quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Há 16 anos: 31/10/1996 - Tragédia no voo 402 da TAM

O voo TAM 402 operado pela TAM Linhas Aéreas fazia a rora entre São Paulo e Rio de Janeiro. Tornou-se conhecido pelo acidente aéreo ocorrido no dia 31 de outubro de 1996. Nesse dia, o Fokker 100, prefixo PT-MRK, com noventa passageiros e seis tripulantes a bordo caiu 24 segundos após a decolagem do Aeroporto Internacional de Congonhas, em São Paulo. Três pessoas morreram em solo.


O início

No dia 31 de outubro de 1996 o avião Fokker 100 (nome técnico: Fokker 28 MK-0100) de cor azul-escuro pintado com a inscrição "Number 1" da empresa TAM Linhas Aéreas taxiou pela pista 17 R do Aeroporto de Congonhas. Decolou às 8h26min com destino ao Rio de Janeiro. A bordo, noventa passageiros e seis tripulantes. Era comandado por José Antônio Moreno, que tinha mais de nove mil horas de voo, das quais três mil em Fokker 100. O avião havia realizado um voo anterior, proveniente do Aeroporto de Caxias do Sul.



O Fokker 100, PT-MRK, "Number One", da TAM

Foto: Dallot Remi (Airliners.net)

Segundo os radares do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 1), o plano de voo consistia em que o avião saísse do aeroporto com cerca de 33 metros de altura e mudasse sua direção, o que não foi possível devido a uma falha no reversor (sistema de freio que deve ser acionado na hora do pouso) do motor direito, o que impediu o recolhimento do trem de pouso e levou a perda da velocidade e sustentabilidade (estol). Entre a saída do aeroporto até a queda passaram-se somente 24 segundos.

Acionado em situações adequadas, o reversor é aberto em forma de guarda-chuva na parte posterior da turbina da aeronave, que desviando o fluxo de ar do motor para frente, causando a frenagem da aeronave. No caso do voo 402, uma pane neste recurso fez com que ele se abrisse e fechasse durante várias vezes no processo da decolagem. As aeronaves Fokker-100, por não possuirem na época os alarmes de aviso de reversor, deixaram o comandante sem ação quanto a "falta de potência" da aeronave. A empresa aérea não havia oferecido treinamento aos tripulantes sobre esse possível defeito, por considerá-lo estatpísticamente improvável. Quando os alarmes de velocidade soaram na cabine, o comandante simplesmente os ignorou, pois eles usualmente davam alarmes falsos e aumentou a potência no motor bloqueado pelo reversor, causando ainda mais desvio de fluxo de ar.

Estragos nas casas

O Fokker 100 colidiu primeiramente com um prédio de dois andares. Em seguida, a aeronave colidiu com um prédio de três andares, arrancou o telhado de um sobrado (matando o pedreiro Tadao Funada) e mergulhou no asfalto.


Na queda, a aeronave destruiu oito casas na Rua Luís Orsini de Castro, matando duas pessoas: o professor Marcos Antônio Oliveira e seu cunhado, Dirceu Barbosa Geraldo.

O fato de a região ser habitada predominantemente por trabalhadores do comércio e da indústria e o acidente ter ocorrido depois das 8h da manhã fez com que o número de vítimas em solo fosse baixo, já que a maioria das casas estavam vazias.


O resgate dos corpos

No momento do resgate, os corpos que os bombeiros retiraram dos escombros fumegantes estavam irreconhecíveis em sua maioria. Cerca de 50 corpos das 96 pessoas a bordo estavam tão mutilados que foi necessário o uso do exame de DNA.

Quase todos os passageiros apresentavam como causa principal da morte a quebra da coluna vertebral devido ao impacto a 300km/h no solo e ao desprendimento das poltronas da fuselagem do avião.


Investigação da tragédia

Em simuladores de aeronaves da TAM, 58 dos melhores pilotos fizeram a simulação do voo 402, partindo de Congonhas e detectando a mesma falha do dia 31 de outubro. Incrivelmente todos - sem exceção - derrubaram o avião, pois não confiando no Auto-throttle, aumentaram a potência do motor direito - como fez o piloto José Antonio Moreno.

Relatório Final do Acidente
Síntese do Relatório da Aeronáutica sobre a queda do voo 402.

Imagens da tragédia
Imagens do local do acidente.

A caixa-preta



Leia tudo sobre esta tragédia AQUI.

Suposta bomba da 2ª Guerra fecha aeroporto no norte do Japão

O aeroporto de Sendai, no norte do Japão, foi fechado após uma bomba, supostamente da 2ª Guerra Mundial, ser encontrada próxima a uma obra em construção. Diversos voos com destino ou partida do local foram cancelados, e uma unidade antibombas foi acionada, segundo informações da BBC.


A bomba, de 250 kg, foi identificada como de origem americana. O aeroporto era uma escola de aviação das Forças Armadas japonesas durante o conflito mundial. Parte do local, importante eixo para viagens ao norte do país, ainda está sendo reconstruído, após os danos causados pelo terremoto e posterior tsunami que atingiu a região em 2011.

Hiroshi Ouchi, oficial da polícia de Sendai, disse que evacuações de residências das proximidades podem ser consideradas. A unidade antibomba ainda está avaliado se o material será removido ou detonado.


Fontes: Terra / Daily Mail / PressTV

Juiz determina novo pagamento para ex-funcionários da Vasp

Serão pagos quase R$ 16 milhões para ex-trabalhadores da aérea.

Esta será a última parcela da dívida para cerca de 1 mil funcionários.

O juiz titular da 1ª Vara de Falências de São Paulo, Daniel Carnio Costa, responsável pelo processo de falência da Vasp, determinou nesta terça-feira (30) o pagamento de quase R$ 16 milhões a cerca de 1 mil funcionários e prestadores de serviço que trabalharam na aérea, que faliu em 2008.

Para os funcionários que trabalharam na empresa no período entre 2005 e 2008, esta será a segunda e última parcela do pagamento da dívida trabalhista.

Segundo o Tribunal de Justiça, cerca de 60% da dívida trabalhista da aérea já tinha sido paga no ano passado. Segundo o juiz, a decisão procurou priorizar os credores "mais doloridos", que estavam na Vasp "quando a empresa fechou as portas".

O pagamento deve começar em cerca de 20 dias. O dinheiro foi arrecadado com o leilão de bens da companhia.

Segundo a Justiça, além dos R$ 15,45 milhões determinados nesta terça-feira, seguem em depósito judicial mais R$ 1,096 milhão, referentes a credores que ainda não informaram a conta para o recebimento da primeira parcela, em setembro de 2011.

O juiz pediu auxílio o auxílio à Associação dos ex-trabalhadores da Vasp (AETV) a fim de que os credores tenham conhecimento que têm dinheiro para receber.

Novo leilão

No próximo mês, a massa falida da Vasp promoverá novos leilões eletrônicos de sucatas de aviões e peças para colecionadores. O primeiro está marcado para o dia 26 de novembro, com quatro lotes de sucatas de aviões para reciclagem. O segundo, no dia 29 de novembro, reúne 20 lotes com peças para colecionadores. 

Lote de sucata da Vasp arrematado no leilão de 06.02.12

Cada lote de sucata contém uma aeronave desmontada. Serão leiloadas duas sucatas do Boeing 737-200 e duas do Airbus A 300 732-200. O material é das peças é de alumínio, aço e cobre. O peso dos objetos está entre 25 e 35 toneladas cada.

