domingo, 27 de dezembro de 2009

Explosivo sofisticado

A tentativa de explosão foi feita quando o Airbus 330 se preparava para pousar em Detroit, nos EUA. Abdulmutallab embarcara em Lagos, na Nigéria, e fez uma escala em Amsterdã, na Holanda. Segundo a CNN, o suspeito chegou ao aeroporto de Amsterdã num voo da KLM que decolou de Lagos, na Nigéria. O terrorista teria tentado detonar uma substância altamente explosiva chamada tetranitrato de pentaeritritol (PETN).

Veja no vídeo abaixo, uma explosão realizada com PETN:



Segundo o deputado Peter King, membro da Comissão de Segurança Interna da Câmara dos Representantes, Abdulmutallab levava um dispositivo sofisticado. A hipótese levantada é que o explosivo estivesse implantado sob a pele da perna ou preso a ela por fita adesiva. Ele teria usado uma seringa para injetar substâncias químicas ao material em pó e causar a explosão.

- Isso parece um novo meio de usar o corpo para esconder explosivos. Podem estar escondendo dentro da coxa - disse Sally Leivesley, especialista em terrorismo, à rede BBC.

O nigeriano sofreu queimaduras de segundo e terceiro graus na perna e está sendo interrogado nos EUA. O suspeito, ao tentar acionar o explosivo que misturava explosivos em pó e líquido, se incendiou. Um passageiro que estava a três filas do nigeriano e um tripulante conseguiram dominar o suspeito.

Abdulmutallab disse que o explosivo foi adquirido no Iêmen com as instruções sobre como usá-lo, diz o site da CNN. Os resquícios serão enviados para o laboratório do FBI na Virgínia para análise.

O suspeito está em prisão preventiva e recebeu cuidados médicos, por causa das queimaduras sofridas na explosão.

O passageiro Jasper Schuringa, que estava no voo da Delta de Amsterdã para Detroit, contou como ajudou os tripulantes a tirar o explosivo da mão do nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, que tentava explodir o avião. Schuringa disse que viu que Abdulmutallab estava com as calças abertas e segurando um objeto entre as pernas, que pegava fogo.

- Eu tirei o objeto da mão dele e tentei apagar o fogo com as mãos e jogá-lo fora - afirmou. Ele disse que gritou por água e ouviu o barulho de extintores de fogo enquanto puxava Abdulmutallab para fora do seu assento e o levava para a frente do avião.

Fonte: O Globo (com agências internacionais) / YouTube

EUA não encontram evidências de ligação entre nigeriano que tentou explodir avião e al-Qaeda

A secretária de Segurança Interna dos Estados Unidos, Janet Napolitano, disse neste domingo que não foram encontradas evidências de que o nigeriano acusado de tentar explodir um avião de passageiros na última sexta-feira esteja envolvido num plano maior de terrorismo.

Imagem divulgada pela CNN mostra nigeriano sendo imobilizado e detido no avião da Northwest/Delta Airlnes

- Bem, agora não temos nenhuma indicação de que se tratava de parte de uma ação maior, mas a investigação continua. E nós instituímos mais medidas de controle nos aeroportos - disse Napolitano.

O nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, de 23 anos, foi indiciado no sábado por tentativa de destruir um avião. Abdulmutallab, que acionou pequeno dispositivo explosivo em um vôo da Northwest operado pela Delta Airlines que partiu na sexta-feira de Amsterdã, Holanda, para Detroit, Michigan, disse ao FBI ser ligado a extremistas da rede terrorista al-Qaeda e que tinha intenção de explodir o avião.

Perguntada em programa da rede ABC se a al-Qaeda tinha participação no incidente, Napolitano afirmou:

- Isso é agora tema de investigação e seria inapropriado especular.

Segundo a BBC, o pai do suspeito, um banqueiro nigeriano, disse ter feito um alerta vários meses atrás sobre o radicalismo crescente de seu filho, que seria um estudante cursando faculdade em Londres, no Reino Unido.

A primeira aparição de Abdulmutallab em corte norte-americana está prevista para segunda-feira. Napolitano afirmou que os EUA estão revisando as regras atuais a respeito da composição das listas usadas para identificar pessoas que podem representar ameaça à segurança e também estão revendo procedimentos de checagem nos aeroportos.

O governo dos EUA criou no mês passado um arquivo para Abdulmutallab na central de inteligência, mas não havia informação suficiente para bani-lo de embarcar em aviões, de acordo com autoridades.

As investigações foram estendidas ainda à Europa e à África. O governo da Nigéria determinou uma investigação sobre ataque a avião nos EUA. A polícia inglesa também foi acionada, e a unidade contraterrorista inspecionava ontem casas no centro de Londres onde o suspeito morou. A University College of London informou que tem entre seus alunos um com o mesmo nome do terrorista nigeriano no curso de Engenharia Mecânica. Embora Abdulmutallab não estivesse em nenhuma lista de restrição para voos, seu nome apareceu nos arquivos da inteligência por vínculos suspeitos de terrorismo.

Os investigadores, no entanto, suspeitam que o terrorista tenha agido sozinho e não estaria ligado a grupos. O dispositivo falhou e causou apenas uma pequena explosão já próximo ao aeroporto de Detroit. Houve pânico dentro da aeronave e dois passageiros tiveram ferimentos leves. O governo americano está tratando como ameaça de atentado terrorista e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou o aumento da segurança aérea após a tentativa.

Fonte: O Globo, com agências internacionais - Foto: Reprodução/CNN

Obama ordena revisão dos procedimentos de segurança nos aeroportos

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, determinou que seja feita uma revisão das medidas de segurança aérea no país em consequência do incidente no qual um homem nigeriano é acusado de tentar explodir um avião que ia para Detroit no último dia 25.

O porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, disse em uma entrevista à rede de TV ABC News que Obama determinou que se apure como o suspeito, de 23 anos, conseguiu embarcar em um vôo da Northwest Airlines que havia saído de Amsterdã, apesar de já ser alvo de uma investigação por parte das autoridades de segurança.

"O presidente pediu ao Departamento de Segurança Nacional que responda francamente à questão muito concreta de como alguém com uma substância tão perigosa como PETN (sigla para tetranitrato de pentaeritritol, um poderoso explosivo) pôde embarcar em um avião", disse Gibbs.

O PETN é a mesma substância com a qual o homem do sapato-bomba, Richard Reid, tentou explodir um voo transatlântico em 2001.

O porta-voz afirmou que a revisão incluirá os "mecanismos de detecção aérea" e um sistema de listas de suspeitos usado pelas autoridades americanas para categorizar indivíduos progressivamente segundo o que elas acreditam ser seu potencial de perigo.

Uma primeira lista contém 550 mil nomes de indivíduos que são "observados", uma segunda reduz o número para 18 mil e uma terceira abrange 4 mil pessoas que não têm autorização para embarcar em voos no país.

Umar Farouk Abdulmutallab foi colocado na lista de menor risco no ano passado, depois que seu pai, um proeminente banqueiro nigeriano, alertou as autoridades sobre o comportamento do filho. Entretanto, os investigadores não reuniram evidências para justificar sua inclusão entre os indivíduos considerados mais ameaçadores.

"O presidente pediu que seja feita uma revisão para garantir que todas as informações cheguem aonde têm de chegar, às pessoas que tomam as decisões. O presidente quer revisar esses procedimentos e ver se precisam ser atualizados", disse Gibbs, observando que o número de pessoas na lista menos perigosa é "imenso".

Itinerário

O itinerário de Abdulmutallab começou no Iêmen, de onde ele viajou para a Etiópia, Gana e, finalmente, à Nigéria. Segundo as autoridades nigerianas, ele não vive no país "há algum tempo".

No dia 24 de dezembro, ele saiu da Nigéria para Amsterdã e depois para Detroit, levando o explosivo costurado na roupa. Pouco antes do pouso nos Estados Unidos, no dia seguinte, ele supostamente tentou detonar o artefato sob um cobertor, mas foi contido por passageiros e a tripulação.

Internado em um hospital em Michigan por conta de queimaduras sofridas durante a confusão, Abdulmutallab foi indiciado no sábado, 26, por tentar explodir o avião quando a aeronave se preparava para pousar.

Falando à ABC News, a secretária de Segurança Nacional, Janet Napolitano, disse que não existem indícios relacionando Abdulmutallab a qualquer plano terrorista "mais amplo".

"Até o momento não temos indicação de que seja parte de algo mais amplo. Mas claro que a investigação continua e instituímos mais procedimentos de segurança nos aeroportos."

Após o incidente, a segurança foi reforçada em aeroportos do mundo inteiro, especialmente nos Estados Unidos e entre as empresas aéreas americanas. Os procedimentos de busca estão mais detalhados e, em alguns casos, companhias áereas proibiram passageiros de usar cobertores e travesseiros durante a última hora de voo.

Fonte: BBC Brasil via O Globo

Polícia dos EUA cerca avião por suspeita de passageiro no banheiro

Um nigeriano foi detido por conta do incidente, diz aeroporto.

Voo é o mesmo em que houve tentativa de terrorismo nesta semana.


Vários carros da polícia de Detroit, nos Estados Unidos, cercaram o Airbus A330-300, prefixo N801NW, da Northwest Airlines (com as cores da Delta), que havia acabado de pousar no Aeroporto de Detroit vindo de Amisterdam, na Holanda (voo NW-253), por conta do comportamento considerado suspeito de um passageiro. Segundo a agência de notícias Associated Press, o homem, um nigeriano, havia se trancado no banheiro do avião, o que levantou a suspeita neste domingo (27).

