aéreas, fundada em 2006, irá ampliar a capacidade dos serviços diários desde Salta para Jujuy, Córdoba e Puerto Madryn e as três ligações semanais para Puerto Iguazú – todas cidades argentinas – e Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. A aérea planeja voar, de forma fretada, para o Brasil.
Com esse acordo, a Bombardier Aerospace amplia a presença na América do Sul. Os aviões da série CRJ também estão presentes nas frotas da Pluna (Uruguai), Aero Vip (Argentina) e Conviasa (Venezuela).
Fonte: Portal Panrotas - Imagem: Divulgação/Bombardier Aerospace
Famílias das vítimas do voo 1907 devem receber 300 mil reais, diz justiça
Os valores são a título de caução, como forma de assegurar eventual pagamento de indenizações por danos morais e patrimoniais a familiares de vítimas do acidente aéreo que envolveu um jato Legacy, de propriedade da empresa, e um Boeing da empresa Gol Linhas Aéreas Inteligentes, em 2006.
A decisão está expressa nos autos das ações de indenização por danos morais e materiais, interpostas por familiares de duas vítimas do desastre aéreo, informa a assessoria do Tribunal de Justiça.
A caução visa resguardar o efetivo resultado dos feitos, uma vez que a empresa aérea norte-americana não possui quaisquer bens ou patrimônio no Brasil. O valor deve ser depositado no prazo máximo de 30 dias após a notificação aos representantes da empresa.
Para subsidiar sua decisão, o juiz Tiago Nogueira se embasou no artigo 835 do Código de Processo Civil, o qual dispõe que o autor, nacional ou estrangeiro, que residir fora do Brasil ou dele se ausentar na pendência da demanda prestará, nas ações que intentar, caução suficiente às custas e honorários de advogado da parte contrária, se não tiver no Brasil bens imóveis que lhes assegurem o pagamento.
O valor definido pelo juiz segue o padrão de medida cautelar concedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em caso semelhante, ocorrido em 1996, com a queda de uma aeronave Fokker-100 da TAM Linhas Aéreas, que vitimou 99 pessoas.
No acidente em Mato Grosso, ocorrido em setembro de 2006 na região de Peixoto de Azevedo (690 km de Cuiabá), morreram 154 pessoas, entre passageiros e tripulantes do avião da Gol.
O magistrado observou ainda que a legislação outorga o poder geral de cautela ao magistrado quando houver fundado receio de que uma parte, antes do julgamento da lide, possa causar ao direito da outra lesão grave e de difícil reparação.
No entendimento dele, os dois requisitos que autorizam a concessão da medida cautelar (verossimilhança das alegações e risco da decisão tardia) estão presentes nesse caso.
Isso porque o relatório final elaborado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos aponta indícios de responsabilização da empresa norte-americana no acidente.
Isto também decorre do fato de os requeridos não possuírem residência, domicílio, sucursal ou qualquer bem imóvel no Brasil, o que implicaria, no entender do juiz, em possível e provável morosidade no caso de uma eventual condenação, acarretando, portanto, o perigo da demora caso a tutela não seja concedida.
“Cumpre dizer que o deferimento da caução não implica em pré-julgamento dos envolvidos, visto que tal medida possui cunho assecuratório, funcionando como uma tutela de segurança, o que possibilita, ainda que de forma parcial e formal, a diminuição do sentimento de impunidade e descrédito, em face da demora que um provimento final poderá ensejar”, ponderou o magistrado.
Fonte: Alexandre Alves (Olhar Direto)
Xiitas monitoram avião dos EUA com software de US$ 25
A obtenção das imagens geradas pelos aviões pode fornecer aos insurgentes informações importantes sobre os alvos militares, dentre eles estradas e outras instalações. A interceptação, feita pela primeira vez um ano atrás, foi possível porque os aviões de controle remoto tem links de comunicação desprotegidos, afirmou o jornal.
Nos últimos meses, os militares descobriram evidências de pelo menos uma ocasião em que os insurgentes no Afeganistão também monitoraram os vídeos de aviões não tripulados norte-americanos, disse um funcionário da defesa norte-americana, que falou em condição de anonimato. Ele não tinha detalhes sobre quantas fezes isso aconteceu no Afeganistão ou por qual grupo combatente.
O Departamento de Defesa abordou a questão e está trabalhando na codificação de todos os vídeos feitos no Iraque, Afeganistão e Paquistão, disseram funcionários da Defesa. Um deles lembrou que a atualização da codificação dos aviões não tripulados é um processo longo porque existem pelo menos 600 aeronaves desse tipo, além de milhares de estações em solo que devem passar pelo processo. Os funcionários disseram que os sistemas em áreas mais importantes serão atualizados primeiro.
Dale Meyerrose, ex-chefe de informação da comunidade de inteligência dos Estados Unidos, comparou o problema ao fato de criminosos de rua ouvirem transmissões policiais. "Este foi apenas um dos sinais, um sinal transmitido, não houve trabalho de hackers. É a interceptação de um sinal transmitido", disse Meyerrose, que trabalhou para colocar em campo os sistemas por controle remoto na década de 1990, quando ele era alto funcionário da Força Aérea.
O problema, disse ele, é que quando os aviões não tripulados foram desenvolvidos eles usavam equipamentos comerciais e com o tempo eles se tornaram vulneráveis a interceptações.
Tecnologia vulnerável
O Predador pode voar por horas, sendo controlado por pilotos a quilômetros de distância. Ele pode carregar armas e é parte de um crescente arsenal que inclui o Reaper e o Raven, bem como um novo sensor de vídeo de alta tecnologia chamado Gorgon Stare, que está sendo instalado nos Reapers.
O Exército tem conhecimento da vulnerabilidade dos aviões há mais de uma década, mas acreditava que os adversários não seriam capazes de explorar a falha. Os Estados Unidos também gastam bilhões de dólares no combate às bombas caseiras, o artefato que mais mata tropas norte-americanas e a principal escolha dos militantes, que têm fácil acesso aos materiais necessários para produzi-las.
Eles usam as modernas redes de telecomunicações para trocar informações sobre como melhorá-las. O porta-voz do Pentágono Bryan Whitman disse que o Exército avalia continuamente as tecnologias usadas e rapidamente corrige qualquer vulnerabilidade encontrada.
Fonte: AP via Agência Estado - Imagem: Ilustração
Militantes interceptam vídeos de aviões de espionagem dos EUA
Avião não-tripulado Reaper: espionagem no Iraque e Afeganistão
Apesar de os militantes terem conseguido assistir aos vídeos, não há evidências de que tenham mexido nos sinais eletrônicos das aeronaves ou tomado seu controle, afirmou nesta quinta-feira uma autoridade de Defesa sob condição de anonimato.
O acesso aos vídeos pode fornecer aos militantes informações críticas sobre quais são os alvos dos militares, incluindo prédios, estradas e outras instalações.
Segundo o Wall Street Journal, os militantes xiitas no Iraque usaram programas de software como o SkyGrabber — disponível na internet por quantias irrisórias como US$ 25,95 — para interceptar regularmente os vídeos dos aviões não-tripulados, também chamados de drones.
A ação dos hackers foi possível porque as aeronaves têm um link de comunicações desprotegido. O comando militar sabia há mais de uma década dessa vulnerabilidade, mas achou que os adversários não teriam capacidade de explorá-la.
Então em dezembro do ano passado, o Exército prendeu um militante xiita no Iraque cujo laptop continha arquivos de vídeos interceptados dos drones. Em julho deste ano, encontrou arquivos piratas em laptops de outros militantes, levando algumas autoridades a concluir que grupos treinados e financiados pelo Irã estavam regularmente tendo acesso aos vídeos e os compartilhando com grupos extremistas.
