A Airbus realizou com sucesso testes de uma nova interface simplificada com recursos avançados de autonomia por meio de um projeto denominado Vertex. Essas tecnologias, desenvolvidas pela Airbus UpNext, são controladas por um tablet com tela sensível ao toque e têm como objetivo simplificar a preparação e gestão de missões, reduzir a carga de trabalho dos pilotos de helicóptero e aumentar ainda mais a segurança.
O FlightLab da Airbus Helicopters, um modelo H130, voou totalmente automatizado desde o táxi, decolagem, cruzeiro, aproximação e até o pouso durante um voo de teste de uma hora, seguindo uma rota predefinida.
Durante esse voo, um piloto a bordo monitorou o sistema, que é capaz de detectar obstáculos imprevistos e recalcular automaticamente uma rota de voo segura. Sempre que necessário, o piloto pode facilmente sobrepor os controles por meio do tablet e retomar a missão posteriormente. O período de teste de voo ocorreu de 27 de outubro a 22 de novembro nas instalações da Airbus Helicopters em Marignane, França.
We have successfully tested a new simplified human machine interface (HMI) along with advanced autonomous features through a project code-named #Vertex. With a tablet 📱, the #FlightLab 🚁 flew fully automated during a one hour test flight by following a predefined route. https://t.co/HRyKtE1Jqw pic.twitter.com/Rly1evRmoz
— Airbus Helicopters (@AirbusHeli) November 27, 2023
“Esta demonstração bem-sucedida de um voo totalmente autônomo, da decolagem ao pouso, é um grande passo em direção à redução da carga de trabalho do piloto e à simplificação do sistema que a equipe de Mobilidade Urbana da Airbus pretende implementar no CityAirbus NextGen. Também pode ter aplicações imediatas para helicópteros em voos de baixa altitude próximos a obstáculos, graças às informações fornecidas pelos sistema de detecção a bordo“, afirmou Michael Augello, CEO da Airbus UpNext.
A Airbus Helicopters informou que continuará a aprimorar as diferentes tecnologias que compõem o Vertex: sensores baseados em visão e algoritmos para consciência situacional e detecção de obstáculos; fly-by-wire para um piloto automático aprimorado; e uma interface avançada homem-máquina, na forma de uma tela sensível ao toque e um display usado na cabeça para monitoramento e controle durante o voo.
Via Carlos Martins (Aeroin)
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