Segundo a rede de TV Fox News, o piloto do avião requisitou ajuda de emergência. Todos os 257 passageiros e 12 tripulantes do avião desembarcaram com segurança. Fontes do FBI disseram à TV que o passageiro havia embarcado originalmente em Lagos, na Nigéria, e sem nenhuma bagagem.

A porta-voz da companhia aérea Delta disse que a tripulação pediu reforço na segurança depois que o passageiro se tornou verbalmente perturbador. Alguns relatos sobre o incidente dizem que o suspeito estava passando mal e por isso teria ficado cerca de uma hora no banheiro.

A aeronave em que ocorreu o incidente neste domingo foi isolada para que investigadores a possam analisar

Segundo o porta-voz do aeroporto, o homem foi detido. O voo em que ocorreu o incidente é o mesmo em que ocorreu uma tentativa de atentado terrorista na noite do dia 24, que faz a rota entre Amsterdã e Detroit. Um outro nigeriano foi preso na ocasião e acusado formalmente de terrorismo.

O Airbus foi isolado para que investigadores realizassem uma varredura no avião e nas bagagens em busca de explosivos. A Casa Branca foi informada sobre este novo incidente.

Após a varredura, nenhum vestígio de explosivo foi encontrado. A Agência de Segurança do Transporte (NTSB) qualificou o incidente como "menor".

Fontes: G1 (com agências internacionais) / Aviation Herald - Fotos: Reuters / AP

Queima de arquivos na Base Aérea de Salvador (BA) ainda sem respostas

Fragmentos dos documentos públicos que resistiram ao fogo foram analisados por perícia da Polícia Federal

Cinco anos depois de denunciada a queima de documentos históricos do período da ditadura militar em um terreno da Base Aérea de Salvador, muitas perguntas ainda estão sem respostas. O inquérito conduzido pela Polícia Federal concluiu que os documentos não teriam sido queimados no local, mas uma outra perícia – feita pelo Instituto de Criminalística de Brasília – contradiz esta versão e afirma que foram destruídos na área subordinada à Aeronáutica.

Entre os papéis que resistiram ao fogo estão fichas, prontuários e relatórios da inteligência do Exército, Aeronáutica e Marinha sobre personagens e organismos da esquerda armada. Alguns trazem o carimbo de “confidencial”. Um recorte de jornal com a foto de dom Timóteo Amoroso, abade do Mosteiro de São Bento, registra o título de cidadão de Salvador que o religioso recebeu, por indicação da então vereadora Lídice da Mata, na época do PCdoB.

O recorte é datado de 1987, dois anos depois do fim da ditadura. O que demonstra que os órgãos de repressão, mesmo com a vigência da Nova República, ainda vigiavam as pessoas consideradas “perigosas ao regime”.

Dom Timóteo era conhecido por abrigar no mosteiro estudantes baianos perseguidos pela repressão. O fato mais marcante ocorreu em 1968, quando policiais militares invadiram o mosteiro e se depararam com os estudantes nas celas (os quartos do abades), que foram agredidos e levados à Secretaria da Segurança Pública.

Dramático

Parte dos fragmentos dos papéis encontrados na Base Área de Salvador foi entregue ao Ministério da Justiça, em Brasília, pela Rede Globo – que denunciou a queima dos documentos no Fantástico, em 12 de dezembro de 2004 –, e outra parte ficou com a organização Tortura Nunca Mais na Bahia.

O historiador baiano Grimaldo Carneiro Zachariadhes, coordenador do Núcleo de Estudos sobre o Regime Militar (Nerm) e autor do livro Ceas: Jesuítas e o Apostolado Social durante a Ditadura Militar e organizador do livro Ditadura Militar na Bahia, teve acesso, em 2007, aos documentos que ficaram na Bahia. Grimaldo teve o cuidado de fotografar, identificar e contextualizar, dentro do que foi possível visualizar, parte dos fragmentos que pertencem ao acervo do Tortura Nunca Mais. “Esse material é simbólico porque resistiu a ato criminoso. Fatos como este que ocorreu na Base Aérea mostram a importância e a necessidade de os arquivos do período da repressão serem resgatados na Bahia”, assinala o historiador.

As fotos que o historiador fez dos fragmentos de papéis que sobraram foram doadas ao Arquivo Nacional do Rio de Janeiro, onde funciona o projeto Memórias Reveladas, com o objetivo de reunir informações sobre os fatos da história política recente do País.

Grimaldo Zachariadhes, que há dois anos começou a mapear os arquivos da ditadura militar na Bahia, considera “dramático” o acesso a documentos da época. “Não se sabe se existem. Se existem, ninguém sabe com quem nem onde estão”. O historiador lamenta que a Bahia, que participou ativamente da luta contra o regime militar, só tenha tomado a iniciativa este ano, com a instituição da Comissão Especial Memórias Reveladas, de recuperar estes documentos. “Outros estados estão na frente. Maranhão já abriu os arquivos do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), e desde 1980 Pernambuco tornou público o acervo da repressão à luta armada”.

Fonte: Patrícia França (A Tarde) - Foto: Divulgação/Tortura Nunca Mais

Passageiro clandestino esconde-se em banheiro de avião da Air India

Um jovem indiano se escondeu em um banheiro num voo charter da Air India que regressava de Medina, na Arabia Saudita e ia em direção ao Aeroporto Jaipur, em Sanganer, Rajasthan, na India, na última sexta-feira (25).

A tripulação do Airbus A330-200, que transportava 273 peregrinos, descobriu o homem após 45 minutos de voo, já sentado numa poltrona da aeronave. Ele permaneceu por 30 minutos escondido dentro de um dos banheiros do avião.

Como a tripulação não o viu como uma ameaça à segurança do voo, decidiu prosseguir o voo para o Aeroporto Jaipur, onde realizou uma aterrissagem segura.

O jovem, identifcado como Moradabad Habib Hussain (foto abaixo), de 25 anos, não havia comprado a passagem, e foi entregue ao pessoal de segurança do aeroporto. A polícia foi informada várias horas mais tarde, já na madrugada de sábado (26).

As circunstâncias da descoberta do passageiro clandestino ainda não estão claras. Os passageiros relataram que ele simplesmente saiu do banheiro após 45 minutos de voo e assumiu uma cadeira vazia, mas destavam-se dos outros passageiros pela vestimenta que usava.

À polícia foi relatado que um comissário de bordo estranhou o banheiro trancado por um longo tempo e, após abri-lo, encontrou o clandestino.

Hussain disse à tripulação, que tinha ido para a Arábia Saudita seis meses antes para trabalhar no Aeroporto de Medina como um carregador, mas não tinham sido pago regularmente e queria voltar para casa, porém o empregador confiscou seu passaporte, como é habitual com os trabalhadores estrangeiros.

A polícia está tomando as medidas legais contra o clandestino por ele ter violado a Lei de Passaporte e, também, contra os funcionários da Air India. A Civil Aviation Authority da Índia abriu um inquérito para apurar o incidente.

A Polícia de Jaipur, o ATS (Esquadrão Anti-Terrorista) e o SOG (Grupo de Operações Especiais) da Polícia de Rajasthan interrogaram o homem, e os funcionários da Inteligência Militar também irão interrogá-lo.

"A investigação preliminar revela que seu objetivo era apenas escapar de seu empregador em Medina e voltar para casa. Mas, ao mesmo tempo, isso é uma coisa muito grave, que poderia colocar a vida dos passageiros em jogo", disse um funcionário da polícia local.

A companhia aérea disse que tem procurado uma explicação para o ocorrido desde antes da partida em Medina e do comportamento da tripulação a bordo da aeronave.

Fontes: The Hindu News / Aviation Herald - Fotos: PTI

O símbolo do 1º Grupo de Caça do Brasil

Porto de Norfolk, Virgínia, EUA - 20.09.1944 (Quarta) - Aqui inicia-se a história do avestruz de quepe. Pronto para embarcar para o Teatro de Operações, com o grito de guerra em todas os gargantas, faltava ao Grupo um emblema. Coube ao Capitão Aviador Fortunato Câmara de Oliveira, o Comandante da Esquadrilha Azul, artista cuja característica é a criatividade de impacto, desenhá-lo, o que foi feito a bordo do navio USAT Colombie, que transportou a Unidade do Porto de Norfolk. Virgínia, EUA, ao porto de Livorno. Apareceu, então, pela primeira vez, a figura atlética do Avestruz do 1º Grupo de Caça, que nunca escondeu a cabeça diante do perigo, como reza a tradição dos seus primos.

Ao contrário, os que o levaram em suas missões de guerra, pintado na carenagem do motor dos Thunderbolts, foram condecorados por atos de bravura pelo Governo dos Estados Unidos, por proposta do Comandante da 12ª Força Aerotática da USAAF, a quem o 1º Grupo de Caça estava subordinado operacionalmente no Teatro de Operações do Mediterrâneo.

O Avestruz Guerreiro do "Senta a Pua!" foi para a FAB o que representa o emblema "A Cobra Está Fumando" para o Exército, através das batalhas de Monte Castelo, Montese e outras, sustentadas e vencidas pelos heróicos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira.

