terça-feira, 25 de março de 2008

Menos de 1% dos vôos comerciais nos EUA possui vigilantes aéreos, diz CNN

Há falta de cobertura nos vôos que chegam e partem de Washington e Nova York.

Vigilantes são treinados para lidar com atentados terroristas.

Os vigilantes aéreos, descritos pelo governo norte-americano como uma das medidas mais eficazes para prevenir ataques terroristas, estão presentes em menos de 1% dos vôos comerciais nos Estados Unidos, afirmou nesta terça-feira (25) a rede de TV "CNN".

Depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, o presidente dos EUA, George W. Bush, anunciou que contrataria e colocaria nos aviões os vigilantes treinados especialmente para lidar com extremistas durante vôos comerciais.

"Dos 28 mil vôos que as companhias aéreas comerciais realizam diariamente em média nos Estados Unidos, menos de 1% é protegido por vigias federais armados", indicou a "CNN", que afirmou que realizou sua própria investigação.

"Isto significa que um terrorista ou outro criminoso que se proponha a tomar o controle de um avião poderia se deparar com um vigilante aéreo treinado em apenas 280 vôos a cada dia, segundo os cerca de doze vigias e pilotos entrevistados pela 'CNN'", apontou o relatório.

Os jornalistas da "CNN" encontraram esse baixo número de agentes federais nos vôos comerciais mesmo depois que a Direção de Segurança no Transporte realizou, recentemente, testes nos quais seus agentes passaram armas e materiais explosivos além dos controles de segurança em vários aeroportos.

Desde os anos 70

O programa dos vigilantes aéreos começou em 1979 nos EUA, após uma série de atos de pirataria em aviões, e se ampliou bastante desde 2001.

"Os vigias aéreos que conversaram com a "CNN" sob a condição de que sua identidade não fosse revelada, porque querem proteger seu emprego, estão preocupados especialmente com a falta de cobertura nos vôos que chegam e partem de Washington e Nova York", acrescentou a emissora.

Fonte: EFE

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