Em resposta ao problema, descoberto pela primeira vez há um ano, o Departamento de Defesa criptografou todos os sinais de seus sistemas de vídeo do Iraque, Afeganistão e Paquistão, afirmou o funcionário de Defesa.
O Predator, também essencial no Afeganistão e na busca por membros da Al-Qaeda e outros militantes no vizinho Paquistão, tem autonomia de voo de várias horas e pode ser controlado por pilotos a milhares de quilômetros de distância.
A aeronave pode voar com ou sem armas e faz parte de um crescente arsenal de equipamentos similares, que incluem os aviões Reaper e Raven.
Fonte: iG (com informações da AP)
Estudante de Minas vai ajudar a Nasa a cuidar da saúde dos astronautas
Trabalho envolverá cálculos para definir o tempo em missões espaciais.
O estudante Flávio Henrique de Vasconcelos Alves está se preparando para desembarcar em Dallas, nos Estados Unidos, no dia 21 deste mês, para estagiar em um instituto ligado à Nasa (a agência espacial americana). O universitário cursa o oitavo período de engenharia de controle e automação na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e concluirá os estudos em 2010.
O National Space Biomedical Research Institute, onde Flávio vai estagiar por dois meses, é responsável pela saúde dos astronautas. “Eu vou receber material dos exames médicos que eles fizerem e, com base nesses dados, participar da elaboração dos cálculos para definir o tempo que cada um dos astronautas poderá ficar em uma missão espacial”, explica.
O universitário vai trabalhar com análise de sinais e desenvolvimento de ferramentas computacionais aplicadas à engenharia biomédica. A oportunidade apareceu a partir do desenvolvimento de um trabalho que ele fez na Inglaterra sob a supervisão de um pesquisador da universidade de Oxford.
“Eu fiz um intercâmbio pela UFMG no primeiro semestre deste ano, em Portugal, e enquanto estava por lá enviei uma sugestão para o trabalho de um pesquisador inglês de Oxford, sobre análise de sinais biomédicos. Ele gostou do que sugeri e me convidou para estudar por três semanas na Inglaterra. Lá, me deu uma tarefa e acabei desenvolvendo um trabalho com orientação dele”, conta o estudante.
Durante o período em que esteve na Inglaterra, Flávio descobriu as atividades do órgão ligado à Nasa e decidiu que batalharia por um estágio lá. “Tentei com a cara e a coragem. Enviei meu trabalho e a carta de recomendações do professor inglês, que me ajudou muito. Fiquei orgulhoso das coisas que ele escreveu”, conta.
Flávio faz questão de ressaltar que “é um aluno mediano e que tem muito a aprender ainda”.
“Não quero que fique a impressão de genialidade. Sou um aluno que quer aprender e teve coragem de sair para o mundo”, diz. “Gosto muito de estudar em grupo, meus colegas da universidade são ótimos, e reservo os fins de semana para tocar violão e sair com os amigos. É importante dar um tempo para o cérebro descansar”, termina.
Fonte: Érica Polo (G1) - Foto: Arquivo Pessoal
KLM lança a “Economy Comfort”
A KLM lança este mês um novo produto de bordo para seus passageiros, a Economy Comfort, uma área que ocupará a parte dianteira da Classe Econômica. Cada poltrona oferece 10 cm a mais de espaço para as pernas e o encosto reclina duas vezes mais. Aqueles que optarem por estas poltronas também terão o benefício de desembarcarem primeiro, devido à localização das mesmas. O serviço e as refeições são iguais aos da Classe Econômica. Diariamente, a KLM terá mais de 1.500 assentos Economy Comfort disponíveis em toda a sua malha aérea de longo percurso.
O preço a mais a ser pago por um assento na Economy Comfort pode variar entre 80 e 150 euros por trecho, dependendo da distância a ser percorrida. Associados do cartão Flying Blue Platinum e passageiros que comprarem a passagem de Classe Econômica com a tarifa flexível podem reservar assentos na Economy Comfort sem custo extra. Associados do cartão Flying Blue Gold têm 50% de desconto no novo produto, enquanto aqueles com cartão Flying Blue Silver têm 25% de desconto. Com a Economy Comfort, a KLM aumenta sua oferta de opções em assentos para passageiros viajando na Classe Econômica, o que reflete o compromisso da empresa em satisfazer as novas necessidades de seus clientes, entre elas, o desejo de mais opções de conforto.
Após adquirir um bilhete, o passageiro pode comprar seu assento Economy Comfort a partir de 90 dias antes do embarque no site www.klm.com.br, em E-services e, depois, em Minhas Reservas. As escolhas destes assentos podem ser feitas também pela Central de Reservas, nas lojas da companhia* ou nos quiosques de autoatendimento no aeroporto de Schiphol, bem como quando o passageiro fizer seu check-in online pelo site www.klm.com.br. Para a rota São Paulo - Amsterdã ou Amsterdã – São Paulo o valor é de 120 euros a mais por trecho.
A KLM Royal Dutch Airlines, companhia aérea de bandeira holandesa, celebrou 90 anos de fundação em outubro e é a aerolínea há mais tempo operando no mundo com o mesmo nome. Para o Brasil, ela oferece voos há 62 anos. Atualmente, tem seis voos diretos por semana entre São Paulo e o Aeroporto de Amsterdã – Schiphol, considerado um dos melhores da Europa. A partir de Amsterdã, a KLM atende 258 destinos em 110 países, com 214 aeronaves. A KLM transporta mais de 23 milhões de passageiros/ano.
Fonte: Portal Fator Brasil - Imagem: Divulgação
Copa Airlines compra novos Boeings
“É a alternativa que melhor atende ao nosso objetivo de contemplar os passageiros com um atendimento de primeiro mundo, a mais ampla rede de rotas da América Latina e uma das frotas mais jovens do continente”, comenta o CEO da companhia, Pedro Heilbron.
Em julho passado a Copa encomendou 13 aviões, que serão recebidos no período de 2012 a 2015. O negócio inclui também a opção de compra de mais oito aeronaves entre 2015 e 2017.
Fonte: Brasilturis
Ryanair estabelece base em Faro com 14 novos destinos
Billund (Dinamarca), Eindhoven e Maastricht (Holanda), Madrid (Espanha), Oslo (Noruega), Estocolmo (Suécia), Paris e Marselha (França), Milão (Itália), Memmingen (Alemanha), Birmingham, Derry, Kerry e Knock (Reino Unido) são os novos destinos.
A Ryanair espera aumentar o tráfego em Faro para 1,3 milhões de passageiros a partir do próximo ano. O presidente do Turismo do Algarve considera que a região fica assim «mais perto do mundo e a preço acessível», cita o mesmo jornal.
Nuno Aires acredita que a nova base comporta um novo «dinamismo ao destino e reforça a aposta em países emissores que interessam à região, como a Noruega, a Dinamarca, a Suécia, a França ou Espanha, um mercado de proximidade».
Fonte: A Bola (Portugal)
Solucionado caso de noruegueses que ocasionaram pouso forçado no Aeroporto Pinto Martins (CE)
Um avião, o Airbus A330-200, prefixo CS-TOI, que fazia a rota Rio de Janeiro e Lisboa (Portugal) fez um pouso de emergência por volta das 22 horas desta quarta-feira (16) no Aeroporto Internacional Pinto Martins.
A causa do pouso seria uma briga entre passageiros. A Polícia Federal interveio e manteve cerca de 12 pessoas sob custódia.
Os dois estavam embrigadados e o motivo da briga não foi divulgado. Um deles foi liberado, mas o outro foi detido no artigo 261 do Código Penal Brasileiro: Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea; com pena de reclusão de dois a cinco anos.