Os lotes reúnem ainda itens como pás de hélice, megafone, farol de pouso, lâminas de turbina, relógios do painel, colete salva-vidas, máscaras, raquetes para balizar e maquetes de avião da empresa, além de talheres de aço inox, copos de cristal, xícaras, pratos, jarras, bandejas, saleiro, pires e taças de cristal.

Os dois leilões acontecerão na Casa de Portugal. Os lances podem ser dados a partir do dia 12 para o primeiro leilão e do dia 14, em diante para o segundo. Entretanto, os interessados terão que fazer um pré-cadastro por meio do site do leiloeiro.

Os valores arrecadados com a venda serão destinados ao pagamento de credores especialmente os créditos trabalhistas.


Fonte: G1 - Foto: Reprodução

Ventos de 60km/h atingem aeroporto e Infraero muda rota de avião, no AM

Segundo Infraero, não foram registrados atrasos ou cancelamentos de voos.

Tempestade causou danos em diversas áreas da capital amazonense.

Aeroporto Internacional Eduardo Gomes registrou fortes ventos
Foto: Divulgação/Infraero

O temporal que atingiu Manaus na noite desta terça-feira (30) afetou também o transporte aéreo. No Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, Zona Oeste da capital, foram registrados ventos de até 60km/h e a rota de um voo precisou ser alterada.

De acordo com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a supervisão da torre do aeroporto informou que rajadas de vento de até 60km/h atingiam o local. A força dos ventos e a forte chuva nas pistas poderia prejudicar os procedimentos de decolagem.

Ainda segundo a Infraero, um voo da Gol Linhas Aéreas que vinha de São Paulo para Manaus teve rota alterada e seguiu para Boa Vista, em Roraima. Não há registro de atrasos de voos.

Obras do Aeroporto de Cargas estão em ritmo acelerado, em Anápolis, GO

Projeto deve ser concluído até fevereiro de 2014, diz coordenador.

Com ele, empresários goianos anseiam reduzir custos de transporte.


Anunciado há mais de uma década, somente agora a obra do Aeroporto de Cargas de Anápolis segue em ritmo acelerado. A obra é um anseio dos empresários goianos para diminuir os custos com transporte. "Esse projeto terá a execussão final até fevereiro de 2014", garante o coordenador das obras do Aeroporto de Anápolis, João Bosco Adorno.

Mais de 150 caminhões operam todos os dias até tarde da noite. O primeiro passo é nivelar o solo de uma área de 54 mil metros quadrados. Ao todo, o projeto possui 3 mil metros de extensão.

A pista será a maior do estado e a única com capacidade para receber um avião do tipo Jumbo 747, com o tanque cheio. O investimento estimado é de R$ 140 milhões. Em todo o país existem apenas quatro aeroportos cargueiros: três em São Paulo e um no Rio de Janeiro. custos com transporte.

Quando o aeroporto cargueiro de Anápolis ficar pronto, a matéria-prima e peças importadas, que atualmente demoram meses para chegar por meio de rodovias, poderão vir pelo transporte aéreo. Da mesmo forma, os cargueiros devem decolar carregados com o que é produzido nas indústras da região. 

Logística

O aeroporto não pode ser uma obra isolada. Para melhorar a logística do setor industrial goiano, é preciso que todo o complexo, que inclui a plataforma multimodal e a ferrovia Norte-Sul, entre em operação.

A plataforma multimodal está pronta há mais de cinco anos. Mas nenhum armazém está operando por falta de definição do modelo de funcionamento. A ferrovia Norte-Sul passa bem ao lado da área do aeroporto. Com ritmo lento por causa de falhas no projeto, o trecho entre Palmas (TO) e Anápolis deve ficar pronto em setembro de 2013. O trecho sul, só em 2014.


Fonte: G1 GO, com informações da TV Anhaguera

Cumbica terá hotel, shopping e monotrilho entre os terminais

O novo terminal do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), terá hotel, terminal de ônibus e uma espécie de shopping exclusivo para passageiros.

O terminal 3, com capacidade para 12 milhões de pessoas/ano, não saiu do chão. Por exigência do governo federal, que o concedeu à iniciativa privada, tem de ser estar pronto até a Copa-2014.

A fundação começa nas próximas semanas; o prédio inteiro acaba em março de 2014, segundo a Concessionária Aeroporto Internacional de Guarulhos S.A., que ontem oficialmente passou a fazer parte da administração de Cumbica, com a Infraero. Em fevereiro, a estatal deixará a gestão e a concessionária assume sozinha.

O novo terminal será só para os voos internacionais.



A principal mudança em relação aos terminais 1 e 2 é que as lojas e o hotel ficarão depois da imigração -ou seja, só passageiros terão acesso; quem levar os parentes para se despedir, não.

O conceito é comum no exterior. O modelo para o terminal 3 é o de uma espécie de shopping de luxo, com grifes nacionais e internacionais.

O hotel será destinado aos passageiros em conexão. A operadora não está definida. O terminal de ônibus, uma espécie de rodoviária, servirá a linhas municipais e ao turismo, diz a concessionária.

A inspiração para o projeto sairá de aeroportos como Changi (Cingapura), entre os mais modernos do mundo.

A proposta é que o terminal 3 seja automatizado e que o passageiro faça check-in e despache a bagagem sem ir ao balcão. Poderá fazer a partir do estacionamento, segundo a concessionária, por meio de uma esteira. Outra esteira, de cerca de 500 metros, conectará os passageiros do terminal 3 aos terminais 1 e 2.

Monotrilho

O investimento até 2014 será de R$ 2 bilhões. Entre os planos também está um monotrilho entre o terminal 4, hoje usado pela Webjet, ligando-o aos outros terminais, em um trajeto de pouco mais de 1 km. A intenção é levar os passageiros que desembarquem do trem da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) -haverá uma parada no local; o trem da CPTM está previsto para 2014.

Leia, também: Aeroporto de Guarulhos ampliará estacionamento e irá barrar pedintes.

Fonte: Ricardo Gallo (jornal Folha de S.Paulo)

Air New Zealand cria vídeo temático de segurança com Hobbit

Companhia aérea tematizou seu vídeo de instruções de segurança, que conta com aparições do Gollum e do próprio diretor Peter Jackson

Além das informações básicas de todo voo, o vídeo contém códigos élficos escondidos

Além da campanha de turismo e da estátua no aeroporto, agora é vez da Air New Zealand aproveitar o hype da trilogia “O Hobbit” que estreia em dezembro.

A companhia aérea tematizou seu vídeo de instruções de segurança, que conta com aparições do Gollum e do próprio diretor Peter Jackson.

Além das informações básicas de todo voo, o vídeo contém códigos élficos escondidos, quem contar quantas vezes aparecem, pode concorrer a uma viagem de seis noites para a Nova Zelândia para assistir a premiere mundial do filme e visitar as locações em Wellington: airnzcode.com/hobbitmovie.

É mais uma demonstração de como a adaptação das obras de Tolkien para as telonas movimentam todo o país, assim como foi na época de “O Senhor dos Anéis”. Estima-se que os três filmes de “O Hobbit”, juntos, devam render 1.5 bilhão de dólares para a Nova Zelândia.

