Falta de aviões para fretamento faz futebol inglês justificar resultados com rotina de viagem longa e incerta.
Times da Premier League estão com dificuldades para fretar aviões privados e recorrem aos voos comerciais (Foto: Boeing) |
A escassez de aviões está afetando até mesmo a preparação da Premier League, o campeonato de futebol britânico, um dos maiores e mais importantes do mundo. Times como Chelsea, Leeds e Newcastle tiveram que adiar viagens importantes por falta de aviões, mesmo para fretamento de grandes companhias aéreas.
De acordo com a agência Bloomberg, a crescente demanda por viagens aéreas no Reino Unido tem impedido o bom desempenho de muitos clubes da Premier League, que estão impedidos de ir e voltar de partidas, obrigando a permanecer na cidade ou realizar uma longa viagem.
Alguns times, como o Tuchel, estão recorrendo ao transporte rodoviário, que exige maior tempo de viagem e encurta o prazo para um pré-treino antes dos jogos, comprometendo a concentração de todo o grupo.
Já o Leeds optou por fretar três aviões menores, para uma viagem de 370 quilômetros, e culpou a dificuldade logística da viagem pelo empate com o Southampton FC. Ainda assim, teve que retornar ao fretamento fracionado para poder jogar contra o Brighton & Hove Albion, neste sábado.
A reportagem da Bloomberg afirma que cartolas e executivos de grandes times estão acostumados com o fretamento de aviões de maior porte para atender as demandas de jogos, reduzindo o tempo de deslocamento e permitindo um melhor preparo antes do jogo. Contudo, os aviões estão escassos e os preços dispararam. Uma das opções tem sido fretar jatos comerciais como o Boeing 737 e Airbus A320, que custam mais que o dobro do preço de um avião corporativo, com menos de 70 lugares.
A aviação de negócios na Europa costuma oferecer jatos corporativos, derivados de modelos comerciais, mas com menos assentos, em geral configurados em classe executiva, com valores mais competitivos que aviões comerciais fretados.
A Europa ainda enfrenta o problema da saturação dos principais aeroportos, como Heathrow, em Londres, que tem acumulado milhares de voos atrasados ou cancelados.
Via Edmundo Ubiratan (Aero Magazine)
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