Fonte: Portal Verdes Mares
Aprovada norma para redução de risco de acidentes com aves em aeroportos
O Projeto de Lei da Câmara (PLC) 74/09 prevê limitações a serem impostas pela Aeronáutica no âmbito da Área de Segurança Aeroportuária (ASA), principalmente no tocante à implantação de atividades atrativas de aves nessas áreas; impõe também a observância de normas de preservação do meio ambiente; propõe a fiscalização das novas regras e estabelece penalidades e medidas administrativas contra aqueles que as descumprirem.
Conforme a justificação do PLC, de acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) do Comando da Aeronáutica, entre 1993 e 2003 ocorreram 2.636 colisões entre aves e aeronaves nos céus do Brasil. Em 2008, conforme o estudo, foram registradas 659 colisões e 34 quase colisões, com aves de diversas espécies e contra diferentes tipos de aeronaves. Desse número, 597 casos envolveram aviões civis.
China
A CRE aprovou ainda na manhã desta quinta-feira requerimento de autoria do senador Valdir Raupp (PMDB-RO), para que uma missão do Senado visite a China entre 10 a 22 de janeiro, oficializando convite recebido do Ministério dos Transportes daquele país.
O objetivo da viagem é obter maiores conhecimentos sobre a construção ferroviária e seu desenvolvimento, justifica o senador.
Fonte: Domingos Mourão Neto (Agência Senado) - Foto: José Cruz
Governo de MS deve reservar R$ 20 mi para indenizar donos de terras em área para ampliar aeroporto
A afirmação foi durante evento de assinatura do convênio para ampliação do estabelecimento, realizado no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo.
A área do aeroporto deve passar 1,08 mil hectares para 2,41 mil hectares. André disse esperar acordos amigáveis com os donos.
A Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) deve começar a fase de estudos técnicos após as desapropriações. Esta etapa deve ficar pronta em três anos.
Duas novas pistas devem ser construídas, uma de 3 mil metros para aviões cargueiros e outra de 2,8 mil metros para aviões de passageiro. Imagina-se que o fluxo de passageiros por ano passe de 900 mil para 10 milhões.
“Mato Grosso do Sul e Campo Grande serão o interposto de toda as Américas”, disse André.
O comandante do Exército Brasileiro, general de Exército Enzo Martin Peri, disse que “esse projeto vai permitir que a cidade de Campo Grande passe a ter um aeroporto à altura de Mato Grosso do Sul".
André explicou que o projeto tem prazo legal de conclusão de 36 meses, mas “o documento deve estar pronto em 24 meses”, já que, segundo ele, terá parceria entre governo do Estado e Infraero.
Fonte: Marcelo Eduardo (www.capitalnews.com.br)
MP 472 publicada hoje desonera a indústria aeronáutica
Publicada hoje no Diário Oficial da União, a MP suspende a cobrança de vários tributos e contribuições nos casos de venda no mercado interno ou de importação de peças, ferramentas, equipamentos, sistemas, matérias-primas e outros materiais a serem empregados na manutenção, conservação, modernização e industrialização das aeronaves.
Nesses casos, fica suspensa a exigência de pagamento da Contribuição para o Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público, da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) incidentes sobre a receita da pessoa jurídica vendedora. Fica suspenso também o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente na saída do estabelecimento industrial e na importação desses produtos.
Para ser beneficiada, a pessoa jurídica tem que possuir o Certificado de Homologação de Empresa (CHE) emitido pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e ser habilitada junto à Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Fonte: Neri Vitor Eich (Agência Estado)
Infraero busca alternativas para melhorar o aeroporto de Campo Grande
A proposta é, dentro de um prazo de três anos, ampliar o sítio aeroportuário, construir um novo terminal de passageiros e novo pátio de aeronaves. O custo da primeira etapa, que exigirá desapropriações, será de R$ 20 milhões.
- É um convênio inédito. O aeroporto é importante para a região que não para de crescer - afirmou o presidente da Infraero, Murilo Barboza.
Os comandos do Exército e da Aeronáutica dispõem de áreas no terminal.
Fonte: Geralda Doca (O Globo) - Foto: Edemir Rodrigues (MS Notícias)
Infraero conclui melhorias na área de inspeção do embarque internacional de Guarulhos
As modificações no aeroporto são decorrentes de entendimentos entre a Infraero, a Polícia Federal e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para proporcionar melhorias nos principais aeroportos do País e garantir conforto e tranquilidade aos passageiros durante a alta temporada, que vai até o dia 15 de janeiro de 2010.
O Aeroporto de Guarulhos é o mais movimentado complexo aeroportuário da rede Infraero e recebe cerca de 58 mil passageiros por dia, além de 570 operações de pouso e decolagem. O terminal ainda conta com 45 empresas aéreas nacionais e estrangeiras, que interligam o Brasil a 26 países e 144 cidades nacionais e estrangeiras.
Fonte: Aviação Brasil
Empresa aérea é condenada a indenizar juiz em R$ 15 mil
Em novembro de 2005, o autor adquiriu, por meio de uma agência de turismo, duas passagens aéreas, sendo o local de embarque São Paulo, e o local de destino Auckland, na Nova Zelândia, onde estava matriculado em um curso de inglês com duração de três semanas.
No dia 25 de novembro de 2005, data prevista para o embarque, o autor apresentou-se no balcão da empresa com o bilhete de passagem e o passaporte, quando foi surpreendido com a informação de que os pilotos da empresa haviam iniciado uma paralisação por tempo indeterminado e, por tais razões, não seria possível o embarque dos passageiros naquela data.
Dois dias depois, o autor foi transferido para um voo da empresa aérea Swissair, com conexão pela Singapore Air Lines. Enquanto o tempo de duração do voo pela empresa ré seria de aproximadamente 16 horas, o autor enfrentou, no voo alternativo, 33 horas, além de ter perdido dois dias de aulas.
Em 1º grau foi julgado procedente o pedido com a condenação da empresa aérea a indenizar por danos morais.
Para o relator do processo, Des. Oswaldo Rodrigues de Melo, a obrigação de prestar adequadamente o serviço é imanente ao dever de obediência às normas técnicas e de segurança. Assim, a recorrente, ao oferecer o serviço de transporte aéreo, tem a obrigação de zelar por uma boa e eficiente prestação de serviço, e que não gere riscos ou prejuízos aos clientes.
Desta forma, a 3ª Turma Cível, por unanimidade, negou provimento ao recurso da Aerolíneas Argentinas S.A., nos termos do voto do relator desembargador Oswaldo Rodrigues de Melo. As informações são do TJMS.
Fonte: Midiamax.com
Brasil tem plano para receber 11 milhões de visitantes em dez anos
Ministro do Turismo afirma que rede hoteleira terá R$ 1 bilhão do BNDES.
O Ministério do Turismo quer aproveitar o momento único que o Brasil terá pela frente - ao sediar a Copa 2014 e Olimpíadas 2016, os dois eventos esportivos mais importantes do mundo – e fazer com que o país seja mais conhecido no exterior. Para isso, a Embratur apresentou, nesta quarta-feira (16), o Plano Aquarela 2020, que tem entre as metas receber, no período de 2010 a 2020, 11,1 milhões de visitantes e, com isso, R$ 17,6 bilhões de divisas com gastos estrangeiros.
Segundo a presidente da Embratur, Jeanine Pires, está previsto um gasto do governo de R$ 140 milhões só para investimentos em comunicação internacional. O Plano Aquarela 2020 traça estratégias de marketing internacional do turismo brasileiro e ações a serem implementadas nos próximos 10 anos.