   

Fonte: Carlos Merigo, de Brainstorm via Exame.com - Foto: Reprodução

Voos entre Brasil e Costa Leste dos EUA seguem cancelados após Sandy

Seis decolagens da TAM e da American Airlines não serão realizadas.

Presidente Obama visita região afetada em Nova Jersey nesta quarta.


Pelo menos seis voos que operam entre cidades brasileiras e a Costa Leste dos Estados Unidos, previstos para decolar nesta quarta-feira (31), estão cancelados, segundo as empresas TAM e American Airlines. A United Airlines e a Delta, que também operam voos no trecho, informaram não haver previsão de cancelamentos para esta quarta-feira.

Nesta terça-feira (30), 14 voos das quatro empresas aéreas foram cancelados. Na segunda-feira (29), 12 voos haviam sido cancelados.

A TAM informou que dois voos previstos para esta quarta-feira foram cancelados. Um deles partiria de Nova York para São Paulo e o outro partiria de Nova York para o Rio de Janeiro.

A American Airlines informou que foram cancelados quatro voos previstos para esta quarta-feira. Dois deles partiriam de Nova York para São Paulo, um sairia de Nova York para o Rio de Janeiro e outro tinha decolagem prevista de São Paulo para Nova York.

A Delta informou que deve reiniciar seus voos de forma limitada nos aeroportos de LaGuardia e Newark Liberty nesta quarta à noite e deve voltar a operar normalmente na quinta pela manhã.

No aeroporto John F. Kennedy International, a Delta espera operar de forma limitada com os voos domésticos na quarta à tarde. Os voos já foram reiniciados nos outros aeroportos da Costa Leste.

A United Airlines informou que ainda não havia previsão de cancelamentos dos voos entre a costa leste dos Estados Unidos e o Brasil.

Remarcações

Os consumidores afetados devem entrar em contato com as companhias aéreas.

A United Airlines comunica que os passageiros com voos afetados, com passagens agendadas entre os dias 28 e 31 de outubro, poderão fazer a remarcação até o dia 7 de novembro. No caso de voos atrasados por mais de duas horas, o passageiro poderá pedir reembolso. Os telefones para informação são: São Paulo – (11) 2122-7500 ou (11) 3145- 4200/ Rio de Janeiro – 0800 702 75 00.

A TAM informou que os clientes podem entrar em contato com a Central de Atendimento da TAM antes de se dirigir ao aeroporto. Os números são: 4002-5700 (capitais) e 0800-570-5700 (demais localidades). 

A American Airlines afirma que os clientes podem alterar datas de viagem entrando em contato com a equipe de reservas pelos telefones (11) 4502-4000 para São Paulo, (21) 4502-5005 para Rio de Janeiro ou 0300-789 7778 para demais cidades do Brasil.

A Delta também disponibiliza a consulta do voo em seu site e a consulta pela central de reservas nos telefones: 4003-2121 e 0800 881-2121.

No domingo (28), a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) alertou que os passageiros com voos marcados para cidades da Costa Leste dos Estados Unidos devem, antes de sair de casa para viajar, confirmar o horário e a situação do voo com a companhia aérea.

A Anac destaca que em caso de cancelamento, o passageiro pode ser reacomodado em outro voo ou ser reembolsado com o valor integral pago pela passagem área.

Em caso de dúvida, os passageiros podem entrar em contato com a Anac pelo telefone 0800 725 4445 (que funciona 24 horas, sete dias por semana, inclusive com atendimento em inglês e espanhol).


Fonte: G1

Aeroportos John F. Kennedy e Newark reabertos após supertempestade

Voos ainda são limitados; LaGuardia permanece fechado

Aeroporto de LaGuardia, em Nova York, permanece fechado

Os aeroportos internacionais John F. Kennedy e Newark Liberty reabriram nesta quarta-feira (31) depois de dois dias fechados pela passagem da supertempestade Sandy, mas ainda com voos limitados, informou a Autoridade Aeroportuária de Nova York e Nova Jersey. O aeroporto de LaGuardia, no entanto, permanece fechado.

Ainda não se tem estimativa para uma retomada completa dos serviços. Os três aeroportos lidam com 300 mil passageiros por dia.

Cerca de 19 mil voos foram cancelados desde domingo (28), de acordo com o serviço de rastreamento de voos FlightAware.com.

Mesmo com JFK e Newark retomando com serviços limitados, itinerários de viagem provavelmente continuarão bagunçados ao longo da semana, conforme companhias aéreas conseguem trazer de volta funcionários, aviões e passageiros a postos.

"Poderia levar de quatro a cinco dias antes de começarmos a ver os horários voltarem ao normal", disse Jeanenne Tornatore, editora da agência de viagens online Orbitz Worldwide.

Aeroporto de LaGuardia, em Nova York, ainda alagado nesta quarta-feira (31)

A reabertura do sistema de trânsito de Nova York irá desempenhar um grande papel no funcionamento dos aeroportos, porque muitos dos trabalhadores em postos de controle de segurança, alfândega, operadores de bagagem e as tripulações de voo dependem do transporte público.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, disse que pode levar quatro ou cinco dias para restaurar o serviço do maior sistema de transporte público dos EUA.

Fontes: R7 (com agências internacionais) / G1 - Fotos: Reuters

Aposentados da Varig fazem protesto no aeroporto Santos Dumont


Aposentados e pensionistas do fundo de pensão Aerus, da extinta companhia de aviação Varig, fazem protesto nesta quarta-feira (31), às 14h30, no saguão do aeroporto Santos Dumont e em outros cinco aeroportos do país. Eles cobram o cumprimento de uma decisão do STF que determina o pagamento dos benefícios do Aerus pela União.

Os manifestantes prometem queimar um boneco de Judas, simbolizando o ministro-chefe da Advocacia Geral da União, Luís Inácio Adams. O objetivo dos aposentados é sensibilizar a população para a grave situação vivida pelas mais de dez mil famílias que dependem dos recursos do Aerus.

“O que está acontecendo com esses idosos é uma vergonha para o nosso país, mas esperamos que a presidenta Dilma se sensibilize e dê uma solução para o caso Aerus", ressaltou a diretora de Previdência do Sindicato Nacional dos Aeronautas e dirigente da Fentac/CUT, Graziella Baggio.

Os ex-funcionários da companhia contribuíram para o fundo durante os anos de serviços prestados. Mas após o fechamento da Varig/Transbrasil, em 2006, o pagamento foi sendo reduzido. De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil, hoje os aposentados recebem apenas 8% do pagamento.

Além da manifestação no Rio, também serão realizados protestos nos aeroportos de Congonhas(São Paulo), Salgado Filho (Porto Alegre), Afonso Pena(Curitiba) e Aeroporto Internacional de Recife.

Fonte: Jornal do Brasil

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Autoridades polonesas negam presença de explosivos no avião caído em Smolensk


O primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, e a procuradoria militar desmentiram nesta terça-feira que tenham encontrado marcas de explosivos nos restos do avião presidencial polonês acidentado em 2010 em Smolensk, onde seus 96 ocupantes morreram, entre eles o então presidente da República, Lech Kaczynski. 

Desta forma, Tusk desmente as informações divulgadas pelo jornal local 'Rzeczpospolita', que, em sua edição de hoje, assegurou que analistas teriam encontrado restos de materiais explosivos, como trinitrotolueno (TNT) e nitroglicerina, em 30 assentos e outras partes do avião acidentado.