Simbologia do Emblema:

- faixa externa verde-amarela - o Brasil
- avestruz - velocidade e maneabilidade do avião de caça e o estômago dos pilotos, que aguentava qualquer comida.
- quepe do avestruz - piloto da Força Aéerea
- escudo - a robustez do P-47 e proteção ao piloto.
- fundo azul e estrelas - o céu do Brasil com o Cruzeiro do Sul
- pistola - poder de fogo do Thunderbolt
- nuvem - o espaço aéreo
- fumaça e estilhaços - a artilharia antiaérea (FLAK) inimiga
- fundo vermelho - o sangue derramado pelos pilotos na guerra
- frase "Senta a Pua" - o grito de guerra do 1º GAvCa

Fonte: sentandoapua.com.br

Primeiro Grupo de Aviação de Caça completa 66 anos

O mundo reagia ao terror nazista. Os combates eram intensos em várias partes do mundo. Na costa brasileira, navios eram atacados e vidas, perdidas. Submarinos alemães eram destruídos pela aviação militar brasileira. Nesse contexto, nascia o Primeiro Grupo de Aviação de Caça (1º GAVCA), unidade da Força Aérea Brasileira (FAB) que completou 66 anos de existência no dia 18 de dezembro.

O Grupo de Caça foi criado em 1943. Pilotos e especialistas de diversas áreas apresentaram-se voluntariamente para o combate. Desses, 32 foram escolhidos para formar o grupo-chave que seguiu para Orlando, na Flórida (EUA), onde iniciaram o treinamento em aviões Curtiss P-40 e tiveram contato com a Escola de Tática Aérea da Força Aérea Americana.

Na sequência, os militares da FAB foram transferidos para a Base de Aguadulce, no Panamá, onde completaram o treinamento e foram integrados ao Sistema de Defesa Aérea da Zona do Panamá. Na última etapa de preparação, os pilotos tiveram contato com o P-47 Thunderbolt, “o tanque de guerra voador”, na Base Aérea de Suffolk, em Long Island (EUA). A aeronave levaria os brasileiros ao combate na Europa.

Os pilotos e especialistas da Força Aérea desembarcaram no Porto de Livorno, na Itália, em 6 de outubro de 1944, prontos para o combate e participaram de forma heróica do avanço aliado contra o nazismo naquela parte da Europa, tendo apoiado, por diversas vezes, os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira (FEB) em importantes batalhas, como a tomada de Monte Castelo.

Fonte: CECOMSAER

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Leia mais sobre o 1º Grupo de Aviação de Caça AQUI e AQUI.

Frota de aviões "Jetstream" da sul-africana Air Link proibida de voar

A Air Link, que faz ligações domésticas entre cidades do interior e algumas da costa sul-africana, ficou reduzida a nove aeronaves Embraer 135, de fabrico brasileiro, e BAE 146.

Os 14 aparelhos "Jetstream" da Air Link, a empresa de voos domésticos da companhia aérea nacional South Africa Airways, foram impedidos de voar pela Autoridade da Aviação Civil da África do Sul (SACAA).

A decisão, que foi tomada na sequência de uma série de acidentes e incidentes com aparelhos daquela marca ao serviço da Air Link nos últimos dois meses, forçou a companhia a refazer todo o seu plano de voos para a véspera de Natal e os dias seguintes, que são os mais movimentados do ano.

A Air Link, que faz ligações domésticas entre cidades do interior e algumas da costa sul-africana, ficou reduzida a nove aeronaves Embraer 135, de fabrico brasileiro, e BAE 146, sendo forçada a fretar dois aparelhos para fazer face aos seus compromissos no período natalício.

Num comunicado emitido quinta-feira, em Joanesburgo, o director executivo da Air Link, Rodger Foster, garante que nenhum passageiro com reservas feitas na companhia ficará privado de viajar apesar dos contratempos criados pela retirada dos certificados de segurança dos 14 "Jetstreams" da companhia.

O mais recente incidente com aquele tipo de aeronave ao serviço da Air Link verificou-se quarta-feira, no aeródromo de Nelspruit, província de Mpumalanga, quando um "Jetstream" foi forçado a abortar a descolagem por perda de potência e um aparente princípio de incêndio num dos seus motores.

Fonte: África 21

Anac proíbe venda de passagens em Aracaju

Determinação só será suspensa após as obras de manutenção na pista

Na última quarta-feira, 23, a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC havia determinado que pousos e decolagens seriam suspensos em caso de pista molhada no Aeroporto Santa Maria, em Aracaju, por conta de problemas em cerca de 200 metros, dos 2.200 metros de extensão da pista. A obra de recuperação do trecho que havia perdido aderência, já foi iniciada e a princípio as passagens somente poderiam ser vendidas para o destino com 15 dias de antecedência da data desejada.

No entanto, uma nova determinação foi colocada pela ANAC neste sábado, 26, e agora a partir do dia 1 de janeiro, a venda de passagens está terminantemente proibida para vôos com destino à capital sergipana, bem como os que partem daqui para outros estados.

O superintendente em exercício da Infraero em Sergipe, Gilnei Vidigal informou que a determinação inicial já estava sendo cumprida, ou seja, com pista molhada não há pousos ou decolagens, “Após o procedimento de desemborrachamento, será realizada uma medição da aderência e o resultado será comunicado a Anac, para que assim seja autorizada a liberação da pista. O objetivo é concluir todo esse trabalho até o dia 30 de dezembro

Fonte e foto: Denise Gomes (emsergipe.globo.com)

Relembrando: Piloto dribla pane em voo sobre a selva

Nos sonhos do piloto Carlos Vagner Ottone Veiga, de 32 anos, sempre havia um céu de brigadeiro sobre muito verde - nunca água. Foi um fio d"água no meio da floresta, porém, que salvou a vida de Veiga e a de outros dez ocupantes do Caravan C-98 da Força Aérea Brasileira (FAB), que apresentou problemas durante o voo entre Cruzeiro do Sul, no Acre, e Tabatinga, no Amazonas, em 29 de outubro - o Rio Ituí serviu de pista de pouso para a aeronave. "Depois do acidente, meus sonhos com o tapete verde ainda não voltaram", conta o primeiro-tenente da FAB.

Duas pessoas, um funcionário da Aeronáutica e outro da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), morreram depois do pouso. "Por causa dessas perdas não tem como comemorar como sucesso total aquela missão", ressalta Veiga. O tenente não recebeu honrarias militares pelo ato, que tampouco considera heroico. "Fiz minha obrigação como piloto: levantar voo, pilotar e pousar zelando pela segurança de quem está na aeronave", diz, com simplicidade.

"Até hoje não sei como eles conseguiram tanta lucidez para nos passar segurança e evitar o pânico", elogia a técnica da Funasa Maria da Graça Rodrigues, sobrevivente que considera dever a vida ao piloto e ao copiloto, José Ananias da Silva Pereira, de 26 anos. "A gente só conseguia ver a selva lá de cima. Não sei como conseguiram pensar em descer no rio."

A calma é uma das características do piloto desde jovem, que diz ter herdado a qualidade do pai, também da Aeronáutica. "É um ensinamento que vale para qualquer ocasião: sem tranquilidade não se consegue nada direito. O rio, por exemplo, nos seguia à esquerda durante todo o trajeto. Mas, num momento de crise, sem sangue frio, a pessoa poderia nem ver a alternativa encontrada."

Veiga renasce em 2010. "Como lição disso tudo, estou dando ainda mais valor às pequenas coisas; tenho mais carinho em minhas atitudes. E tenho certeza de que, se ainda estou aqui, é para continuar trabalhando e sonhando."

Nascido no Rio, o piloto entrou para a Escola de Cadetes da Aeronáutica, em Barbacena, Minas Gerais, aos 18 anos. Aos 21, já estava em Pirassununga, no interior de São Paulo, fazendo os primeiros voos. "Tenho certeza de que minha vocação é voar."

Fonte: Liege Albuquerque (Estadão) - Foto: G1

Avião da FAB leva missão brasileira ao Suriname

A Força Aérea Brasileira (FAB) autorizou na manhã de hoje a decolagem de um avião Brasília para o Suriname, onde um grupo de cerca de 80 brasileiros foi atacado. A aeronave leva dois diplomatas brasileiros - um assessor da Secretaria-Geral, especializado em apoio humanitário, e um outro, da Subsecretaria-geral das Comunidades Brasileiras no Exterior. O avião deve pousar na capital, Paramaribo, por volta das 14 horas.

O Itamaraty identificou até agora nove brasileiros feridos durante um ataque por parte de surinameses, ocorrido na véspera do Natal, em Albina, distante cerca de 150 quilômetros a leste de Paramaribo. Porém, até o meio-dia, a informação da Embaixada do Brasil no Suriname é de que o ataque deixou 25 brasileiros feridos, sete em estado grave.

Brasileiros foram atacados em Albina, cidade a 150 quilômetros da capital Paramaribo, no Suriname

Não foi ainda confirmada a notícia de que brasileiros teriam sido mortos no ataque, embora o padre José Vergílio, que atende a comunidade local, tenha relatado a morte de pelo menos sete pessoas. Cerca de vinte mulheres brasileiras teriam sido vítimas de violência sexual, mas o Itamaraty não confirma essa informação. Disse apenas que foi identificada a brasileira que estava grávida e que teria perdido o bebê. Ela, de fato, foi ferida.

Conforme informações obtidas no Suriname, a confusão começou durante uma festa na noite do dia 24. Um brasileiro teria discutido e esfaqueado um surinamês, causando a sua morte. O brasileiro teria fugido. Depois da briga, um grupo de cidadãos do Suriname fez o ataque, com paus e facões, segundo os relatos.

Fonte: João Domingos (Agência Estado) via Abril.com - Imagem: Editoria de Arte/ZH

Aeronáutica encontra destroços de helicóptero desaparecido no Maranhão

Dois morrem em acidente com helicóptero no Maranhão, diz FAB

Destroços e corpos foram encontrados nesta manha pela Aeronáutica

A Aeronáutica confirmou que foram encontrados na manhã deste domingo destroços do helicóptero modelo Robinson R-44, matrícula PR-VVC, que estava desaparecido desde quinta-feira na região Centro Sul do Maranhão. Segundo as primeiras informações, os destroços foram encontrados na cidade de Carolina, de onde a aeronave havia decolado, a 30 quilômetros do balneário de Pedra Caída. Um lavrador contou, ao grupo de resgate da Areonáutica, ter visto o helicóptero com problema. Em seguida houve barulho de explosão.