O ministro do Turismo, Luiz Barretto, adiantou que em janeiro de 2010 o governo divulgará o plano para a rede hoteleira brasileira, para que seja reformada até a Copa de 2014. Segundo ele, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai financiar R$ 1 bilhão para o setor, que contará ainda com os fundos dos bancos públicos de cada região.
Transporte aéreo é desafio
Para Barretto, um dos grandes desafios é o transporte aéreo brasileiro. Segundo ele, dados da Infraero indicam que o Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio, não atinge nem 50% da sua capacidade: “Acho que é um problema de gestão”, disse.
Mas o ministro ressaltou que, mesmo com problemas, o Brasil tem dados positivos: “Nunca foi tão marcante a questão das competições das companhias aéreas.Vamos bater recorde no número de desembarques internos, o Brasil terminará esse ano com mais de 55 milhões de desembarques internos, um crescimento de mais de 15 % no número de brasileiros que viajaram de avião”.
De acordo com a Embratur, o Brasil é o 7º destino na realização de eventos internacionais e é o destino líder de turistas na América do Sul.
Segundo Jeanine, a ideia não é apenas divulgar o Rio de Janeiro, cidade que vai sediar ambos os eventos esportivos, mas fazer um roteiro integrado, “com o máximo de destinos durante os eventos, para divulgar a Marca Brasil”, disse a presidente da Embratur.
A partir de julho de 2010, a Embratur vai distribuir um kit de material informativo para as cidades que vão sediar os jogos. De acordo com Jeanine, "o ponta pé para valer" do Plano Aquarela 2020 será após a Copa da África do Sul, quando o Ministério do Turismo vai aproveitar a oportunidade para expor produtos brasileiros em espaços comerciais, realizar eventos promocionais, além de publicidade e ações em diversos países.
Exemplos de outros países
As experiências dos países que já realizaram grandes eventos esportivos serviram como base de estudo para as ações do Plano Aquarela 2020. A Copa do Mundo da Alemanha, por exemplo, trouxe 9 bilhões de euros a mais para o PIB (Produto Interno Bruto) do país.
A África do Sul, que vai sediar a Copa de 2010, deverá atrair cerca de 430 mil visitantes estrangeiros. A receita esperada para o turismo é de 1,5 bilhão de dólares durante o evento, incluindo gastos de estrangeiros, patrocinadores, família FIFA e dos próprios sul-africanos.
Segundo a Embratur, a Olimpíada de Sidney foi uma das melhores experiências em benefícios para o turismo de um país na história dos Jogos. No período de 1997 a 2004, a Austrália recebeu 1,7 milhão de visitantes e 3,4 bilhões de dólares entraram no país.
Já no caso de Londres, a estimativa dos órgãos de turismo é de que os Jogos Olímpicos de 2012 gerem ganhos para o setor de turismo de cerca de 2,1 bilhões de libras no período de 2007 a 2017.
Fonte e foto: Carolina Lauriano (G1)
Investigadores do AF447 pedirão mudanças nas caixas-pretas, diz 'NYT'
Os especialistas que investigam o acidente do voo AF447 da Air France devem recomendar nesta quinta-feira a introdução de novos padrões técnicos na configuração de caixas-pretas para ajudar na busca de destroços de aviões que venham a cair no mar, segundo o jornal New York Times.
Os investigadores do BEA, o Bureau de Investigações e Análises francês, apresentarão, em Paris, nesta quinta-feira à tarde, seu segundo relatório sobre a queda do avião que, no dia 1º de junho, causou a morte de todas as 228 pessoas a bordo, na rota entre Rio de Janeiro e Paris.
O jornal teria recebido detalhes do documento passados por "uma autoridade que leu o relatório", mas o artigo publicado na edição desta quinta-feira não faz nenhuma menção a novas revelações sobre as causas do acidente.
"No relatório, os investigadores do bureau pedem aos reguladores de segurança de aviação que exijam que os dispositivos que emitem sons para localizar o avião, acoplados à nave, e as gravações da voz da cabine dos pilotos de qualquer avião de passageiros que sobrevoe águas profundas sejam aprimorados para emitir sinais por até 90 dias, em vez do atual requerimento de apenas 30 dias", diz o jornal.
"O relatório também recomenda que sejam acoplados outros emissores de luz com vida útil de pelo menos 30 dias a partes da fuselagem do avião."
Os investigadores ainda pedem que os reguladores estudem a possibilidade de requerer equipamento e software que permitam transmissão automática e em tempo real da posição do avião, altitude, velocidade e direção para uma estação de controle de tráfego aéreo no solo, afirma o NYT.
O avião da Air France caiu em junho passado a cerca de 1.000 km de distância da costa brasileira. Até agora foram encontrados pedaços do avião e 51 corpos. Mas as caixas-pretas e a maior parte da fuselagem não foram encontradas.
Os investigadores já disseram que, sem as caixas-pretas, pode ser que as causas definitivas do acidente nunca sejam descobertas.
"Até agora, a maior fonte de informações sobre o que ocorreu é uma série de mensagens enviadas automaticamente pelo avião para a base de manutenção, que indicavam o mau funcionamento dos sensores de velocidade aérea do avião", afirma a reportagem.
"Investigadores disseram que a má leitura da velocidade - possivelmente causada pelo frio - poderia ter contribuído para a queda, mas provavelmente não seria a causa principal."
De acordo com o jornal, o relatório também deve recomendar novos estudos sobre a composição da atmosfera terrestre em altitudes de 35 mil a 40 mil pés, em que a maioria dos aviões de passageiro voa a maior parte do tempo.
A ideia é determinar se os efeitos das mudanças climáticas devem ser levados em consideração na hora de certificar componentes como sensores de velocidade, vulneráveis ao gelo.
As buscas pelas caixas-pretas deverão ser retomadas no início de fevereiro.
Fonte: BBC via G1 - Arte: Folha Imagens
Motivos do acidente do voo 447 ainda são desconhecidos, diz relatório francês
Elas são apontadas como uma possível causa do acidente que matou 228.
O Escritório de Investigações e Análises (BEA), que investiga o acidente do voo 447 da Air France, disse nesta quinta-feira (17) em relatório que ainda não sabe os motivos do acidente.
O relatório foi publicado mais de seis meses depois do acidente. "A falta de dados dos registros do voo, de elementos essenciais do avião e de testemunhas, as circunstãncias exatas do acidente e suas causas seguem sem ser determinadas", diz o relatório.
Leia a íntegra do relatório, em português (em .pdf)
O relatório também aconselhou que os critérios de certificação das sondas Pitot sejam modificados. Uma suposta falha no funcionamento das sondas é apontada como uma das possíveis causas pelo acidente.
O acidente ocorreu em 1º de junho, sobre o Oceano Atlãntico, quando o avião ia do Rio de Janeiro a Paris, e matou 228 pessoas.
Um relatório parcial já havia sido divulgado pela BEA em 2 de julho. Cauteloso, ele informava que a aeronave não havia sido destruída no ar e também citava a dificuldade de descobrir as causas do acidente, por conta da falta de dados.
Fonte: G1 (com agências internacionais)
Avião da Singapore Airlines retorna à terra por falha no sistema elétrico
A aeronave, que havia decolado do Aeroporto Paris-Charles de Gaulle, na França, com destino a Cingapura, no voo SQ-333, com 444 passageiros a bordo, estava na rota sudeste FL350 de Cracóvia, na Polônia, quando um problema elétrico afetou a cozinha da aeronave, o que fez com que fosse decidido pelo retorno ao aeroporto de origem (foto acima), informaram funcionários da companhia.
Trata-se de uma "falha menor que não punha en risco de nenhum modo a segurança dos passageiros mas que não permitiria, se não fosse reparada, servir pratos e bebidas quentes", acrescentaram.