A informação publicada pelo jornal citado serviu de base para os líderes do partido nacionalista-conservador Lei e Justiça - a principal força da oposição - justificar sua teoria de que o acidente foi realmente um atentado.

O responsável pelo partido Lei e Justiça, Jaroslaw Kaczynski, irmão gêmeo do então chefe de Estado polonês, afirmou hoje que os novos indícios confirmam que a tragédia não foi casual, mas um 'crime atroz'. 

'Exigimos a renúncia do Governo de Donald Tusk. Não pode ser que a Polônia esteja governada por pessoas que durante 30 meses ocultaram o que agora podemos dizer que foi um crime atroz', assegurou Jaroslaw Kaczynski.

Antes, a Procuradoria Geral encarregada de investigar o acidente já tinha negado as informações divulgadas pelo jornal 'Rzeczpospolita' e desmentido que qualquer rastro de explosivos tenha sido encontrado nos destroços do avião.

Posteriormente, Donald Tusk compareceu perante a imprensa para desmentir as informações publicadas pelo jornal e também pedir serenidade à sociedade polonesa.

Segundo o 'Rzeczpospolita', os analistas poloneses não tinham como determinar a origem do material explosivo encontrado nos destroços do avião, embora algumas hipóteses apontam que esses explosivos poderiam ser procedentes de artefatos da Segunda Guerra Mundial enterrados na região.

O acidente aconteceu em abril de 2010, quando o avião presidencial da Polônia, um Tupolev 154 de fabricação russa, caiu próximo ao aeroporto russo de Smolensk, no meio de um intenso nevoeiro.

Além da morte do então chefe de Estado e de sua esposa, outras importantes figuras também perderam suas vidas no acidente, entre civis, políticos, militares e religiosos da Polônia, muitos ligados à partida nacionalista-conservador Lei e Justiça.

O relatório russo sobre o acidente culpou à tripulação e os pilotos poloneses pelo acidente, já que o mesmo decidiu seguir viagem mesmo com as péssimas condições meteorológicas e as advertências da torre de controle do aeroporto.

Fonte: EFE via G1 - Foto: EFE

Avião presidencial do Chade danifica-se em aterrissagem sem causar vítimas


O avião que transportava o presidente da República do Chade, Idriss Deby, sofreu alguns danos materiais durante a aterrissagem na localidade de Kalait (nordeste), sem causar vítimas, anunciou nesta segunda-feira o porta-voz do governo a televisão nacional.

"O avião que transportava o Presidente da República perdeu força durante a aterrissagem, domingo (28) à tarde, no aeródromo de Kalait, mas o Chefe de Estado e a sua comitiva saíram ilesos", disse Bakari Hassan, ministro das Comunicações.

"Os passageiros estavam muito assustados, mas saíram ilesos e o avião ficou ligeiramente danificado. O chefe de Estado está normal e prossegue a sua visita de trabalho na região", acrescentou o porta-voz.

Segundo uma fonte da Presidência, que falou em condição de anonimato, "a aeronave - um Beechcraft 1900 de 17 lugares - desembarcou a 200 metros da areia e a parte traseira do avião quebrou-se , assim como uma das asas partiu-se ao embater no chão". "Os danos do avião são irrecuperáveis ", disse a fonte. O presidente tchadiano deslocou-se a Kalait para participar num fórum sobre Desenvolvimento e Paz, realizado naquela localidade.

Fonte: Angola Press - Imagem: Wikipédia

Compra do avião espião é ‘segredo de Estado’

O projeto que fez o Brasil comprar dois aviões espiões Vants (Veículos Aéreos Não Tripulados), para patrulhar fronteiras no combate ao tráfico de drogas, custará R$ 655 milhões no total. Os aviões foram adquiridos com dispensa de licitação, mas a Policia Federal não informa quais as 262 empresas que foram pesquisadas no processo de compra. E cita a transferência de tecnologia como uma das vantagens do negócio.

Top secret

Além de Israel, 51 países, como EUA, França e Alemanha fabricam o avião sem piloto, mas o contribuinte não pode saber quanto cobram.

Caro treinamento

Somente o treinamento do pessoal envolvido na operação dos aviões não-tripulados custa R$ 1,9 milhão. O TCU examina o contrato.

A especialista

A subsidiária Aeroespacial, da Elbit, acaba de assinar contrato de US$ 14 milhões, sem licitação, para o projeto Remax, de armas do Exército.

Cobra é encontrada em assento de avião em aeroporto na Escócia

Réptil estava em voo vindo de Cancun, no México.

Cobra não venenosa ganhou o apelido de 'Furtivo'.

Uma cobra de 45 centímetros foi capturada na terça-feira passada (23) no aeroporto de Glasgow, na Escócia, após ser encontrada no assento de um avião vindo de Cancun, no México, segundo reportagem do jornal "Daily Record".

Cobra foi encontrada em assento de avião vindo de Cancun - Foto: AP

O réptil foi levado para um abrigo da Sociedade Escocesa para a Prevenção da Crueldade contra os Animais. A cobra não venenosa ganhou o apelido de "Furtivo". As autoridades acreditam que réptil possa ter entrado no avião antes da decolagem ou pegou uma "carona" na bagagem de um passageiro.

Fonte: G1

Discurso não pronunciado de Kennedy revive crise dos mísseis

O Presidente John F. Kennedy com o Secretario de Estado Dean Rusk e com o Secretario de Defesa  Robert McNamara durante a Reunião ExCom
Foto: Cecil Stoughton. White House Photographs. John F. Kennedy Presidential Library and Museum, Boston

Meio século depois do 'sábado negro' que encerrou a crise dos mísseis em Cuba, os Estados Unidos revivem o momento mais perigoso de sua história através das palavras que o então presidente, John F. Kennedy, não chegou a pronunciar.

'Queridos americanos, com um grande pesar, e em necessário cumprimento do meu juramento presidencial, ordenei, e as Forças Aéreas americanas realizaram operações militares baseadas somente no uso de armas convencionais para eliminar um enorme depósito de armas nucleares no território de Cuba'.

Com essas palavras, Kennedy planejava anunciar, no final de outubro de 1962, o ataque à ilha caribenha que provavelmente teria desencadeado a Terceira Guerra Mundial e causado a morte de 200 milhões de pessoas, uma vez que se materializasse a inevitável represália soviética e os Estados Unidos ativassem seu próprio arsenal nuclear.

Aeronave U-2 utilizada durante a Crise dos Mísseis
Foto: Dino A. Brugioni Collection, The National Security Archive, Washington, DC

A minuta desse discurso se encontra entre as centenas de cartas, notas e outros documentos inéditos dos arquivos pessoais do ex-presidente que a biblioteca presidencial John F. Kennedy publicou no início deste mês.

Continue lendo a matéria de Lucía Leal, da Agência EFE, clicando AQUI.

Viagem segura começa no chão

Adquirir um avião que custa milhões de reais requer atenção na hora da compra e critério ao contratar seguro. Bancos já oferecem serviços.

O leasing é a principal ferramenta de crédito para se adquirir uma aeronave no Brasil, ao lado das linhas de financiamento do BNDES oferecidas para os jatos executivos da Embraer. “O setor de jatos é um mercado cada vez mais promissor para os bancos”, diz Osmar Roncolato Pinho, diretor do departamento de empréstimos e financiamento do Bradesco, que tem a maior carteira de leasing do País, com 300 aviões e helicópteros, num valor de aproximadamente R$ 700 milhões. De acordo com ele, as empresas também estão crescendo e ampliando suas operações pelo País com a migração das classes sociais. Além de dinheiro para ter, é preciso capital para manter o avião e o seguro é um dos principais custos.