O helicóptero, adquirido por um empresário maranhense, seguia de São Paulo para São Luís (MA) com duas pessoas a bordo. Na aeronave, estavam o piloto Endel Gabriel (foto acima) e o copiloto Aloysio Teixeira (foto abaixo). Ainda não há informações sobre os dois passageiros.

O helicóptero saiu do aeroporto Campo de Marte, em São Paulo, possivelmente no dia 20 de dezembro, com dois pilotos a bordo. Eles iam levar a aeronave para o novo comprador. A aeronave deveria ter chegado em São Luís na tarde de quinta-feira. O último contato dos pilotos foi quando eles estavam decolando da cidade de Carolina, no Maranhão, na quarta-feira. Eles contaram que fariam um pouso na fazenda Nelore, na cidade de Buriticupu, na região central do Maranhão, onde reabasteceriam a aeronave, dormiriam por lá e viriam pra São Luís na quinta-feira.

Porém, tarde desta quinta-feira, o empresário maranhense que comprou o helicóptero ligou para a polícia dizendo que a aeronave não tinha pousado em São Luís.

Um avião Bandeirante da Força Aérea Brasileira, um helicóptero do Grupo Tático Aéreo do Maranhão, e outras duas aeronaves particulares fizeram a mesma rota do helicóptero para tentar avistá-lo.

Destroços encontrados

Fontes: CBN / Imirante / Globonews via O Globo - Fotos: Imirante

Ex-mulher de Donald Trump é expulsa de avião

Ivana Trump é escoltada para fora de avião após xingar crianças.

Ex-esposa de Donald Trump ficou agressiva durante voo neste sábado.

Crianças estariam correndo e gritando pelos corredores da aeronave.


A polícia norte-americana diz que Ivana Trump teve que ser escoltada para fora de um avião depois que a ex-esposa do bilionário Donald Trump começou a ficar nervosa com algumas crianças que estavam correndo e gritando pelos corredores da aeronave.

Oficiais contam que Ivana xingou as crianças durante um voo que partiu de Nova York para Palm Beach neste sábado (26), e quando os comissários de bordo tentaram acalmá-la, ela ficou ainda mais agressiva.

Catherie Saxton, assessora de Ivana, não respondeu a mensagem telefônica deixada pela Associated Press. No início do mês, Ivana anunciou a separação de seu quarto marido, o italiano Rossano Rubicondi, 23 anos mais jovem que ela.

Nenhuma queixa foi registrada a respeito do incidente no Aeroporto Internacional de Palm Beach.

Agentes do departamento de polícia do condado de Palm Beach pediram para que Ivana saísse voluntariamente do avião, mas dizem que ela se recusou a fazê-lo, e teve que ser retirada pelos policiais.

Fonte: AP via G1 e Terra

EUA investigam participação de Al Qaeda em incidente com avião

O envolvimento da Al Qaeda no incidente ocorrido na sexta-feira, no qual um nigeriano é acusado de tentar explodir um avião que decolou de Amsterdã para Detroit, é "alvo de investigação" disse neste domingo a secretária de Segurança Nacional dos EUA, Janet Napolitano.

O porta-voz da Presidência dos EUA, Robert Gibbs, disse ao programa "This Week", da rede ABC, que a Casa Branca está revendo uma lista do setor de segurança que contém nomes de suspeitos.

O governo dos Estados Unidos havia criado um arquivo com dados sobre Umar Farouk Abdulmutallab em novembro de 2009, mas não possuía informação suficiente para colocá-lo na lista de pessoas com proibição de voar ao país.

Napolitano, ao ser questionada também no programa da ABC sobre o envolvimento da rede Al Qaeda no incidente, afirmou que "é sujeito de investigação". "Seria inapropriado falar e inapropriado especular. Então vamos deixar o FBI e o sistema judiciário realizar o trabalho deles agora."

Gibbs afirmou ainda que o governo avalia como se pode revisar os procedimentos da lista que monitora suspeitos.

Fonte: Corbett Daly (Reuters/Brasil Online) via O Globo

EUA não tinham dados suficientes para barrar nigeriano em voo

O governo dos Estados Unidos criou um arquivo de dados sobre Umar Farouk Abdulmutallab em novembro de 2009, mas não possuía informação suficiente para colocá-lo na lista de pessoas com proibição de voar, afirmou no sábado uma autoridade norte-americana.

Há 550.000 pessoas no registro central de inteligência com informações sobre supostos e conhecidos terroristas, no qual foi aberto arquivo com dados sobre Abdulmutallab.

Entretanto, não havia informação negativa suficiente para incluir seu nome num subgrupo de mais de 400.000 indivíduos, principal base de dados do governo dos EUA sobre terrorismo internacional, disse a autoridade.

Menos de 4.000 dos nomes contidos nesse grupo estão na lista dos "proibidos de voar" e outros 14.000 nomes integram o grupo dos que devem passar por uma revista secundária obrigatória, acrescentou.

"Não havia informação suficiente naquele momento ... para incluí-lo no registro de terroristas ou nas listas de 'proibido de voar'" ou de segunda revista obrigatória, afirmou a autoridade.

Autoridades norte-americanas acusaram formalmente no sábado o nigeriano por tentar explodir um avião comercial nos Estados Unidos e estavam investigando suspeita de ligação com a rede Al Qaeda.

O suspeito, que está recebendo tratamento para queimaduras em um hospital de Michigan, foi dominado por passageiros e pela tripulação em um avião da Delta Air Lines, em voo procedente Amsterdã no dia de Natal.

Fonte: Tabassum Zakaria (Reuters) via G1

Pai do nigeriano que tentou explodir avião alertou EUA

Alhaji Umaru Mutallab, pai do nigeriano acusado de terrorismo, teria alertado a embaixada norte-americana na Nigéria sobre o envolvimento do filho com terroristas.

O pai do jovem é um conhecido economista e ex-presidente de um dos maiores bancos nigerianos.

O alerta teria sido feito há três meses ao Centro Nacional contra o Terrorismo, o que não evitou que Umar Farouk Abdulmutallab recebesse um visto para viajar aos Estados Unidos.

Fonte: eBand (com informações do Band News TV)

Site divulga foto de homem que tentou explodir avião nos EUA

Foi divulgada pelo site de notícias africano Sahara Reporters uma fotografia que seria do nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, 23 anos, que tentou explodir uma bomba e um voo da Delta Airlines, em Detroit nos EUA, na noite dessa sexta-feira. Não foi especificada a data, nem o local onde a foto foi tirada.

O nigeriano foi oficialmente acusado nesse sábado por ter tentado destruir a aeronave que ia de Amsterdã a Detroit com mais de 200 passageiros a bordo, indicou o Departamento de Justiça em um comunicado.

Alhaji Umaru Mutallab, pai de Abdulmutallab, teria alertado a Embaixada americana na Nigéria sobre a "radicalização" de seu filho e dizer que ele estava "planejando algo", informou a rede de TV CNN.

Segundo um membro da família citado pela CNN, Mutallab entrou em contato há três meses com várias agências de segurança americanas e com a Embaixada de Washington em Abuja, alarmado por uma mensagem de texto que recebeu de seu filho alguns dias antes. Na mensagem, o jovem informava a sua família que estava abandonando o centro universitário no qual estudava em Dubai para viver no Iêmen e iniciar uma nova vida, seguindo a chamada do Islã.

O membro da família ouvido pela CNN disse que Abdulmutallab não obteve o consentimento nem o apoio da família nesta decisão, e mesmo assim "fugiu para o Iêmen".

- Sua mãe não conseguiu dormir durante meses. Agora, ela está tomando remédios para dormir - disse.

A informação cedida por Mutallab teria sido enviada ao Centro Nacional contra o Terrorismo, e o nome do jovem teria sido colocado em uma base de dados de suspeitos de terrorismo, o que não evitou que ele recebesse um visto para viajar aos EUA durante um período de vários anos.

O incidente ocorreu por volta da 0h de sexta-feira (hora local), quando um voo procedente de Amsterdã com 278 passageiros a bordo, alguns deles procedentes da Nigéria, iniciou as manobras para pousar no aeroporto de Detroit. Abdulmutallab tentou ativar uma bomba no interior da cabine de passageiros, mas vários deles e membros tripulação conseguiram contê-lo.

O indivíduo foi colocado à disposição da Justiça e levado para um hospital para ser tratado de queimaduras de segundo e terceiro grau. O suspeito chegou a Amsterdã em um voo da KLM procedente de Lagos, na Nigéria. Na capital holandesa, ele não foi submetido a nenhuma revista adicional. Simplesmente pegou sua conexão para os EUA.

Funcionários do governo, citados pela imprensa americana, disseram que os investigadores não têm evidências de que Abdulmutallab seja um membro da Al-Qaeda ou tenha sido treinado para executar ataques.

Fonte: Terra via Jornal do Brasil - Foto: Sahara Reporters

Alemanha aumenta controle de viajantes para os EUA

A Polícia alemã aumentou os controles de segurança entre os viajantes com destino aos Estados Unidos, como consequência da tentativa de atentado realizada por um nigeriano em um avião que cobria a rota de Amsterdã a Detroit.

Os viajantes que voarem para os EUA devem passar controles mais longos, indicaram hoje fontes do departamento federal da Polícia.