No final de setembro passado, um Airbus A380 da Singapore Airlines teve que regressar ao aeroporto Roissy-Charles de Gaulle de Paris por causa de um problema num dos quatro motores Rolls Royce, depois de duas horas e meia de voo.
Na noite de segunda-feira, outro Airbus A380, da Air France, com 511 passageiros a bordo que deveria decolar de Nova York em direção a Paris, precisou permanecer em terra devido a um "problema técnico" num depósito.
O mesmo A380, que fazia a rota Nova York-Paris desde 23 de novembro, viu-se obrigado no dia 30 de novembro a regressar aos Estados Unidos devido a um mal funcionamento no sistema de informática que a empresa qualificou de "menor".
Fontes: AFP via Yahoo! Notícias / Aviation Herald - Foto: AFP
Mau tempo faz avião arremeter em Congonhas, em SP
O voo JJ 3743 da TAM partiu do município de São José do Rio Preto (SP) às 17h30, segundo a Infraero, e arremeteu às 18h40. De acordo com o aeroporto de Congonhas, o avião pousou na pista às 18h51.
Segundo Caio Pellegrini, que estava no voo, a mudança de ventos ocasionada pelo mau tempo foi o motivo informado pelo comandante para explicar a arremetida.
"Foi alegado pelo comandante que o avião precisaria arremeter por causa de uma mudança inesperada de ventos na região de Congonhas", relata Caio.
Fonte: Caio Pellegrini (vc repórter - Terra)
Aéreas apostam em ações para acelerar a venda de passagens
"As pessoas que têm conta bancária e crédito disponível poderão comprovar que as viagens de avião permitem economizar tempo e dinheiro na comparação com as de ônibus, que em percursos de mais de 1.000 quilômetros duram de dois a três dias apenas no trecho de ida", justificou Líbano Barroso, atual presidente da TAM
Esta é a segunda parceria da companhia com uma instituição bancária. Recentemente, ela fez um acordo junto ao Banco do Brasil para ofertar bilhetes com o pagamento em até 36 meses.
A TAM afirma que as ações fazem parte da estratégia da empresa em ampliar o acesso as viagens de avião e confirma a pretensão em fechar novas negociações com outros grandes bancos nos próximos meses.
Varejo
A Gol Linhas Aéreas, que se qualifica como " a maior companhia aérea de baixo custo e baixa tarifa da América Latina", inaugurou sua primeira loja do VoeFácil para venda de passagens na capital paulista. "As lojas foram projetadas para aumentar a presença da GOL entre a nova classe média, oferecendo passagens aéreas a preços competitivos aos ônibus interestaduais", explicou Eduardo Benardes,, diretor comercial da empresa aérea.
No ponto de varejo, localizado no Largo 13 de Maio, zona sul de São Paulo, os consumidores terão acesso ao parcelamento do pagamento em até 36 vezes, o que de acordo com a empresa, não é uma facilidade oferecida pelos ônibus interestaduais. "O transporte aéreo reduz dias de viagem em apenas algumas horas, com muito mais conforto e qualidade de serviço", colocou o diretor comercial, deixando clara a estratégia.
O local escolhido pela Gol para instalar sua primeira loja é uma área comercial de classe média e tem um trânsito diário de aproximadamente um milhão de pessoas.
Para 2010, a Gol tem planos de ampliar o sistema, com a abertura de pelo menos mais duas lojas, já que o País tem ainda cerca de 90 milhões de pessoas que podem pagar uma passagem de avião, mas não o fazem.
Fonte: DCI
Cargueiro gigante pousa em Porto Velho (RO)
Por volta das 14h45 sob o sol de quase 32°, o avião Antonov 124 foi esperado por um grupo de pessoas que se colocou ao longo da avenida Lauro Sodré, na parte lateral do aeroporto, em um dos poucos pontos que propicia uma boa visão para a pista de pouso. Um forte esquema de segurança foi formado no entorno do Aeroporto e da Base Aérea para a chegada da aeronave.
O aeromodelistas Valter Feitosa foi quem fez a mobilização para a contemplação do pouso do cargueiro. “A aviação é uma paixão, por isto vale a pena agüentar todo o calor para pelo menos ver o pouso desse avião”, disse Valter. O momento da chegada da aeronave foi gravado pelo grupo, que instantes depois exibiam as imagens para os que não puderam chegar a tempo. “O pouso de um avião desse tamanho sempre é um espetáculo, por isso tem que ser gravado”, afirmou o aeromodelista Miguel Moreb. O avião foi fabricado na Ucrânia, na extinta União Soviética (URSS), em resposta à fabricação do C-5 Galaxy dos Estados Unidos, mas seu sucesso veio depois do fim da URSS.
Com capacidade para 150 toneladas, a aeronave transportou para Rondônia três helicópteros MI-35 de ataque comprados da Rússia, que serão utilizados pela Força Aérea Brasileira para reforçar a presença militar na região amazônica.
Tanque voador
Os helicópteros Mi-35 são uma espécie de tanque voador, blindado, equipado com avançados recursos eletrônicos e capazes de levar 2.455 quilos de armas. São 12 unidades para a FAB. O sistema de navegação será russo, o KNEI-24, para posicionamento global usando o GLONASS. A blindagem foi feita para resistir até a munição de 20 mm. O sistema de comunicação seguirá o Padrão FAB, contando com rádios Digitais (usados no A-29, série 6000) com salto de freqüência, criptografia e rádio HF.
As aeronaves são equipadas com 2 motores VK 2500 de 2.200hp cada, vida útil de 6.000 horas e com manutenção a cada 2.000 horas, serviço que deverá ficar a cargo da empresa carioca Focal, a única homologada nesses motores fora da Rússia.
O pacote de armamento inclui: Canhão NPPU23 de 23mm de cano duplo (a cadência de fogo é estimada em 3000/3.400 tpm); Foguetes não guiados S-8KO de 80mm; Mísseis russos Ataka de 130mm, com guiagem por RF, alcance de 5,8km antiblindados podendo perfurar blindagens de até 800mm; Para executar suas missões de ataque, o H-35, como deverá ser conhecido na FAB, usará radar (modelo não especificado) e câmara IR, além do sistema de telemetria Laser find OPS 24N.
ABETAR prevê criação de 26 mil novos empregos na aviação
O potencial da aviação regional como importante geradora de empregos para os profissionais que buscam o primeiro emprego na área foi destacado pelo presidente da Associação Brasileira das Empresas de Transporte Aéreo Regional (ABETAR), Apostole Lazaro Chryssafidis, hoje, durante o 1º Encontro do Polo de Capacitação Aeronáutica de São Paulo, na sede do Parque Tecnológico em São José dos Campos.
Em sua apresentação, o presidente também salientou a necessidade da inclusão de cursos que visem a formação de pilotos e mecânicos no Polo. “As empresas regionais são responsáveis pela formação dos pilotos que ingressam no mercado da aviação comercial e depois partem para as empresas maiores. É um custo a mais para as nossas empresas e esta situação tem que ser revista. Esta é uma grande oportunidade para isto.”
FUTURO
O presidente da ABETAR também apresentou os números do transporte aéreo regular, que emprega atualmente 44.038 pessoas, com uma frota de 350 aviões, o que dá uma relação de 125,91 funcionários por avião (números de 2008).
“Para os próximos anos (2010 – 2014) a previsão de crescimento da frota nacional é de 211 aviões o que, em tese, seria mais de 26 mil empregos adicionais neste mesmo período, reforçando a necessidade de se estabelecer um programa de capacitação para estes profissionais”, disse Lack.