Fortuna nos ares: há vários tipos de crédito e seguro para garantir um 
investimento que pode superar US$ 35 milhões - Foto: Paul Bowen

O seguro de aeronaves é muito parecido com o de carros. Há um seguro obrigatório, o Seguro de Responsabilidade de Exploração do Transporte Aéreo, o RETA, que funciona como o seguro obrigatório de veículos (DPVAT) e há dois seguros complementares: o de casco e o de danos a terceiros. O seguro de cascos (“hull”) cobre o aparelho contra roubo, incêndio, pássaro na turbina, ventos acima de determinada velocidade e até sequestro. O custo de contratação varia de 0,08% a 1% do valor da aeronave. O RETA baseia-se na quantidade de tripulantes e de passageiros de cada aeronave. A cobertura é de R$ 46.970,77 por passageiro. “Mas o principal seguro é o de responsabilidade civil, Limite Único Combinado”, diz Fábio Franchini, da Brasil Insurance.

Osmar Pinho, do Bradesco: "O setor de jatos executivos é um mercado 
cada vez mais promissor para os bancos" - Foto: Divulgação

De acordo com ele, o limite é predeterminado por região de atuação da aeronave, quantidade de passageiros e tripulação, utilização e capacidade de carga. Seu custo varia de 0,01% a 0,10% dependendo do valor da aeronave, local de operação e ano de fabricação. “O LUC tem como objetivo garantir danos a terceiros, inclusive passageiros e tripulantes, em excesso ao RETA”, diz Humberto Siqueira, diretor-comercial corporativo da Bradesco Auto/RE. A empresa é líder no segmento executivo e tem várias aeronaves seguradas com valores superiores a US$ 35 milhões. Para estabelecer o valor de um seguro aeronáutico são avaliados diversos pontos, como asa fixa (avião) ou rotativa (helicóptero), abrangência da cobertura, experiência dos pilotos e manutenção das aeronaves, entre outros.

Fonte: Andrea Assef (IstoÉ Dinheiro)

Luxo nas alturas

Jatos executivos replicam o requinte e sofisticação de hotéis cinco-estrelas para proporcionar conforto a seus passageiros, seja em viagens a passeio, seja a negócios.

Imagine voar em uma suíte do luxuoso hotel parisiense George V. Isso mesmo. Foi em acomodações desse nível que a Embraer se baseou para entrar no disputado mercado de aviões executivos de longa distância e alto luxo. Seu jato Lineage 1000, com 37 metros de comprimento, é capaz de voar de São Paulo a Lisboa sem escalas, com até 19 passageiros, ao preço inicial de US$ 53 milhões. É a maior e mais cara aeronave produzida pela fabricante de aviões de São José dos Campos. O espaço interno, semelhante ao de um apartamento de 70 metros quadrados, comporta uma cama de casal e chuveiro.

Escritório para poucos: o Global 6000, da Bombardier, define os equipamentos e o 
acabamento de acordo com a escolha do cliente - Crédito: Ricardo Beccari

A empresa oferece mais de cinco mil opções para decoração – há 60 modelos de tapetes, por exemplo. No Brasil, por enquanto, só existe um modelo em operação, que está a serviço da Presidência da República. Mas 18 unidades já foram entregues ao redor do mundo, especialmente no Oriente Médio, na China e no México. O principal concorrente do Lineage 10000 é o Global 6000, o avião mais sofisticado da arquirrival canadense Bombardier, para voos ultralongos e que custa US$ 60 milhões. É considerado o mais moderno do mundo e o que dispõe de maior autonomia de voo, com 11.112 quilômetros, o que daria para contornar quase meio planeta Terra.

Brasileiro top de linha: o Lineage 10000, da Embraer, usado como avião da Presidência,
 é o mais sofisticado já feito pela empresa - Crédito: Dimitri Lee

O Global 6000 pode conectar Moscou a Los Angeles, sem escalas, com até oito passageiros e quatro tripulantes. Outra novidade desse modelo da Bombardier é a Global Shower, o primeiro chuveiro instalado em jato executivo. Pelo menos uma unidade já foi vendida no Brasil. “Nosso cliente brasileiro tem um gosto peculiar”, afirma Fabio Rebello, diretor-geral da Bombardier no País. “Para ele, assim como para outros clientes ao redor do mundo, o maior desejo é não só economizar tempo, como também ter o mais alto grau de conforto e conveniência.” Quando se trata de helicópteros a disputa pelo mais luxuoso do mercado também é grande.

O modelo mais caro da Helibras, no Brasil, é o EC 155, da família Dauphin, com capacidade para até 12 passageiros, ao preço de US$ 10 milhões. “Trata-se de um aparelho com tecnologia de ponta e uma enorme capacidade de operação”, conta François Arnaud, vice-presidente da Helibras. O EC 155 tem um bagageiro compatível com o número de passageiros e é muito silencioso graças a um item exclusivo, o Fenestron, peça que envolve o rotor da cauda, melhora a estabilidade e reduz os ruídos durante a operação. Recentemente, a empresa trouxe ao país o EC 145 Mercedes-Benz, com capacidade para dez passageiros e capaz de pousar até em algumas ruas e avenidas.

Conforto de hotel: os aviões mais requintados da Bombardier e da Embraer 
oferecem requinte desde a cabine até o banheiro - Crédito: Paulo Fridman

“Tudo isso com o interior desenvolvido pelo estúdio de design da Mercedes-Benz”, afirma Arnaud. Preço: a partir de US$ 8 milhões. Outro modelo que caiu no gosto do empresário brasileiro é o Grand New, da AgustaWestland que também custa US$ 8 milhões. É um dos mais procurados pelos empresários do país. O helicóptero transporta sete pessoas, mais o piloto, e pode percorrer até 785 km sem escalas. Ele é fabricado em fibra de carbono e utiliza tecnologia similar à dos carros de Fórmula 1. O modelo possui também visão sintética, tecnologia que permite um acesso visual mais amplo ao exterior.

Fonte: Andrea Assef (IstoÉ Dinheiro)

Jatinho ou helicóptero? Escolha o seu.

Para voos longos ou curtos, para pousar em aeroportos ou em gramados de campos de futebol, há opções para todas as necessidades.

Ninguém gosta de errar em uma compra. Agora, imagine se o produto em questão custar US$ 10 milhões, US$ 20 milhões ou US$ 30 milhões! Como a aquisição de um jato executivo ou de um helicóptero significa um investimento de alto valor, é fundamental que a pessoa saiba exatamente o que quer. “Não existe uma aeronave melhor do que a outra. O que define é sua necessidade”, diz José Eduardo Brandão, diretor-geral da Synerjet. “Por isso, a primeira coisa é fazer uma varredura no mercado, conhecer os fabricantes, os modelos, as propostas de financiamento.” A Synerjet é representante exclusiva no Brasil dos aviões da canadense Bombardier, da suíça Pilatus e dos helicóperos da fabricante anglo-italiana AgustaWestland. De acordo com Brandão, tudo vai depender da missão que o aparelho terá de cumprir.

