Segundo a companhia aérea, a aeronave pousou sem intercorrências e os 102 passageiros a bordo e a tripulação foram desembarcados em segurança pelas escadas, no Rio de Janeiro (RJ).
O Boeing 737-7BX, prefixo PR-VBW, da Gol, precisou fazer um pouso de emergência na manhã deste sábado (2) no Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ).
Segundo a companhia aérea, o voo G31003, que tinha destino a Congonhas, em São Paulo (SP), precisou retornar ao aeroporto de origem logo após a decolagem, devido à presença de fumaça branca a bordo.
Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra a fumaça dentro do avião, um Boeing 737-700, e os passageiros cobrindo o nariz e a boca com as roupas.
A Gol informou que a aeronave pousou sem intercorrências e que os 102 passageiros a bordo e a tripulação foram desembarcados em segurança pelas escadas. A companhia disse que acompanhou quatro passageiros ao posto médico e todos já foram liberados.
Fumaça a bordo faz avião da Gol fazer pouso de emergência no Santos Dumont (Imagens: Julian von Dueffel/Instagram/Reprodução) |
Segundo a empresa, os clientes foram rapidamente reacomodados em outros voos e seguem aos seus destinos.
Ainda de acordo com a companhia, a fumaça foi proveniente de vapores de fluido hidráulico que adentraram a cabine pelo sistema de ventilação.
Passageiros reclamaram que as máscaras de oxigênio não foram acionadas. As máscaras são acionadas quando o avião sofre uma despressurização, que o obriga a descer até uma altitude em que é possível respirar normalmente.
Mas o procedimento em caso de fumaça ou fogo a bordo, previsto no checklist dos Boeing 737 —como o que retornou ao Santos Dumont—, não prevê a liberação da máscara de oxigênio aos passageiros.
Dentro de um avião, os métodos de combate a incêndio são por resfriamento ou abafamento. As máscaras de oxigênio, caso acionadas, poderiam trazer dois problemas:
- aumentariam a quantidade de oxigênio a bordo, o que "alimentaria" as chamas --em caso de fogo a bordo;
- as máscaras contém geradores de oxigênio próprios, mas também usam o oxigênio da cabine para funcionar; na prática, os passageiros inalariam oxigênio com fumaça.
Dentro da cabine, os pilotos são orientados a usar máscara. Mas, diferentemente do sistema dos passageiros, elas não funcionam com gerador —operam conectados a garrafas de oxigênio.
Questionada a respeito das máscaras, a Gol informou: "Nosso time de Segurança Operacional segue investigando o ocorrido no voo 1003. A investigação de Safety é um processo abrangente, multidisciplinar, que segue a metodologia Cenipa e que busca os fatores contribuintes".
O avião retornou e fez um pouso de emergência (Imagem: flightradar24) |
Conforme apurado pelo g1, o aeroporto precisou interromper as operações para o pouso de emergência das 6h35 às 6h50.
"As equipes de manutenção e segurança seguem na apuração das causas do ocorrido. A GOL reforça que todos os procedimentos foram realizados com foco total na segurança", disse a companhia.
Via, g1, UOL e flightradar24
Nenhum comentário:
Postar um comentário