Empresas associadas à ABETAR:
Trip Linhas Aéreas, Ocean Air, Passaredo Linhas Aéreas, NHT Linhas Aéreas, Air Minas Linhas Aéreas, Meta Linhas Aéreas, Team Brasil Linhas Aéreas, Rico Linhas Aéreas, Abaeté e Puma Air Linhas Aéreas.
Fonte: H2Foz
Briga entre passageiros causa pouso forçado no Ceará
O avião da companhia Transportes Aéreos Portugueses (TAP) foi visto por populares sobrevoando Fortaleza por vários minutos. A razão seria o esvaziamento do tanque para a realização do pouso de emergência.
A produção do Ceará Agora já está em contato com representantes do aeroporto para confirmar as informações.
Fonte: Ceará Agora
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Destino escolhido, passagem aérea comprada... Só falta arrumar a mala
O que fazer com perfumes, xampus e cremes? E as peças íntimas? E o o que fazer com as roupas sujas durante a viagem? A resposta parece fácil, mas é bem complicado arrumar uma mala. As dúvidas são muitas e o Alves garante que dá para resolver este problema antes de embarcar. Para começar, separe todos os objetos de uso obrigatório - óculos e lentes de contato (se usar), remédios, escova e pasta de dentes - e coloque tudo na mala de mão.
Nesta bagagem de mão, você deve colocar uma muda de roupa para se precaver em caso de imprevistos, além de levar a câmera fotográfica e objetos de valor. De acordo com Alves, os líquidos merecem um cuidado especial. "Use sempre sacos plásticos e ganhe espaço usando embalagens reduzidas. Esse cuidado evita que roupas sejam manchadas em caso de vazamentos", comenta Alves.
Versatilidade
Em relação escolha das roupas, o especialista recomenda que se opte pela versatilidade. As peças devem ser pensadas para que você possa usá-las durante o dia e à noite. Na organização, as meias e peças íntimas podem ficar em saquinhos de telas ou de pano, as mesmas usadas com os calçados.
Leve três pares de calçados, um formal, um informal e uma sandália. Dentro da mala, eles devem ser postos no fundo do gavetão. As calças, por serem mais pesadas, podem vir sobre os sapatos. Mas, atenção! O Alves diz que, por enquanto, antes de colocar o resto das roupas, as pernas das calças devem ficar para o lado de fora da mala. Isso vai garantir que elas não amassem durante a viagem.
Segundo o especialista, casacos e paletós têm que ficar ao avesso, com as mangas para dentro. "Dobre-os ao meio, uma vez, e coloque-os sobre as calças. No caso das mulheres, vestidos e saias também vão dobrados ao meio, sobre os casacos. Camisetas e blusas podem ser enroladas e postas sobre os os vestidos ou paletós. Já os acessórios são colocados entre os vãos livres dentro da mala.
Feito a arrumação, dobre as pernas das calças que estavam do lado de fora da mala, cobrindo todas as demais peças. Lembre que em viagens de avião, objetos cortantes devem ser evitados, mas, se forem necessários, é preciso embalá-los em plástico.
O especialista ainda dá dicas importantes. Leve sempre um saquinho para separar as roupas sujas das limpas. Se você for muito detalhista, leve uma pequena caixinha de costura para pregar algum botão que se soltou. Feito tudo isso, não esqueça de identificar a sua mala, pode ser até uma fita colorida, para que você reconheça facilmente na hora do desembarque.
Eterna companheira de viagem
Agora que você já sabe como arrumar uma mala, o Alves vai dar algumas dicas de cuidados básicos que deve-se ter antes, na hora e durante a viagem. "Escolha a mala com rodinhas, pois, no final da viagem, quando a mala estiver mais pesada, elas vão fazer a diferença", recomenda.
Nunca exagere na bagagem e leve somente o essencial. "Grande malas são sinônimo de grandes problemas. Pouca bagagem é mais fácil de controlar", explica. Além disso, não coloque na mala nada que você detestaria perder ou objetos de valor como jóias e eletroeletrônicos.
Segurança
Para se sentir mais seguro, antes de despachar a mala, arranque todas as identificações de viagens anteriores. "Elas podem confundir os funcionários do aeroporto ou rodoviária no manuseio da bagagem", ressalta Alves.
As malas não podem ficar desprotegidas em nenhum momento, pois os ladrões de bagagem existem em todos os lugares do mundo. Ainda no quesito segurança, em alguns aeroportos, é possível revestir e lacrar as malas com filme plástico.
Parece exagero se precaver desta forma, mas é melhor ter trabalho nesta hora, afinal você vai estar em férias e não quer transformá-la num pesadelo, né? Curta o bom momento, renove as energias, viva, divirta-se e, claro, evite as malas sem alça!
Fique ligado
Peso das malas
Voos nacionais: 23 quilos
Voos internacionais. 46 kg
O que fazer em caso de extravio de bagagem?
Nacional: Procure a empresa aérea e preencha os formulários. Se a operadora não cumprir as obrigações, contacte a Agência Nacional Aviação Civil (Anac). Configurado o extravio, você pode ser indenizado. O passageiro pode declarar os valores atribuídos a bagagem antes do embarque. A empresa está isenta de responsabilidade sobre a perda ou dano destes objetos como omo joias, papéis negociáveis ou dinheiro.
Internacional: A Convenção de Varsóvia limita a responsabilidade da empresa em 20 dólares norte-americanos por quilo de bagagem extraviada.
Fonte: www.anac.gov.br via Rodrigo Rezende (A Gazeta)
Comissão do Senado aprova indenização por overbooking
O texto também altera o Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) para diminuir de seis para quatro horas o tempo considerado como atraso passível de multa. O projeto segue, agora, para análise da Câmara dos Deputados.
O valor da indenização nos casos de overbooking, cancelamento ou atraso será igual ao da tarifa cobrada em classe econômica ou superior, sem descontos, para evitar que as empresas escolham por ressarcir os passageiros que compraram bilhetes em promoção. A indenização terá de ser paga em dinheiro ou crédito em conta. Além do ressarcimento, o passageiro terá mantido o direito de fazer a viagem em outro voo da mesma empresa.
Ainda segundo o projeto, se o atraso ultrapassar seis horas, a empresa também deverá prestar assistência para comunicação e alimentação do passageiro, além de transporte e hospedagem. Para ter estes direitos, porém, o passageiro precisa ter feito o check-in na hora prevista.
Em contrapartida, o projeto faculta à empresa o poder de estipular a perda do direito ao serviço ou o pagamento de multa em caso de não comparecimento do passageiro para embarque no horário previsto (no-show). "E o prejuízo que a empresa tem quando o passageiro não aparece? E aquelas pessoas que precisam viajar e não encontram vagas enquanto outros sequer aparecem no aeroporto? Nesta hora temos que olhar os dois lados", afirma o senador Almeida Lima (PMDB-SE), relator do projeto na comissão.
A proposta também engloba a previsão de multa máxima que o transportador deverá pagar em caso de acidentes com passageiros. A multa fica limitada, de acordo com o projeto, em R$ 1 milhão em caso de morte e R$ 750 mil em caso de lesão grave. A multa a ser paga pela empresa em caso de danos à bagagem fica limitada em R$ 10 mil. O projeto não fala em valores mínimos. Hoje, as indenizações são negociadas na Justiça.
O projeto aprovado na Comissão de Desenvolvimento Regional engloba quatro propostas - uma de autoria da senadora Serys Slhessarenko (PT-MT), apresentada em 2004, e outros três registrados em 2007, durante o "apagão aéreo". Na época, o recém-empossado ministro da Defesa, Nelson Jobim, prometeu apresentar um projeto de lei ao Congresso com regras que puniriam as empresas aéreas que fossem responsáveis por overbooking.