Brandão, da Synerjet: "Não existe uma aeronave melhor do que a outra.
 O que define é sua necessidade" - Foto: Daniel Wainstein

“Se for um deslocamento curto (entre 100 km e 400 km), o helicóptero pode ser a melhor opção, pois é possível chegar mais próximo ao local e com menos dificuldade operacional, já que não será preciso pousar em aeroporto”, explica Brandão. A distância a ser percorrida também é outro dado importante. A fase em que o avião mais gasta combustível (que significa de 25% a 30% do custo da aeronave) é na decolagem. Dependendo do modelo pode levar até 20 minutos. “Se o trajeto é curto, o custo fica antieconômico”, diz ele. O tipo de pista em que a aeronave vai aterrissar também é um item fundamental. Para pistas de terra, o mais indicado é um turbo-hélice que opere bem em condições rudimentares, como o Pilatus PC 12, de US$ 4,2 milhões. Os preços das aeronaves variam de acordo com a marca e o modelo.

Um Challenger 300, da Bombardier, custa cerca de US$ 24 milhões. Tem autonomia de voo suficiente para viajar cerca de quatro mil quilômetros, a distância entre São Paulo e Porto Rico, sem escalas de reabastecimento, com oito passageiros. Possui um sofá que pode ser transformado em cama, tem poltronas mais largas e permite que os passageiros tenham acesso ao bagageiro. Já o Legacy 650, da Embraer, que tem o ator chinês Jackie Chan como cliente (ele é o embaixador da marca Embraer Jatos Executivos), custa US$ 30 milhões e consegue voar sem escalas entre Beijing e Dubai ou entre Hong Kong e Adelaide. Com três regiões distintas de cabine, o Legacy 650 tem Wi-Fi e ruído de cabine significativamente reduzido. O avião possui ainda uma cozinha totalmente equipada. Ou seja, tudo depende do gosto – e do bolso – do freguês. As empresas também dão uma mãozinha.

Arnaud, da Helibras: "Levamos em conta distâncias e a frequência dos voos 
para identificar a melhor opção" - Foto:  Piti Reali

A Helibras, fabricante de helicópteros, do grupo francês Eurocopter, por exemplo, possui uma equipe de vendas preparada para auxiliar o cliente na escolha por meio de uma gama de informações de acordo com o perfil do comprador. “Levamos em conta as distâncias a serem percorridas e a frequência dos voos para que a pessoa possa identificar a melhor opção”, afirma François Arnaud, vice-presidente da empresa. “A pior coisa que pode acontecer é comprar um avião errado”, diz Brandão. “A pessoa se empolga porque o amigo comprou e acaba gerando frustração.” É o caso, por exemplo, da empresa que compra um jato muito pequeno que não consegue transportar sua equipe de executivos ou de quem adquire um avião de longo alcance, quando não pretende viajar pelo mundo todo.

Fonte: Andrea Assef (IstoÉ Dinheiro)

O voo alto da aviação executiva

O mercado aeronáutico ignora a crise lá fora e a desaceleração da economia. As vendas crescem a um ritmo de 5% e garantem um horizonte promissor ao setor.

O mercado de aviação executiva, um termômetro do humor dos empresários poderosos, sofre os solavancos e as turbulências da economia brasileira neste ano. Mesmo assim, terminará 2012 com um aumento de 5% no volume de aquisições de aviões e helicópteros, segundo a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag). O resultado representará mais do que o dobro do crescimento do PIB, na casa de 2%, esperado para este ano.Tudo indica que a fase de vento cruzado (aquele que vem de lado e aflige os pilotos) já passou. “Entre abril e maio, tivemos uma curva de crescimento perto de zero”, afirma Ricardo Nogueira, vice-presidente executivo da Abag. “O receio de fora, representado pela crise europeia e pela desaceleração econômica nos Estados Unidos, se instalou no País.”

Bombardier Learjet 60: a demanda cresce com a necessidade das empresas de viajar
 para lugares distantes, como Índia e China - Foto: Paul Bowen

No entanto, segundo ele, o mercado de aviação executiva no Brasil continua desafiando os dogmas da economia. “Estávamos numa calmaria quando veio um tufão de boas notícias em agosto, na feira de aviação, a Labace, e fechamos vários negócios”, diz Nogueira. O Brasil possui a segunda maior frota de aviação geral do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Na aviação executiva, a frota brasileira é de 1.650 aeronaves, sendo 650 helicópteros, 350 jatos e 650 turboélices. A cidade de São Paulo, principal centro econômico do País, concentra 35% do total (577 aeronaves). Operam no Brasil 4% de todos os helicópteros do mundo, segundo a IHST (International Helicopter Safety Team).

Nos últimos dez anos, a frota de helicópteros do Brasil cresceu 58,6%, um ritmo três vezes maior do que a frota de aeronaves em geral, que aumentou 18,7%. A Helibras, que detém 48% do mercado executivo de helicópteros nacional, já entregou 23 unidades para o segmento até outubro deste ano. “Em 2011, entregamos 26 helicópteros para o mercado executivo”, diz François Arnaud, vice-presidente comercial e de marketing da Helibras. Dos 1.325 heliºcópteros civis em todo o Brasil, 541 estão no Estado de São Paulo. E a tendência é que o mercado continue a crescer nos próximos anos. O mesmo vale para os jatos. Nos dois casos, quem procura por esse tipo de aparelho está atrás do maior objeto de desejo da humanidade no século 21: tempo.



“Quase na sua totalidade, os clientes brasileiros da Embraer adquiriram aeronaves em razão do crescimento dos seus negócios e pela constatação de que o jato executivo é uma ferramenta de trabalho”, diz Marco Túlio Pelegrini, vice-presidente de operações da Embraer. De acordo com ele, são empresários de setores como o agronegócio, químico, construção civil, automotivo e profissionais liberais, entre outros, que aproveitaram o bom momento econômico brasileiro para ser mais produtivos, com a velocidade, privacidade, segurança e flexibilidade que a aviação executiva oferece. Segundo um levantamento da consultoria americana JetNet e da Embraer, da frota mundial de 18.284 jatos executivos, 55% foram adquiridos por pequenas empresas e 11% pelo departamento de voo de grandes companhias.

Apenas 4% das aeronaves estão nas mãos de pessoas de alto poder aquisitivo. Isso comprova que um jato executivo é, cada vez mais, uma ferramenta de trabalho no mundo dos negócios. Nos próximos dez anos, estima-se que o Brasil vá precisar de 400 a 450 novas aeronaves, um mercado avaliado entre US$ 5,5 bilhões e US$ 6 bilhões. No mundo, até 2022, a expectativa é de uma demanda de 7,8 mil aeronaves, equivalente a US$ 205 bilhões, em um quadro mais conservador, e de 9,3 mil aeronaves ou US$ 246 bilhões num cenário de crescimento. A Embraer já entregou 110 jatos executivos no mercado brasileiro, desde 2000, quando entrou nesse segmento. A empresa de São José dos Campos vende seus jatos executivos para os EUA, Oriente Médio e China, principalmente.

