sexta-feira, 3 de junho de 2022

Passageiras denunciam homem por assédio minutos após avião decolar nos EUA


Um voo doméstico nos Estados Unidos foi marcado por revolta nesta quarta-feira (1º). Segundo o New York Post, um homem de 42 anos foi acusado de abusar de duas mulheres nos primeiros 30 minutos de viagem. 

O caso foi registrado em um avião da JetBlue, que partiu de Los Angeles com destino a Boston, capital de Massachusetts. Foi logo no começo do trajeto, então, que Jairaj Singh Dhillon, um homem de 42 anos vindo de Modesto, na Califórnia, teria começado a importunar as duas passageiras.

A primeira mulher sentiu que o homem sentado ao seu lado estava acariciando sua coxa enquanto ela cuidava de seu filho, que estava em um assento de carro na poltrona ao lado. Alarmada, ela acionou o botão que chamava os comissários de bordo enquanto gritava "ele acabou de me apalpar", segundo narraram promotores federais encarregados da investigação do carro. 

Diante da cena, o marido da vítima levantou-se e procurou por um comissário. Foi nesse momento que a segunda mulher decidiu se pronunciar, afirmando que também havia sido abusada por Dhillon. De acordo com a vítima, o acusado teria apalpado suas nádegas com as duas mãos enquanto ela estava de pé no corredor da aeronave.

Uma vez acionados, os comissários de bordo mudaram o homem de lugar, conforme narraram documentos do tribunal. A viagem até Boston seguiu normalmente e, quando o avião pousou na manhã da quarta-feira, Dhillon foi preso e indiciado pelas duas acusações de abuso sexual. 

Aos oficiais, o homem disse que teria tomado um remédio para dormir logo que entrou no avião e, por isso, estaria desacordado quando os supostos ataques aconteceram. Em seguida, ele afirmou que não poderia ter agredido a primeira vítima, já que não se sentia atraído por ela, reforçando que qualquer contato com as duas mulheres deve ter sido acidental.

O testemunho, no entanto, não o livrou das acusações de contato sexual abusivo. Por cada uma delas, Dhillon pode ser condenado a até três anos de prisão, além de multa de US$ 250 mil - o equivalente a R$ 1,2 milhão na cotação atual.

Via UOL

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