Fonte: Carol Rodrigues (Agência Estado)
Acidente da Gol: julgamento contra absolvição de pilotos é adiado
Com o adiamento, os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) devem julgar o pedido do MPF no dia 12 de janeiro de 2010. O pedido foi feito pela advogada Ana Cristina da Silva Souza.
Na última semana, o advogado Associação dos Parentes e Amigos das Vítimas do Voo 1907 pediu a cassação da licença dos pilotos norte-americanos do jato Legacy, que se envolveu no acidente com o avião da Gol em setembro de 2006, matando 154 pessoas.
Os documentos foram entregues quarta e quinta-feira para representantes da Federal Aviation Administration (FAA) e da National Transportation Safety Board (NTSB). O advogado Dante D'Aquino ainda se encontrou com senadores e deputados da Comissão de Viação e Transporte dos Estados Unidos.
Fonte: Terra
SP: livro sobre vítimas de acidente da TAM pode ser recolhido
O acidente da TAM ocorreu em 18 de julho de 2007, na região do aeroporto de Congonhas, quando o Airbus, que vinha de Porto Alegre, perdeu o controle na aterrissagem, saiu da pista e bateu num prédio da TAM Expres, causando a morte de todos os 199 passageiros.
A ação foi impetrada pela professora Carmem Caballero, que teve duas filhas, Júlia Elizabete, 14 anos, e Maria Isabel, 10 anos, além da mãe, Maria Elizabete, 65 anos, mortas no acidente. "A família ficou profundamente abalada por este livro. Ela ainda se recupera das perdas e agora aparece este livro para trazer mais sofrimento", disse o advogado Marco Aurélio Bdine, que defende Carmem.
Segundo o advogado, "ao invés de trazer a misericórdia, o livro, pelo contrário, tenta justificar as mortes trágicas como punição". "Essas pessoas que morreram eram inocentes e não podem ser culpadas, depois de mortas", afirmou. Bdine citou trechos do livro como: "ontem vocês queimaram seres humanos, hoje veem seus corpos queimados", frase que é atribuída pelo autor ao espírito de Santos Dumont. Ou "a providência divina, em sua sabedoria infinita, não colocou neste avião espíritos inocentes, mas almas seriamente comprometidas com um passado de erros". Conforme Bdine, o livro, embora sem dar nomes, também faz referência direta aos familiares de Carmem, quando relata a morte de seu irmão em acidente automobilístico. De acordo com o advogado, os autores (escritor e editora) não pediram autorização para a família.
Além do pedido de liminar para recolher os exemplares nas livrarias e bancas, a ação pede o pagamento de indenização no valor de mil salários mínimos (cerca de R$ 465 mil). "A liminar serve para que o livro pare de circular até que o mérito da ação seja julgada, o que pode demorar", disse. A ação seria distribuída quarta-feira no Fórum de São José do Rio Preto, interior de São Paulo, onde mora Carmem. Bdine disse que Carmem, em viagem, não comentaria o assunto.
O autor
O gerente administrativo e jurídico da editora Luchâtre, Henrique Serafim Júnior, disse ter ficado sabendo hoje, pela imprensa, da ação que tramita no Fórum de Rio Preto. Segundo ele, a editora espera receber um comunicado oficial para se manifestar sobre o assunto. Ele não soube dizer se o autor do livro já foi informado da ação. "Não consegui falar com ele ainda", disse Serafim. A reportagem ligou para Sacchetin, mas uma pessoa que atendeu - e disse se chamar Renato e ser irmão do escritor - afirmou que ele não poderia atender à ligação e que retornaria. Até as 16h40, Sacchetin não havia retornado.
De acordo com Serafim, a editora Lchâtre é especializada em publicar livros espíritas. O "Voo da Esperança" teve duas impressões, a primeira com 3 mil exemplares e a segunda, com 7 mil exemplares. Segundo ele, por enquanto não há previsão de nova edição em futuro próximo.
Fonte: Chico Siqueira (Terra)
TAM fecha com Itaú passagens financiadas em 48 vezes
Depois da parceria com o Banco do Brasil (BB) para parcelamento de passagens em até 36 vezes, a TAM divulgou nesta quarta-feira (16) ter selado acordo com o Itaú para financiamento em até 48 meses. Segundo a empresa, o benefício vale para os correntistas pessoas físicas do banco que têm disponibilidade de crédito.
A opção de parcelamento em 48 vezes está disponível a partir desta quarta para as compras realizadas diretamente no site da empresa. Em nota, a TAM destaca que ainda planeja fechar negociações com outros grandes bancos nos próximos meses.
Os acordos fechados nas últimas semanas com instituições financeiras fazem parte da estratégia implementada pela companhia para ampliar o acesso às viagens de avião a pessoas não habituadas com o transporte aéreo. "As pessoas que têm conta bancária e possuem linha de crédito disponível podem comprovar agora que as viagens de avião permitem economizar tempo e dinheiro na comparação com as de ônibus, em percursos acima de mil quilômetros, que duram de dois a três dias apenas no trecho de ida", disse o presidente da TAM, Líbano Barroso.
Fonte: Agência Estado via Abril.com
Airbus A380 tem peças de vários países
Iniciou o seu primeiro voo comercial há dois anos e opera essencialmente para as companhias Singapore Airlines e Emirates. O Superjumbo terminou com o reinado de quatro décadas do Boeing 747, como o maior avião existente até então.
A nível tecnológico foi desenvolvido com materiais compósitos para obter uma estrutura ultra-leve sob um revestimento metálico e as asas apresentam um desenho extremamente complexo com uma espessura que vai até aos três metros e é dirigido quase só em pilotagem automática.
Inicialmente, a ideia surgiu quando a Airbus quis desenvolver uma aeronave de alta capacidade que pudesse competir com a Boeing, mas sofreu vários atrasos na construção e de reformulação. Agora, apresenta-se como um luxuoso meio de transporte aéreo, com um destacado nível de conforto que não abrange apenas a classe executiva, mas também a económica.
Aquando da sua estreia a bordo, Sir Richard Branson, proprietário da Virgin Atlantic, disse em declarações à BBC que nunca tinha estado “em nada comparado com este avião”. Branson é dono da conhecida empresa privada de construção de naves espaciais.
Equipamento de luxo
O avião é equipado tanto com áreas para entretenimento como para negócios e tem mais de 50 por cento de espaço do que qualquer concorrente. Dispõe de dois andares para ampliar o número de cadeiras e tem luzes de ambiente LED que ajudam o viajante a relaxar, simulando o dia ou a noite.
A classe executiva tem a uma área lounge com sofás, um bar com bebidas e aperitivos e 15 casas de banho – algumas apetrechadas com chuveiros (embora tenha de ser reservada e tenha apenas cinco minutos de água corrente. Na classe económica, cada fila tem unicamente quatro assentos. Cada lugar (em ambas as classes) pode ser convertido em cama, têm ecrã táctil, carregador eléctrico, portas USB e comando remoto com telefone por satélite. Viajar já não será a mesma coisa.
Fonte: cienciahoje.pt - Fotos: Divulgação
Polícia Civil apreende 60 quilos drogas arremessados por avião na região de Glória D’Oeste (MT)
A droga estava armazenada em 56 tijolos, divididos em dois pacotes, localizados aproximadamente 30 metros de distância um do outro, numa área alagada que dificultou as buscas realizadas por policiais civis da Delegacia de Mirassol D’Oeste (300 km a Oeste).
Há dois dias os policiais faziam campanas na propriedade. A polícia já sabia que um carregamento de entorpecentes iria chegar à região em razão de investigações que estão em andamento.
O dono do entorpecente seria o proprietário da fazenda, João Branco, que terá pedido de prisão representado pelo delegado Mario Dermeval Resende, que investiga atuação da quadrilha na região.