Pelegrini, da Embraer: "Nossos clientes brasileiros constataram que o
 jato executivo é uma ferramenta de trabalho" - Foto: Divulgação

“O interessante é que, nos últimos cinco anos, o Brasil foi o país que mais recebeu registro de novos jatos executivos depois dos EUA, a metade formada por aparelhos da Embraer”, afirma Pelegrini. Para ele, ainda há muito espaço para alçar voo no Brasil. Basta comparar com os EUA, que têm um território de dimensões continentais, semelhante ao brasileiro, e uma frota de 11,1 mil jatos executivos. “Temos muito para conquistar”, diz Pelegrini. A Embraer registrou lucro líquido de R$ 132,5 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo o prejuízo de R$ 200 mil no mesmo período do ano passado, informou a companhia, na terça-feira 23.O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) alcançou R$ 336,9 milhões entre julho e setembro, valor acima dos R$ 311,4 milhões do mesmo período de 2011.

Entre julho e setembro, a empresa fez a entrega de 27 aeronaves ao mercado da aviação comercial e despachou 13 aviões executivos. O ano de 2012 também tem sido muito bom para a Bombardier, que detém um market share de 20% no País, com mais de 130 aeronaves registradas no território nacional. Os bons ventos não sopram para a empresa apenas no Brasil, mas também em outras partes do mundo todo. “Tivemos 134 pedidos líquidos no segundo trimestre do ano e as atividades e os interesses no mercado brasileiro estão crescendo”, disse Fabio Rebello, diretor-geral da Bombardier no Brasil. De acordo com ele, a demanda por jatos executivos cresce porque acompanha a necessidade das empresas de viajar para lugares distantes, como Índia, China e Oriente Médio.


Fonte: Andrea Assef (IstoÉ Dinheiro)

Menino de 13 anos quebra muro e invade aeroporto internacional de MT

Aeroporto Internacional Marechal Rondon fica em Várzea Grande.

Garoto foi flagrado por seguranças da Infraero, que realizavam rondas no local.

Um adolescente de 13 anos invadiu uma área que dá acesso ao Aeroporto Internacional Marechal Rondon de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, após quebrar uma parte do muro de proteção, na manhã deste sábado (27). Sem passaporte, bilhetes ou cartão de embarque, o garoto levava apenas uma mochila vazia e saiu caminhando em direção ao setor operacional do aeroporto.

O fato ocorreu por volta das 5h30 manhã e o adolescente conseguiu caminhar poucos metros, quando foi avistado pelos seguranças da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) que estavam realizando rondas pelo local. De acordo com a assessoria da Infraero, o garoto não conseguiu chegar à área que dá acesso à pista e ele acabou sendo apreendido por uma equipe do 4º Batalhão da Polícia Militar. 


Ainda não há informações se o menino estava tentando embarcar em algum avião ou o que o levou a invadir a área. Ainda conforme a Infraero, a parte do muro que foi quebrada fica na Avenida 31 de Março, lateral do aeroporto, que dá acesso ao Bairro Cristo Rei. O adolescente foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Cuiabá.

Fonte: Kelly Martins (G1 MT) - Foto via pac.gov.br

Reabastecimento de aviões-robôs: um grande passo na robótica

X-47B UCAS com trabalhadores na pista. O drone vai ser o primeiro de seu tipo a ser
 capaz de pousar sem piloto em um porta-aviões - Cortesia da Northrop Grumman

Um olhar do que está por vir muitas vezes vem envolto em mistério. Em meados de dezembro do ano passado, um pacote de quase 10 metros foi transportado pela Rota 77 dos Estados Unidos, suave e arredondado, embrulhado de frente para trás.

O objeto era quase perfeitamente parecido com o estereótipo de um OVNI (e enganou muitos espectadores), mas não era um. Na verdade, era um experimental X-47B da Marinha, o primeiro avião-robô autônomo capaz de pousar em um porta-aviões.

A Marinha deu um passo fundamental no dia 23 de janeiro deste ano em relação ao seu lançamento, com testes de reabastecimento autônomo em pleno voo. “Este é um divisor de águas para a aviação naval e é fundamental para o nosso sucesso com aviões não-tripulados de longo alcance no futuro”, disse o capitão Jaime Engdahl, gerente de programas do Sistema Aéreo de Combate Não-tripulado (UCAS, na sigla em inglês) da Marinha, em um comunicado de imprensa.

Autoridades dos EUA retiram político paquistanês de avião

O político do Paquistão Imran Kahn, ex-jogador de cricket, foi abordado e questionado por autoridades da imigração dos Estados Unidos em Toronto, no Canadá, antes de ter a permissão de embarcar em um voo para Nova York.


Khan disse, em mensagem no Twitter (acima) na sexta-feira (26), que foi detido e interrogado sobre sua posição em relação a ataques de aviões não tripulados em seu país.

Uma autoridade do Departamento de Estado dos EUA confirmou que Khan foi rapidamente detido e que o político paquistanês foi liberado logo depois para viajar aos EUA. "O assunto foi resolvido e o senhor Khan é bem-vindo nos EUA", disse a autoridade. O Departamento de Estados não forneceu detalhes sobre o motivo que levou ao interrogatório.


Khan (foto acima), que liderou um protesto contra ataques aéreos dos EUA vindos de aviões não tripulados, disse, no Twitter, que continuará se opondo a essas investidas. "Nada mudará minha posição", disse.

"Fui retirado do avião e interrogado pela Imigração dos EUA no Canadá sobre minha visão sobre os ataques de aviões não tripulados. Minha posição é conhecida. Esses ataques tem de acabar", escreveu Khan.

Fonte: Reuters via G1 - Imagens: Reprodução / AFP

Avião faz pouso forçado em Jaboticabal (SP)

Piloto e passageiro sofreram ferimentos leves em canavial de Jaboticabal; o passageiro responde por tráfico, roubo e estelionato em Mato Grosso


O piloto de um avião bimotor teve de fazer um pouso de emergência em um canavial, no distrito de Córrego Rico, em Jaboticabal, na tarde desta quinta-feira (25). O piloto Jacome Tavares Vieira, de 54 anos, e o passageiro, Luciano Garcia Nunes, 37, sofreram lesões na coluna vertebral. Até a noite desta quinta, eles passavam por cirurgia.

A Polícia Civil investiga o caso, já que Luciano responde por inquéritos no Mato Grosso por estelionato, documentação falsa, porte ilegal de arma, tráfico de drogas e roubo. Além disso, o piloto do avião está com o brevê vencido desde 1999.

O acidente aconteceu por volta das 12h. Segundo a Polícia Militar (PM), o piloto do avião disse que o motor parou por duas vezes. O bimotor Beechcraft Baron 55, prefixo PR-FSW, com capacidade para seis passageiros, possui um motor em cada asa.

Quando percebeu a falha em um dos motores, Jacome teria tentado utilizar o outro, mas ele também deu pane.

O piloto então fez um pouso forçado no canavial da fazenda São José. O pouso aconteceu a aproximadamente 150 metros das residências do distrito e abriu um clarão de pelo menos 30 metros de comprimento no canavial.

"Ouvi um ronco e parou. Pensei, que estranho meu Deus do céu. Depois meu filho me contou que um avião tinha caído", conta Vera Santana, de 50 anos, moradora de Córrego Rico.

Os moradores da região acionaram a PM e o Corpo de Bombeiros. "Populares viram o avião caindo e acionaram a polícia. Foram várias ligações", afirma o cabo da PM Nilson Vicente.

O piloto e o passageiro foram socorridos ao hospital Santa Isabel, em Jaboticabal. O hospital não informou o estado de saúde das vítimas. Porém, segundo a Polícia Civil, os dois teriam sofrido uma lesão na coluna vertebral e corriam o risco de ficar tetraplégicos.