As autoridades alemãs se somam assim às medidas adotadas em vários países europeus para reforçar a segurança nos aeroportos, especialmente nos voos de companhias americanas ou com destino aos EUA.

O Ministério do Interior alemão indicou ontem que estava "estudando" as possíveis medidas a adotar, diante do alarme criado pela tentativa de atentado no voo que se dirigia a Detroit.

Segundo fontes da Lufthansa, um voo da companhia que cobria o trajeto entre Frankfurt e Detroit teve de realizar uma parada imprevista na Islândia, ao confirmar que transportava uma mala de um passageiro que não estava a bordo do avião.

A bagagem tinha passado pelos controles de segurança em Frankfurt, indicaram as fontes da companhia, e em nenhum momento foi cogitado que os passageiros estavam em risco.

Após descarregar a mala na Islândia, o voo seguiu com destino a Detroit, com uma hora de atraso.

Fonte: EFE via G1

sábado, 26 de dezembro de 2009

Voos atrasam até 4 horas por rigidez de segurança nos EUA

Passageira passa pela segurança no Aeroporto Metropolitano de Detroit, em Romulus, Michigan

Algumas companhias aéreas dos EUA divulgaram que os voos internacionais sofreram horas de atraso neste sábado, devido ao controle rígido que se estabeleceu em aeroportos após o ataque terrorista ocorrido ontem. Alguns voos atrasaram até 4 horas, segundo informações do The Wall Street Journal.

A American Airlines e a United Airlines disseram que a rigidez nas medidas de segurança contribuíram para atrasos que variaram de 20 minutos a 4 horas em voos internacionais. A Air Canada reportou "atrasos significativos" em voos para os EUA.

A Delta Air Lines, a maior do mundo no transporte de passageiros, disse que os voos domésticos e internacionais estavam enfrentando "mínimos" atrasos hoje. A Discounter Southwest Airlines, a que mais transporta pessoas nos EUA, afirmou que houve registros apenas de "atrasos modestos".

Fonte: Terra - Foto: European Pressphoto Agency

Banqueiro nigeriano diz que homem que tentou derrubar avião é seu filho

O conhecido ex-banqueiro nigeriano Umaru Mutallab (foto) afirmou neste sábado que o homem preso por tentar explodir um avião americano é seu filho. "Estou recebendo telefonemas de todo o mundo sobre meu filho, que foi preso por tentar explodir um avião", indicou Mutallab à France Presse.

Ele está indo neste momento para a cidade de Abuja, onde será interrogado por agentes de segurança. "Estou realmente transtornado. Não gostaria de dizer nada neste momento, até que me acalme. Darei uma entrevista coletiva sobre este assunto na segunda-feira. Fui chamado pela segurança nigeriana e estou indo a Abuja para responder ao chamado", acrescentou Mutallab.

Umar Farouk Abdulmutallab, 23, tentou detonar um pequeno explosivo no voo da Northwest Airlines que seguia da Nigéria para os EUA, com escala em Amsterdã. Segundo relata o jornal "Washington Post", que cita autoridades federais, ele teria colado um material na sua perna e então utilizado uma seringa para misturar produtos químicos com um pó, já a bordo do avião.

Ao fazê-lo, contudo, ele teria se incendiado. As pessoas a bordo logo sentiram um cheiro de fumaça e barulho semelhante a fogos de artifício. Os passageiros conseguiram dominar o nigeriano.

Segundo a agência de combate ao terrorismo holandesa, Abdulmutallab embarcou em Lagos com destino ao aeroporto Schiphol, em Amsterdã e, da cidade, pegou o voo da Northwest Airlines com destino a Detroit.

"Ele passou por revista de segurança em Schiphol e o procedimento de segurança foi realizado como deveria", disse uma porta-voz da agência.

Em comunicado, a agência afirmou que não pode descartar o risco potencial de que objetos perigosos sejam embarcados, "especialmente objetos que, com a atual tecnologia de detectores de metal, são difíceis de detectar".

O FBI está encarregado de investigar o incidente. Embora Abdulmutallab não estivesse em nenhuma lista de restrição para voos, seu nome apareceu nos arquivos da inteligência por vínculos suspeitos de terrorismo.

Segundo as redes de TV ABC e NBC, Abdulmutallab estuda engenharia na University College London. Ele disse as autoridades que tem laços com a Al Qaeda e que viajou ao Iêmen para pegar o equipamento incendiário e instruções de como utilizá-lo.

Interrogado pelo FBI, Abdulmutallab teria confessado seus vínculos informais com a rede terrorista Al Qaeda, embora a impressão inicial dos investigadores é de que ele agiu sozinho.

As autoridades, contudo, ainda têm que checar estas alegações e devem fazer muitos outros interrogatórios antes de determinar se as revelações do nigeriano são críveis.

Ação

Assim que os passageiros sentiram o cheiro da fumaça e o barulho semelhante a fogos de artifício, um deles passageiro rapidamente se jogou em cima do nigeriano, o dominou e isolou.

O avião conseguiu aterrissar de maneira segura, aproximadamente às 13h desta sexta-feira (horário local).

Sob custódia, Abdulmutallab está sendo tratado para queimaduras de segundo e terceiro grau em suas coxas, segundo autoridades americanas. A Casa Branca considerou o ato uma tentativa de ataque terrorista.

De acordo com a imprensa, ele figurava em uma lista de pessoas que deveriam ser vigiadas. Não era considerado, no entanto, particularmente ativo, o que explica o fato de não ter sido proibido de embarcar em um voo para os Estados Unidos.

Peter King, membro republicano da Câmara de Representantes e da Comissão de Segurança Interna, afirmou que o suspeito utilizou "um artefato relativamente sofisticado e de um novo tipo".

Fontes: Folha Online / France Presse - Foto: NY Daily News

Jovem que tentou explodir avião usou nova técnica

O jovem nigeriano que tentou explodir um avião americano que ia de Amsterdã a Detroit na sexta-feira utilizou uma mistura de um líquido químico e pólvora, uma nova técnica indetectável no sistema de raio-X dos aeroportos, indicou neste sábado a imprensa dos Estados Unidos.

Nigeriano embarcou em Lagos com visto americano

Uma autoridade das forças de segurança que pediu anonimato explicou à rede de televisão CBS que o nigeriano usou "uma seringa para injetar um líquido químico em uma concentração de pólvora que havia escondido na parte alta do músculo", uma "técnica que não havia sido observada até o momento".

O jornal The New York Times mencionou a mesma técnica.

Ao saber dos elementos usados pelo jovem, um especialista em explosivos de uma unidade antiterrorista francesa consultado pela AFP se mostrou suspreso.

"Falta o detonador indispensável, como em toda cadeia pirotécnica, para provocar uma explosão", indicou especialista.

Em Washington, um congressista elogiou o "heroísmo" dos passageiros e da tripulação do voo 253.

"Estaremos para sempre em dívida com os heróicos passageiros e tripulantes que dominaram o suspeito", declarou Bennie Thompson, presidente da Comissão de Segurança Interna da Câmara dos Representantes.

Segundo as autoridades holandesas, o jovem nigeriano que afirma ser ligado à Al-Qaeda embarcou na sexta-feira em um avião na Nigéria com um visto americano válido.

Bomba usada em avião americano continha 'explosivo potente', segundo o FBI

Análises preliminares feitas pelo FBI revelaram que o dispositivo utilizado pelo nigeriano que tentou explodir um avião americano pouco antes de seu pouso em Detroit continha "um potente explosivo", informaram as autoridades neste sábado.

Umar Faruk Adbulmutallab foi acusado de tentar explodir a aeronave com um "potente explosivo" chamado PETN, segundo um comunicado do Departamento de Justiça.

Fonte: AFP

Avião faz pouso de barriga em Salvador

Quatro passageiros e o piloto estavam a bordo, mas não houve feridos.

Aeronave teve problemas com o trem de pouso.

Um avião bimotor Cessna 310Q, prefixo PT-JCZ, da Aero Star, teve um problema no o trem de pouso do bico do avião, que não pode ser acionado, e teve que fazer um pouso forçado na tarde deste sábado (26), no Aeroporto Internacional de Salvador.

O voo saiu de Itaparica com destino a Salvador com quatro passageiros mais o piloto José Carlos Muccine a bordo da aeronave. Antes de realizar o pouso forçado, Muccine cortou o combustível para evitar explosões e dimuniu a velocidade do avião que aterrissou de barriga no solo. Apenas o bico ficou destruído. Ninguém ficou ferido.

O Corpo de Bombeiros do Aeroporto chegou a ser acionado, mas não houve necessidade de intervenção. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronaúticos (Cenipa) vai iniciar uma investigação para saber as causas da falha técnica. As informações são do repórter Alexandre Lyrio.

A pista chegou a ficar temporariamente interditada, mas não houve impacto na operação do aeroporto.

Fontes: G1 / correio24horas.globo.com / A Tarde - Foto: Luciano da Matta (Agência A Tarde/AE)

Novas normas de segurança em voos para os EUA

Quem viajou para ou pelos Estados Unidos neste sábado se deparou com novas medidas de segurança no check-in e a bordo dos voos, impostas pela Administração de Segurança de Transportes (TSA, Travel Security Administration, na sigla em inglês). Neste sábado, as autoridades americanas elevaram o nível de alerta de segurança nos aeroportos do país porque na sexta-feira, um homem foi detido após acionar um explosivo num voo da Delta que partiu de Amsterdâ para Detroit. Segundo a TAM, que opera voos do Brasil para Nova York, Miami e Orlando, o órgão americano que regula a segurança dos transportes nos EUA, subordinado ao Departamento de Segurança Interna (DHS, Department of Homeland Security) determinou que as companhias aéreas devem adotar até 30 de dezembro medidas adicionais de segurança, tanto em vôos rumo aos EUA como em voos internos naquele país.