Fonte: Assessoria/PJC-MT via Circuito MT
Empresa revela nave para voos turísticos ao espaço
O protótipo, do tamanho de um jatinho particular e com capacidade para transportar seis passageiros e dois pilotos, foi apresentado oficialmente em instalações da empresa no deserto de Mojave, na Califórnia (EUA), e contou com a presença de Branson e do governador do estado, Arnold Schwarzenegger.
O evento simulou a inauguração de um navio, com direito a banho de champanhe, e marcou o batismo da "SS2" com o nome de "Virgin Space Ship (VSS) Enterprise", alcunha tradicional para os veículos da Marinha britânica e americana, assim como da Nasa.
"É realmente um grande dia. A equipe criou não só uma novidade mundial, mas também uma obra de arte. A apresentação da "SS2" leva a visão da Virgin Galactic ao próximo nível", afirmou Branson, que acredita que a produção da nave é uma "evidência clara" de que seu projeto é realizável.
A construção da "SS2" começou em 2007 e aconteceu em segredo, sob direção do engenheiro Burt Rutan, responsável pelo projeto do "SpaceShipOne" ("SS1"), o primeiro avião espacial de uso privado, que serviu como base para a fabricação da "SS2" e realizou voos com sucesso em 2004.
No ano passado, a Virgin Galactic já tinha revelado a "White Knight Two" ("WK2"), uma gigantesca nave-tanque que servirá de plataforma de lançamento para a "SS2".
A "WK2", em testes desde setembro de 2008, será a responsável por transportar a "SS2" até 16 mil metros acima da superfície terrestre. A essa altura, a nave espacial vai decolar e tomar propulsão com um foguete até ficar a 105 quilômetros da Terra.
A essa distância, a "SS2" vai fazer um voo suborbital e permanecerá cinco minutos em situação de falta de gravidade, antes de voltar a entrar na atmosfera e aterrissar em um aeroporto, assim como uma nave da Nasa.
Centenas de aspirantes a astronautas já pagaram US$ 200 mil ou fizeram depósitos para garantir a oportunidade de serem os primeiros passageiros das futuras viagens ao espaço.
A "SS2", agora, vai passar por um período de testes para complementar seu desenvolvimento e cumprir os requisitos aéreos da legislação americana.
A pista de aterrissagem e decolagem ficará em uma base que ainda será construída no estado do Novo México (EUA). A Virgin Galactic pretende realizar os primeiros voos turísticos ao espaço em 2011.
Fonte: EFE via EPA
Avião do exército francês visitado por desconhecidos em Camarões
"Um avião militar francês", que se encontrava em escala no aeroporto internacional Nsimalen de Yaoundé", foi visitado na noite de sábado para domingo, por individuos desconhecidos", explicou a AFP, a mesma fonte sob anonimato.
Numa altura em que o aparelho, um Transall, era guarnecido por forças da ordem camaronesa, os indivíduos entraram no seu interior e roubaram bens pessoais, entre os quais, computadores ", explicou.
O avião partiu segunda-feira, com um dia de atraso sobre o seu programa inicial, precisou a fonte, sem todavia, determinar o seu intinerário.
Segundo o diário privado Le Jour (O Dia), a aeronave partiu em direção ao Chade.
Fonte: Angola Press
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Aeroporto Internacional de Alagoas fica sem receber voos internacionais
Um problema num carro de combate a incêndio fez o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares cair de categoria. Por receber voos de outros países, ele era considerado de nível VII, mas desceu dois pontos porque uma viatura que deveria ajudar no sistema de segurança está quebrada. A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária – Infraero - não se pronunciou oficialmente sobre o assunto, mas as companhias aéreas já temem prejuízos. Por enquanto, voos internacionais não podem chegar a Alagoas.
A informação da ‘crise’ no sistema de segurança foi denunciada à Gazetaweb na tarde desta terça-feira (15) por um funcionário de uma grande companhia aérea que não quis ser identificado. Segundo ele, a Infraero não comunicou o problema na viatura de combate a incêndio aos gerentes de Alagoas, o que acabou acarretando num transtorno com um voo que fazia o trecho São Paulo/Salvador/Maceió. “Soubemos que, quando a empresa constatou que o caminhão estava com defeito, emitiu, tempos depois, um comunicado às companhias em suas sedes, em São Paulo. Acontece que lá é horário de verão e, quando a informação chegou aqui em Alagoas, quase não tivemos tempo para tentar solucionar o problema. Havia previsão de pousos de aeronaves de maior porte e foi uma loucura para conseguirmos elaborar um plano de ação”, disse a fonte ouvida pela nossa reportagem.
Como funciona o sistema
Pelas normas estabelecidas pela Agência Nacional de Aviação Civil - Anac, um aeroporto só pode ser considerado de modalidade internacional e categoria VII, se ele possuir três caminhões de combate a incêndio. “É a garantia do sistema de segurança. Essa é a exigência porque se um avião de grande porte pegar fogo, só com três carros grandes de combate a incêndio é possível controlar o fogo. E além da água, as viaturas soltam uma espuma que consegue conter as chamas. Por isso, além dos grandes voos comerciais de dentro do Brasil, estamos provisoriamente sem poder receber os internacionais, que comportam bem mais passageiros”, explicou o funcionário.
E quando o quantitativo de equipamentos é atingido, a categoria do aeroporto também muda. Ele baixa na escala. “E foi o que aconteceu com o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares. Se não temos as medidas de segurança necessárias, passamos a ter permissão apenas para operar com aeronaves menores”, disse o servidor da companhia.
Primeiro problema registrado
Segundo a fonte da Gazetaweb , o primeiro problema registrado aconteceu na noite de ontem (14). “Quando fomos avisados pela sede (SP), já era tarde. Um voo com um avião grande já havia decolado de São Paulo em direção a Salvador e, por isso, não tivemos como negociar com os passageiros e explicar o problema que havia ocorrido aqui em Alagoas. E aí o transtorno ocorreu em Salvador. Quando a aeronave chegou na cidade, a companhia teve que deslocar os clientes para um outro avião, dessa vez menor, e 30 passageiros ficaram lá, sem ter como vir para Maceió. E a companhia é que teve que arcar com o prejuízo porque foi necessário pagar hotel e alimentação para os passageiros”, relatou o funcionário.
Além de não terem sido avisadas aqui em Alagoas, as companhias aéreas também não conseguiram contato pessoal com a superintendência da Infraero local. “O superintendente apenas avisou que a obrigação dele era comunicar às sedes. Mas as coisas não funcionam bem assim. Tínhamos que ser informados para tomarmos as providências por aqui. Seria tudo mais rápido. Inclusive, porque precisamos avisar aos estados de origem dos voos se há condições das aeronaves fazerem o deslocamento. Não podemos pagar a conta por causa de um problema que não foi causado por nós”, defendeu-se o funcionário.
Infraero não se pronunciou
A Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. Procurado pela nossa reportagem, o superintendente Adílson Pereira avisou que estava em reunião.
“Um outro carro de combate a incêndio está chegando de Aracaju agora à noite, por volta das 23h. E, em sendo assim, não haverá mais problema e o aeroporto voltará à categoria VII”, garantiu um funcionário da Infraero, que também não quis ser identificado.
“Esperamos que sim. Até porque há um outro voo, com uma aeronave de grande porte, para chegar no final da noite desta terça-feira aqui em Alagoas. E o pior é que a quantidade de passageiros é maior e não cabe num avião menor. Precisamos que a Infraero resolva logo o problema”, cobrou a fonte.
Fonte e foto: Janaina Ribeiro (Gazetaweb)