Segundo a Polícia Militar, o avião partiu de Vera Cruz (SP) e seguia para Araraquara (SP), onde, de acordo com o piloto, o avião passaria por manutenção. A Polícia Civil e a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) realizaram perícia no avião para apurar as causas do acidente. O laudo deve ficar pronto em até 30 dias.

GPS escondido

A Polícia Civil encontrou o GPS do avião no meio do canavial. A suspeita é de que o aparelho tenha sido jogado de propósito pelos ocupantes da aeronave.

"Vamos esperar o laudo da perícia do avião e analisar o GPS porque não conhecemos o trajeto que eles pretendiam fazer", afirma o delegado da Delegacia Seccional de Sertãozinho, Claudio José Ottoboni.

De acordo com a Polícia Civil, as vítimas disseram que trabalham com garimpo. A polícia vai esperar que os dois saiam do hospital para prestarem novos depoimentos.

"Não encontramos nada suspeito no avião. O fato de o passageiro ter inúmeras passagens na polícia não significa que ele estava fazendo algo errado. Mas vamos investigar", diz o delegado.

A assessoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a aeronave privada não apresenta irregularidades na documentação e que está em dia com a inspeção anual de manutenção.

Fontes: jornalacidade.com.br / ASN - Foto: Silva Junior/Especial / G1

Piloto e passageiro de helicóptero que caiu na Bahia têm alta médica

Aeronave caiu na zona rural da cidade de Umburanas na quinta-feira (25).

Outro passageiro ficou ferido e foi transferido para hospital de Salvador.

O piloto e um dos passageiros do helicóptero de modelo Robinson R44, que caiu na quinta-feira (25), na zona rural do município de Umburanas, no centro-norte da Bahia, tiveram alta médica na sexta-feira (26) do Hospital de Urgências e Traumas de Petrolina, no estado de Pernambuco.

De acordo com a unidade hospitalar, os dois tiveram escoriações leves. Segundo o hospital, um outro passageiro do helicóptero que ficou ferido foi transferido na sexta-feira para uma unidade particular em Salvador. Ele teve fratura no fêmur e passou por cirurgia.

Investigação

De acordo com a Aeronáutica, a aeronave de modelo Robinson R44, saiu do município baiano de Sento Sé com destino a Petrolina, no estado de Pernambuco. 

Segundo a Prefeitura de Umburanas, o helicóptero caiu em uma zona de mata, que fica nas proximidades de um rio, a 45 km do perímetro urbano do município. O órgão informou que os três ocupantes da aeronave foram levados para o Centro de Saúde da cidade. "Os três já foram transportados por uma outra aeronave da empresa dona do helicóptero para Petrolina. Ninguém ficou ferido com gravidade", contou o policial militar Darlan Matos.

A causa do acidente está sendo investigada pelos Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 2), localizado em Recife. De acordo com a Aeronáutica, o resultado da investigação deve ser divulgado em 30 dias.

Fonte: G1 BA

Helicóptero cai em zona rural na Bahia

Acidente aconteceu nas proximidades do município de Umburanas.

Ocupantes foram socorridos pela prefeitura e Polícia Militar.

Um helicóptero caiu na tarde de quinta-feira (25), na zona rural do município de Umburanas, no centro-norte da Bahia. 

De acordo com a Aeronáutica, a aeronave de modelo Robinson R44, da da MPL Serviços Aéreos, saiu do município baiano de Sento Sé com destino a Petrolina, no estado de Pernambuco. 

Segundo a Prefeitura de Umburanas, o helicóptero caiu em uma zona de mata, que fica nas proximidades de um rio, a 45 km do perímetro urbano do município. 


De acordo com o órgão, três pessoas tiveram escoriações leves e foram levadas para o Centro de Saúde da cidade. "Os três já foram transportados por uma outra aeronave da empresa dona do helicóptero para Petrolina. Ninguém ficou ferido com gravidade", conta o policial militar Darlan Matos.

A causa do acidente será investigada pelos Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa 2), localizado em Recife. Uma unidade do Seripa foi deslocada para o local do acidente.

Fontes: G1 BA / ASN - Foto: Reprodução

Para-brisa de avião trinca durante pouso na BA

Para-brisa de avião da Passaredo Linhas Aéreas trincou durante o pouso em Vitória da Conquista, na Bahia  

Um avião modelo ATR-72 da Passaredo Linhas Aéreas, que partiu de Salvador com destino a São Paulo na última quinta-feira (25), teve o para-brisa trincado durante o pouso na escala que fez em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano.

De acordo com a assessoria de imprensa da Passaredo, o voo partiu no horário previsto com 65% da ocupação e transcorreu normalmente, mas no momento em que realizava o pouso no aeroporto Pedro Otacílio de Figueiredo, para escala em Vitória da Conquista, o para-brisa trincou.

A empresa afirmou que "a aeronave é nova, tem 45 dias de voo, e aparentemente houve falha no sistema de aquecimento do para-brisa no momento do pouso. A peça trincou, mas não chegou a quebrar totalmente. A razão será confirmada com exatidão, após remoção e encaminhamento do para-brisa para o fabricante". 

Ainda segundo a Passaredo, a aeronave passa por manutenções regulares e está em dia com elas. Os passageiros que estavam no voo "foram reacomodados conforme disponibilidade de congêneres", afirmou a empresa, que não informou o número de passageiros que estavam no avião, nem os horários de decolagem e pouso da aeronave.

Fonte e foto: Anderson Oliveira, de Vitória da Conquista (BA), parao vc repórter, do Portal Terra

Polônia acha explosivos em destroços de avião presidencial, diz jornal

Investigadores poloneses encontraram traços de explosivos nos destroços do avião presidencial que caiu há dois anos na Rússia, matando o presidente da Polônia e 95 outras pessoas, disse o jornal Rzeczpospolita na terça-feira.


Sem citar fontes, o jornal disse que promotores e especialistas em explosivos que examinaram os restos do avião na Rússia encontraram sinais de dinamite e nitroglicerina nas asas e na cabine, inclusive em 30 assentos.

Traços de explosivos foram detectados também na área onde o avião, modelo Tu-154, caiu a 10 de abril de 2010, quando se aproximava de um pequeno aeroporto na localidade russa de Smolensk, segundo o jornal. 


O Ministério Público Militar da Polônia disse, por intermédio de um porta-voz, que irá comentar na terça-feira as revelações do jornal.

Investigadores russos atribuíram o acidente a uma falha dos pilotos poloneses, por tentarem pousar em meio a um forte nevoeiro. Já os responsáveis pela investigação polonesa disseram que os controladores de tráfego aéreo russos não deveriam ter autorizado o avião a tentar a aproximação.


Alguns grupos direitistas poloneses, inclusive o partido Lei e Justiça, o principal da oposição, rejeitaram as conclusões dos russos e insinuaram que o avião pode ter sofrido um atentado. A bordo estavam o presidente Lech Kaczynski e diversas autoridades políticas e militares que participariam de uma cerimônia em homenagem a mortos na Segunda Guerra Mundial.

Em seus relatórios oficiais citados pelo Rzeczpospolita, os investigadores dizem não ter provas do envolvimento de terceiros. Eles tampouco descartam que os explosivos sejam oriundos de bombas da Segunda Guerra Mundial que permaneceram na área sem terem explodido, segundo o jornal.

Fonte: Chris Borowski (Reuters) via G1 - Fotos: Reprodução