Segundo informações fornecidas à agência de notícias AP por um funcionário da Infraero que não se identificou, os passageiros brasileiros deverão passar por uma inspeção adicional logo antes de embarcarem nos aviões, seguindo as normas que estão sendo impostas pelas autoridades americanas.

Desta forma, os passageiros ficam sujeitos a normas mais rígidas no embarque, que incluem a inspeção de 100% dos pertences de mão e dos sapatos dos passageiros no finger. Todos os passageiros também deverão ser submetidos à inspeção pelo bastão detector de metais. As companhias aéreas terão também que se assegurar que substâncias líquidas ou em gel e tubos de aerossol sejam transportados de acordo com os limites vigentes.

Mesmo a bordo, os passageiros passam a se submeter a normas mais rígidas de segurança que impedem que os passageiros levantem de suas poltronas quando faltar uma hora para chegar ao destino. Neste período, também não será permitido o acesso aos pertences de mão. Travesseiros, cobertores e/ou pertences pessoais que os passageiros costumavam manter no colo para o pouso também serão recolhidos pela tripulação.

Segundo a nota publicada pela TAM, a TSA proibiu também 'o uso de sistema de comunicação como telefone, internet, GPS e programação de TV ao vivo', não só antes do embarque, mas durante todas as fases do voo. O sistema de entretenimento pré-gravado oferecido pelas companhias aéreas continua permitido. Enquanto durarem as novas regras, os passageiros não deverão poder acompanhar a trajetória do avião pelo mapa que é mostrados nos monitores a bordo, porque, enquanto o avião estiver sobrevoando o espaço aéreo americano, a tripulação não poderá informar aos passageiros sobre a trajetória do voo nem sobre sua posição sobre cidades norte-americanas.

Fonte: Cristina Massari (O Globo)

FAB interrompe buscas por helicóptero que sumiu no MA

As buscas pelo helicóptero Robinson R-44 foram interrompidas ao anoitecer deste sábado e serão retomadas amanhã, ao nascer do sol, informou o Comando da Aeronáutica. O helicóptero seguia de São Paulo para São Luís (MA) com duas pessoas a bordo. O último contato com o Controle de Tráfego Aéreo foi registrado na quarta-feira, às 14h28, horário de Brasília, logo após decolar de Carolina (MA) com destino à fazenda Eldorado, em Igarapé do Meio (MA), onde deveria chegar na manhã de hoje.

Conforme as informações divulgadas, um avião SC-105 Amazonas do 2º/10º Grupo de Aviação, com sede em Campo Grande (MS), passou a integrar a operação na tarde de hoje, junto com o SC-95 Bandeirante e o helicóptero H-1H, que permanecem nas buscas e pernoitarão em Carolina. Até o momento, as três aeronaves voaram mais de 20 horas sem encontrar qualquer vestígio do Robinson R-44.

Fonte: Daniela do Canto (Agência Estado) via Abril.com

Nigeriano é acusado formalmente de tentar explodir avião nos EUA

Passageiro foi preso após tentar provocar explosão em voo.

Homem teria dito ao FBI que foi treinado pela al-Qaeda.



Um nigeriano de 23 anos foi acusado formalmente, neste sábado (26), de tentar explodir um avião da Northwest Airlines na sexta-feira (25), informou o Departamento de Justiça em um comunicado.

O Airbus 330, que transportava 278 pessoas e fazia a rota Amsterdã–Detroit. A aeronave, que havia deixado a Nigéria, pousou de maneira segura no aeroporto de Detroit.

Segundo a Efe, a denúncia criminal diz que o FBI encontrou no artefato restos do explosivo tetranitrato de pentaeritritol, ou PETN. Ele teria misturado pó e líquido com uma seringa encontrada em seu assento.

O nigeriano, que segue internado no Centro Médico da Universidade de Michigan, deve comparecer perante a um juiz ainda neste sábado para ouvir as acusações.

"O suposto ataque em um avião americano no dia de Natal mostra que precisamos nos manter vigilantes na luta contra o terrorismo todo o tempo", declarou o procurador-geral Eric Holder. "Se este suposto plano para destruir um avião tivesse sido bem sucedido, várias pessoas inocentes teriam sido mortas ou feridas", acrescentou.

Interrogado, o homem teria dito que a ordem para o atentado teria partido da al-Qaeda. Ele foi dominado pela tripulação e o piloto fez um pouso normal.

"Continuaremos a investigar este caso vigorosamente, e usaremos todas as medidas que estão ao alcance de nosso governo para garantir que todos os responsáveis por esta tentativa de ataque serão trazidos à justiça", concluiu Holder.

O suspeito disse ter comprado o explosivo no Iêmen, onde teria sido treinado. O presidente Obama ordenou que as medidas de segurança nos aeroportos passem a ser ainda mais rigorosas. Havia 278 pessoas no jato e três, inclusive o suspeito, ficaram feridas.

Fonte: G1 (com agências internacionais)

Esquadrão antibomba revista jato da Lufthansa na Islândia

O voo LH-442 da Lufthansa que ia de Frankfurt, na Alemanha, para Detroit, nos EUA, com cerca de 200 passageiros fez um pouso de emergência na Islândia neste sábado (26), depois que se descobriu que levava a bagagem de uma pessoa que não havia embarcado.

O mesmo Airbus envolvido no incidente fotografado em Frankfurt, em 30/06/08

Um esquadrão antibomba revistou o Airbus A330-343X, prefixo D-AIKA, e removeu a bagagem enquanto os passageiros permaneciam a bordo, disse um porta-voz no Aeroporto Internacional de Keflavik, perto da capital islandesa, Reykjavik.

"Não havia nada suspeito nessa bagagem", disse à Reuters o porta-voz do aeroporto Fridthor Eydal. "Parece que o passageiro em questão perdeu o voo depois de ter feito o check in."

O temor surgiu depois de um incidente em um avião que na sexta-feira se aproximava da cidade norte-americana de Detroit. Um homem foi preso depois de tentar detonar material explosivo a bordo, de acordo com autoridades dos EUA.

Um porta-voz da Lufthansa na Alemanha declarou, referindo-se à parada de duas horas na Islândia: "As autoridades dos EUA tinham sido informadas sobre isso. Foi uma coincidência infeliz."

Depois que a revista foi concluída, o avião de passageiros decolou novamente com destino a Detroit.

Fonte: Omar Valdimarsson (Reuters/Brasil Online) via O Globo / Aviation Herald - Foto: Florian Kondziela (Airliners.net)

Brasil agora enfrenta "risco de país grande", diz Jobim

Ministro da Defesa afirma que perdedores da disputa para fornecer caças podem retaliar

Jobim diz que "americano tem mania de achar que a América Latina é uma coisa só" e defende relação com os EUA "no mesmo nível"

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, admite a hipótese de retaliação política dos perdedores do programa F-X2, de renovação de 36 caças da FAB, e avisa que o Brasil tem de estar preparado para elas. "Pode haver questões políticas que você tem de saber administrar. Quando você faz opções, sempre pode ter problemas. Isso é risco de país grande, e só vamos ficar sabendo depois", disse ele à Folha. Deixando claro nas entrelinhas a opção pelo Rafale, da França, que concorre com o Gripen NG, da Suécia, e o F/A-18 Super Hornet, norte-americano, Jobim disse ainda que chamou a Aeronáutica para mudar as regras da indicação técnica. Segundo ele, foi porque "a transferência de tecnologia passou a ser prioridade". Depois de 34 viagens internacionais no ano, disse que a América Latina deve ter uma relação com os EUA "no mesmo nível, não de baixo para cima". Neste ano, firmou o maior acordo militar brasileiro na história recente, comprando R$ 22 bilhões em submarinos e helicópteros franceses.

FOLHA - Por que investir bilhões em armamentos num país como o Brasil, com tanta coisa por fazer?

NELSON JOBIM - Não é investir em armamento, é investir em desenvolvimento. Tudo o que a gente está fazendo em relação à Marinha e à Aeronáutica diz respeito à construção no Brasil de submarinos, de helicópteros e futuramente de caças. Um brutal avanço tecnológico, porque a empresa estrangeira associa-se a empresas nacionais e produz no país, formando técnicos, gerando expectativas, criando empregos, o diabo a quatro. Toda a alta tecnologia se desenvolve primeiro na área militar, só depois vai para a área civil.

FOLHA - E para que um submarino nuclear?

JOBIM - O território imerso do Brasil tem 4,5 milhões de quilômetros quadrados e, numa faixa de Santa Catarina até o Espírito Santo, há a maior riqueza submersa do país. É preciso dissuasão.

FOLHA - Por que não usar os submarinos convencionais, que têm manutenção muito mais barata?

JOBIM - O submarino convencional tem uma estratégia de posição, ele vai a profundidades muito grandes, mas desenvolve velocidade baixíssima. Já o de propulsão nuclear tem estratégia de movimento e chega a até 60 km/hora. Para nosso litoral, não é possível escolher um ou outro, tem de ser um e outro.

FOLHA - Ao perseguir liderança internacional e os projetos na área nuclear, o Brasil caminha para modificar a Constituição e ter condições de construir a bomba, como desconfiam diplomatas estrangeiros?

JOBIM - Nem pensar. Isso é cogitação de diplomata que chega sem saber nada sobre o Brasil.

FOLHA - O governo deixou a decisão dos caças para 2010 porque os franceses não estão cumprindo as promessas de Nicolas Sarkozy?

