terça-feira, 5 de junho de 2012

Aeronáutica abre investigação sobre morte de piloto ejetado de avião

O cadete-aviador André Rodrigues Silva iria participar de um voo de treinamento na Academia da Força Aérea e estava com o avião na cabeceira da pista quando teve o assento ejetado. 


A Aeronáutica abriu uma investigação sobre a morte de um piloto, no início de uma missão de treinamento, no interior de São Paulo. O assento do cadete foi ejetado, quando o avião ainda estava no solo. 

O dia foi movimentado na Academia da Força Aérea. Um helicóptero da aeronáutica sobrevoou o local do acidente, por várias vezes. A família do cadete veio de Brasília num avião da FAB. André Rodrigues Silva tinha 22 anos. O avião que ele ocupava é um tucano T-27. 


O cadete-aviador André Rodrigues Silva (foto acima) iria participar de um voo de treinamento na Academia da Força Aérea, em Pirassununga. Ele estava com o avião na cabeceira da pista quando teve o assento ejetado. O cadete foi levado ao Hospital da Aeronáutica, mas não resistiu aos ferimentos e acabou morrendo. 


Segundo especialistas em aviação, o piloto deve ter sido jogado a uma altura entre 15 e 20 metros, a uma velocidade de 100 quilômetros por hora, mas sem que o paraquedas abrisse a tempo. Depois, André foi direto ao chão.

Há um mês uma equipe da EPTV, afiliada da Rede Globo, fez uma reportagem sobre a esquadrilha da fumaça, que usa o mesmo tipo de avião. Um instrutor mostrou o que o piloto precisa fazer para se ejetar em caso de emergência. 


"Compactar os braços, se for com os braços abertos vai sair rasgando no avião. Capacete grudado e estica os pés. Esse é o procedimento, compactado", explicou o instrutor. 

Na manhã desta segunda (4), peritos da aeronáutica estiveram na Academia. 

O professor de aviação Fernando Catalano, da USP de São Carlos, diz que é possível que tenha havido uma falha mecânica. Ele explica por que, neste caso, o paraquedas não abriu depois que o banco foi ejetado. 

“Ele precisa de uma certa altitude e uma certa velocidade da aeronave para que eles abram o paraquedas. Como o avião ainda estava em solo, ele ejetou e o piloto caiu com a cadeira no chão”, ressaltou Fernando Catalano, professor da USP de São Carlos. 

Fontes: João Carlos Borda (Jornal Nacional - TV Globo) / G1 - Imagens: Reprodução da TV

Um comentário:

meire brito disse...

Meu sobrinho amado, a saudade só aumenta sem parar.... Agradeço a Deus por me ter confiado ser tia de um ser tão iluminado, que eu tenha conseguido ser fiel, zelado, cuidado dele, que eu continue honrando toda sua trajetória de vida, que sempre foi de luta, conquistas , vitórias e amor...apesar de pouca idade, 22 anos, nos deixou um exemplo de vida que nos inspira a cada dia.
MEU AMADO SOBRINHO, ANDRÉ RODRIGUES SILVA, AVIADOR da FAB.