terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Airbus vende aviões A350 para a China Airlines e A320 para a Arabian Airlines

A fabricante européia de aviões Airbus anunciou hoje a venda de 14 aviões de seu novo modelo de capacidade média e longa distância A350 à China Airlines e de 22 unidades do A320 a Arabian Airlines.

A Airbus informou em comunicado que a China Airlines, maior companhia aérea de Taiwan, assinou uma carta de intenções sobre o modelo A350XWB-900 (versão intermediária), com opção para seis unidades adicionais além das 14 já confirmadas.

A companhia pretende utilizar os A350 XWB, com propulsão por turbinas Rolls Royce Trent XWB especialmente desenvolvidas para o modelo, em vôos diretos para Europa, Austrália e Estados Unidos a partir de 2015.

O presidente da China Airlines, Ringo K. S. Chao, disse que a decisão pelo A350, concorrente direto do novo 787 da americana Boeing, foi feita após longa avaliação.

"Estamos comprometidos em oferecer o avião com a tecnologia mais moderna e que ofereça a relação mais alta de custo-benefício para as demandas de nossa futura frota", declarou Chao.

O A350-900 tem capacidade para transportar 314 passageiros. Sua autonomia de vôo é de até 15.400 quilômetros, com um preço inicial de cerca de US$ 180 milhões.

O segundo contrato fechado pela Airbus, uma conseqüência da carta de intenções assinada durante o Salão Aéreo de Dubai no mês passado, foi a venda de 22 aeronaves A320 para a Arabian Airlines, que está em processo de modernização da frota.

"O Airbus A320 é o avião adequado para nossos ambiciosos planos de renovação da frota. O avião combina eficiência operacional com conforto para nossos clientes e permitirá à companhia responder à crescente demanda e às expectativas", disse o diretor-geral da Arabian Airlines, Khalid A. Almolhem.

O valor total do contrato não foi informado. O preço de catálogo dos aviões A320 está entre US$ 60 milhões e US$ 90 milhões.

A fabricante européia destacou que esta encomenda reflete "um período de rápida expansão para o mercado da aviação na região (Oriente Médio)".

Fonte: EFE

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