JOBIM - O problema todo é esse: havia uma decisão política de prosseguir a aliança estratégica com a França e havia um processo de seleção estabelecido pela Aeronáutica, que chegou aos três finalistas. A análise que tem de ser feita é quanto à plataforma, que significa basicamente o avião; à transferência de tecnologia; à capacitação nacional; ao preço e, finalmente, ao custo do ciclo de vida. A FAB faz a análise quanto à plataforma e sua adequação às necessidades do país e informa as tecnologias que as empresas estão oferecendo, inclusive detalhando as regras de cada país para aquela tecnologia. Aqui, surge o seguinte: a França desenvolve toda a tecnologia do seu avião, depois tem a Boeing, em que toda a produção é norte-americana, e, por fim, a Saab, sueca, que tem produção americana, que é o motor, e outras europeias. Então, tem de verificar a regra para transferência de tecnologia de cada uma dessas coisas. Não podemos iniciar o desenvolvimento de tecnologia no país e ser surpreendidos lá adiante por um embargo.

FOLHA - A FAB apresentou um relatório e o sr. devolveu, pedindo mais explicações?

JOBIM - Eu disse a eles o que eu queria. O que eles tinham era uma modelagem que vinha desde a época do governo passado, a da Copac [Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate], e eu disse ao brigadeiro [Juniti] Saito [comandante da Aeronáutica]: "Olha, mudou a modelagem. Não é mais essa aí".

FOLHA - Foi uma forma de pedir para refazer o resultado e evitar um favorito que contrariasse a preferência do presidente?

JOBIM - Isso é presunção sua, conclusão de jornalista, partindo do pressuposto de que montei tudo para chegar à conclusão que eu quero. Não é nada disso. Quero chegar ao seguinte: isso aqui é que determinará a conclusão e não a conclusão que vai impor isso. Entendeu?

FOLHA - Não está se mudando na reta final uma regra e uma comissão que vêm há muitos anos, aliás, muito antes do governo FHC?

JOBIM - É que você teve, no meio do caminho, uma coisa que não tinha antes, a Estratégia Nacional de Defesa, que interfere em tudo, transforma a transferência de tecnologia em prioridade.

FOLHA - Na prática, o sr. vetou a FAB de indicar o favorito?

JOBIM - Não vão indicar mesmo, quem decidirá é o governo.

FOLHA - O risco de não saírem os caças é zero?

JOBIM - Praticamente zero. O presidente decide em janeiro e depois vem a negociação do contrato, que pode levar uns dois meses, como na Marinha.

FOLHA - Não é preocupante pendurar todas os contratos e equipamentos num único país fornecedor?

JOBIM - A premissa é falsa, antiga. Confunde compra de oportunidade com capacitação nacional. Se você simplesmente compra alguma coisa que não sabe fazer, sim, você fica na mão do fornecedor. Antes era assim, o que exigia uma diversidade enorme de fornecedores e o preço da logística ficava uma barbaridade. Hoje, com a premissa da capacitação nacional, é melhor produzir um tipo só, porque reduz o custo.

FOLHA - É uma defesa dos Rafale, já que os contratos são todos com a França?

JOBIM - É a defesa de quem transferir tecnologia.

FOLHA - É possível algum tipo de retaliação dos perdedores? Jurídica, por exemplo?

JOBIM - Não, porque não é uma licitação, é um processo de seleção, ou seja, com dispensa de regras previstas na 8.666 [Lei das Licitações]. Bem, pode haver questões políticas que você tem de saber administrar. Evidentemente, isso pode acontecer em qualquer hipótese. Se você escolher o Gripen, pode ter problemas com os franceses e os americanos. A mesma coisa se for o F-18. Quando você faz opções, sempre pode ter problemas. Isso é risco de país grande, e só vamos ficar sabendo depois.

FOLHA - Qual o foco de reequipamento em 2010?

JOBIM - Na Marinha, nós temos interesse em navios de patrulha oceânicos, logísticos e costeiros. A Itália e a Ucrânia vão mandar gente aqui em janeiro. No Exército, o presidente autorizou R$ 43 milhões para o início do projeto do blindado sobre rodas para substituir o Urutu. A princípio, vai se chamar Guarani. Na Aeronáutica, o FX-2. E, em comum para os três, o satélite de monitoramento.

FOLHA - A nova lei de Defesa é para preparar as Forças Armadas para agir em crises urbanas, como no Rio?

JOBIM - No Exército não muda nada, porque desde 2005 ele ganhou competência de patrulhamento, revista e prisão em flagrante em caso de crimes ambientais e transfronteiriços. O que faz a nova lei? Autoriza a Aeronáutica e a Marinha a poderem fazer o mesmo.

FOLHA - Como foi a conversa com o secretário-adjunto para o Hemisfério Sul, Arturo Valenzuela?

JOBIM - Muito boa. Eu defendi que os EUA se reapresentassem à América Latina, e a reapresentação passa pela relação com Cuba. O problema americano qual é? Não é o caso dele, mas americano tem mania de achar que a América Latina é uma coisa só, e não é. Mostrei a ele que nós queremos criar uma região de paz e ter uma relação com os EUA no mesmo nível, não de cima para baixo.

Fonte: Eliane Cantanhêde (jornal Folha de S.Paulo) - Foto: Sérgio Lima/Folha Imagem

Boeing 767 da El Al sofre bird strike na Índia

Um Boeing 767-300 da El Al, que realizava o voo LY72, de Mumbai, na Índia para Tel Aviv, em Israel, nesta quinta-feira (24), sofreu um bird strike (choque com pássaro) em um dos motores logo após a decolagem. A tripulação decidiu retornar para Mumbai, realizando um pouso seguro.

A companhia decidiu cancelar o voo e os passageiros foram levados para um hotel. O voo tem previsão de voltar para Tel Aviv com um atraso de 2 dias.

A El Al enviou trabalhadores de manutenção para a Índia na sexta-feira para reparar o avião.

Na semana passada, um avião da El Al decolou do aeroporto Ben Gurion, em Tel Aviv, usando a mesma pista em que um avião da Lufthansa estava prestes a pousar. Dois controladores de tráfego aéreo que estavam de plantão naquele momento, foram suspensos.

Fontes: UPI / The Aviation Herald

O rebelde da aviação

Ele não usa terno, deixou o cabelo crescer e estimula os comissários a cantar a bordo das aeronaves. Com um estilo irreverente, o executivo Wagner Ferreira, presidente da Webjet,precisa fazer com que a companhia aérea finalmente dê lucro.

Ferreira, da Webjet: venda de passagens por carnê para atrair a classe C

Na tarde do dia 29 de novembro, os passageiros do voo 9743 da Webjet que voltavam de Salvador para São Paulo foram surpreendidos pela mensagem de um dos tripulantes da aeronave. O comissário Ronald Pennaforte, que normalmente aciona o sistema de comunicação interna do avião para avisar sobre as condições do tempo, serviços de bordo ou eventuais atrasos, decidiu usar o "microfone" para cantarolar uma de suas recentes composições - Pennaforte, um paulista de 38 anos, foi finalista na competição que escolheu o samba enredo da escola União da Ilha do Governador, no Rio de Janeiro, para o Carnaval do ano que vem. Tão logo a música começou, o avião foi tomado por um clima de euforia, com passageiros batendo palmas e batucando nas poltronas. Detalhe: ao contrário do que se poderia imaginar, não se tratava de um voo fretado cheio de turistas retornando das férias - mas de um time de altos executivos recém-saídos de um evento na Ilha de Itaparica.

A cantoria por parte da tripulação (para desespero de alguns passageiros) tem se tornado expediente comum na Webjet, terceira maior companhia aérea do país, com faturamento estimado em 540 milhões de reais para 2009. Além de Pennaforte, outros dez funcionários costumam soltar a voz durante os voos. A iniciativa é estimulada pelo próprio presidente da empresa, Wagner Ferreira, no cargo há um ano. Aos 52 anos de idade, o ex-vice-presidente comercial da TAM tem se esforçado para criar uma identidade própria para a companhia - mais descontraída e jovial do que a tradicionalmente adotada pelas concorrentes.

Ele mesmo tem dado o exemplo: aposentou o habitual paletó escuro, deixou o cabelo crescer e passou a organizar happy hours com os funcionários nas vizinhanças da sede da Webjet, no bairro carioca da Barra da Tijuca. Aos diretores, sugeriu que adotassem a mesma estratégia. "Quero criar uma companhia diferente das outras, mais irreverente", diz Ferreira. "Com isso, vamos conseguir atrair mais clientes e sair do vermelho em 2010."

Num setor competitivo e de margens tão apertadas como o de aviação, aumentar a lucratividade geralmente significa apertar - e muito - os cintos. É exatamente a essa tarefa que Ferreira tem se dedicado desde o início do ano. Ele renegociou todos os contratos da Webjet com empresas de leasing, seguradoras e fornecedores de peças e combustível e diminuiu de 97 para 77 o número de funcionários por aeronave. Além disso, cada avião da companhia passou a voar quase 1 hora a mais por dia.

Numa manifestação claramente simbólica dos novos tempos, Ferreira extinguiu o cargo de secretária e o serviço de café oferecido aos executivos. Até o final do ano, outras duas medidas deverão ajudar a Webjet a cortar ainda mais sua estrutura de custos. O serviço de bordo, hoje composto de sanduíches e sobremesas, será substituído por um modesto pacote de biscoitos acompanhado de um salgadinho industrializado - o que deve gerar uma economia de 12 milhões de reais por ano. Cada aeronave ganhará 12 assentos extras, um aumento de capacidade equivalente à adição de quase dois Boeing 737-300 à frota, que fechará o ano com 20 aviões. "Isso nos permite vender passagens até 12% mais baratas que a Gol e a TAM", diz Ferreira.

Cortar custos e aumentar a eficiência são medidas óbvias na tentativa de aumentar as margens - tanto é assim que várias empresas aéreas do Brasil e o mundo as adotaram em algum momento. Mas, se quiser fazer com que a Webjet ganhe dinheiro - algo que até agora não aconteceu - sem aumentar as tarifas, Ferreira precisará atrair mais público para seus aviões. Nesse sentido, seu principal foco será seduzir os consumidores emergentes.

Hoje, a classe C representa apenas 11% dos passageiros, embora seja quase metade da população brasileira. Com a queda no preço das passagens aéreas - um recente estudo elaborado pela consultoria Bain&Company mostra que nos últimos dez anos os valores caíram, em média, 34% -, os executivos da Webjet (assim como todos os seus concorrentes) acreditam que cada vez mais os consumidores da classe C deverão viajar de avião. Para chegar mais perto desse público, a Webjet associou-se no início de setembro a uma empresa chamada Vai Voando, especializada na venda de tíquetes porta a porta. Até fevereiro, 150 vendedores percorrerão bairros da zona leste de São Paulo e de Duque de Caxias, na região metropolitana do Rio de Janeiro, oferecendo aos consumidores uma espécie de carnê-avião. Após quitar até 12 prestações, o cliente passa a ter o direito de viajar. "O carnê dispensa a análise de crédito, principal empecilho ao acesso da classe C a esse tipo de serviço", afirma Ralph Fuchs, presidente da Vai Voando.

A tentativa da Webjet de se firmar como um modelo de companhia aérea de baixo custo remonta à sua fundação. Criada em 2005 pelo advogado Rogério Ottoni, a empresa iniciou suas operações com um único avião e inovou ao oferecer um preço único de tarifas, extinguir as classes nos aviões e vender passagens somente pela internet. A iniciativa, porém, teve vida curta. A Webjet interrompeu as atividades apenas seis meses após a estreia, sufocada por uma sangrenta guerra de preços deflagrada por Gol, TAM, e Varig. Sem dinheiro e com o avião parado durante três meses, a companhia foi vendida por uma bagatela para uma sociedade formada pelo grupo Águia, dono de diversas agências de turismo, e pelo empresário carioca Jacob Barata. Um segundo avião foi adquirido - mas depois disso os investimentos cessaram.

Em 2007, a Webjet foi comprada pelo empresário Guilherme Paulus, dono da CVC, a maior rede de agências de turismo do país, por 45 milhões de reais. Desde então, foram compradas 18 aeronaves, todas de segunda mão de companhias com sede em países como China, Polônia e Indonésia. Com isso, o faturamento da empresa e sua participação de mercado dobraram no último ano. Atualmente, a Webjet conta com uma participação de 4,3% dos voos domésticos.

Na terceira tentativa de fazer a Webjet decolar, Ferreira tem pela frente um enorme e vital desafio: ganhar dinheiro. De 2007 para cá, a Webjet já consumiu cerca de 120 milhões de reais em investimentos, mas continua operando no vermelho. Em parte isso se deve ao fato de que o modelo de baixo custo e baixa tarifa - adotado por companhias como a irlandesa Ryanair e a americana Southwest - encontra sérias dificuldades para ser colocado em prática no Brasil. A começar pela carga tributária. Aqui, os impostos representam 32% da receita de uma companhia aérea, ao passo que nos Estados Unidos, por exemplo, esse valor não passa de 23%.

Além disso, boa parte da economia dessas empresas está na possibilidade de operar em aeroportos secundários, distantes dos grandes centros, e com taxas de operação mais baixas. No Brasil, pelas regras da Infraero, esse tipo de diferenciação praticamente não existe. "Por causa disso, ascompanhias brasileiras preferem disputar os mesmos aeroportos, competindo pelos mesmos consumidores", diz um executivo do setor. Até a empresa mais bem-sucedida nesse modelo no Brasil, a Gol, teve de fazer algumas concessões, como incluir escalas nas rotas para encher os voos. "Vamos entrar no azul e já pensamos em atrair um sócio", diz Ferreira. Sem isso, a Webjet precisará de mais do que cantoria para sustentar o seu crescimento.

Fonte: Melina Costa (Portal Exame) - Foto: Marcelo Correa

Groundforce perde 28,2 milhões de euros em 2009

Empresa da TAP gastou 5,2 milhões em indenizações e 1,5 milhões em acidentes de trabalho. Receitas caem 9%

A Groundforce, empresa da TAP, terminou o exercício de 2009 com um prejuízo de 28,219 milhões de euros, segundo o relatório global da empresa, a que o i teve acesso. Este valor é 25% melhor que o resultado do ano passado, com uma perda de 38 milhões, mas fica muito aquém do orçamentado apresentado Fernando Pinto, líder da TAP, para este ano. A companhia previa que a empresa de assistência em terra, ou handling, tivesse perdas de apenas 13,3 milhões de euros.

O ano fiscal da Groundforce vai de Novembro de 2008 a Outubro 2009, período durante o qual os prejuízos foram agravados 5,27 milhões de euros - gastos em indemnizações a trabalhadores por rescisões ou reformas antecipadas e ainda pela perda de 1,5 milhões de euros com os 459 acidentes de trabalho que provocaram 13 995 dias perdidos. O ano passado, a empresa apenas teve 11 370 dias perdidos por acidentes.

Segundo o relatório de fecho de ano da empresa, a crise na indústria aeronáutica foi bastante sentida pela Groundforce. A facturação caiu 9,74 milhões de euros, para 115,7 milhões de euros, menos 8,9%. A redução de 9,4% dos movimentos - 88 mil contra os 97,2 mil do ano passado -, consequência directa da crise, ditou a quebra nas receitas. Segundo os dados apresentados, a Groundforce lidou com uma média de 40,8 mil passageiros diários entre Novembro de 2008 e Outubro de 2009. Em contraste, nos doze meses anteriores a média diária de passageiros foi de 45,2 mil, mais 10%.

Ainda nas receitas, um outro factor que dita o fraco desempenho da facturação da Groundforce foi a TAP não pagar à sua subsidiária a requisição de pessoal. Segundo os sindicatos do handling, a requisição pela TAP de trabalhadores da Groundforce, presentes no terminal 2 do aeroporto de Lisboa, são bastante frequentes E o relatório denuncia que a empresa de assistência em terra não recebe nada em troca. Nos custos, a evolução foi idêntica à das receitas, com uma quebra de 11,2% este ano, para 144 milhões.

A movimentação de carga pelos serviços de handling da TAP também registou um ano pior que 2008. A facturação neste subsegmento da Groundforce ficou-se pelos 11,5 milhões este ano, menos cem mil euros que o ano passado, tendo os custos crescido 770 mil euros, para 15,23 milhões. Este desempenho deveu-se sobretudo à forte quebra nas exportações que Portugal sofreu, o que se traduziu em menos 21,8% de quilos movimentados para fora do país, ou seja, menos 13 milhões de euros.

Fonte: Filipe Paiva Cardoso (I-Online - Portugal)

O último retrato de uma vila

Para que a pista do aeroporto Salgado Filho possa crescer, atendendo a urgentes necessidades técnicas, 1.476 famílias, que envolvem cerca de 5 mil pessoas, têm sua dura vida, e sua rotina, alteradas.

O desagradável ruído dos tratores encarregados de colocar os barracos da Vila Dique, em Porto Alegre, abaixo é apenas mais um incômodo para quem está acostumado com o ensurdecedor barulho provocado pelas poderosas turbinas encarregadas de alçar as aeronaves em sucessivas decolagens.

Parte dos moradores está sendo removida para casas populares de uma vila, próxima ao Porto Seco, construída pela prefeitura de Porto Alegre em conjunto com o Estado e a União.

Veja mais fotos em www.zerohora.com/focoblog

Fonte: Ricardo Chaves (Zero Hora - Editado) - Foto: Vinícius Carvalho

Nigéria abre investigação sobre tentativa de atentado em avião nos EUA

A Nigéria abriu neste sábado uma investigação sobre a tentativa de atentado a bordo de um avião americano, que fez a viagem entre Amsterdã e Detroit na sexta-feira, e prometeu cooperar com os Estados Unidos, anunciou a ministra nigeriana da Informação, Dora Akunyili.

"O vice-presidente da República Federal da Nigéria, Goodluck Ebele Jonathan, ordenou às agências de segurança nigerianas que investiguem o incidente", afirmou a ministra.

"Foram adotadas medidas para verificar a identidade do suspeito e suas motivações. Nossas agências de segurança vão cooperar totalmente com as autoridades americanas na investigação".

"O governo comunicará todas as informações disponíveis. Declaramos firmemente que nossa nação repudia todas as formas de terrorismo", completou.

Um jovem nigeriano, que afirmou ter vínculos com a rede terrorista Al-Qaeda, tentou detonar um explosivo a bordo de um avião que voava de Amsterdã para Detroit, antes de ser contido pelos passageiros.

A imprensa identificou o terrorista como Abdul Faruk Abdumutallab, um nigeriano de 23 anos, procedente de Lagos. Ele teria afirmado em um interrogatório ao FBI que tem ligações com a Al-Qaeda.

A polícia britânica informou que realiza operações em Londres como parte da colaboração com as autoridade americanas. Vários meios de comunicação informaram que o jovem nigeriano seria estudante de Engenharia na University College de Londres (UCL).

Fonte: AFP