Segundo 'Kolner Express', Andreas Lubitz pesquisou sobre medicamentos.
Ele é apontado como responsável pelo acidente que matou 150 pessoas.
Foto de arquivo mostra Andreas Lubitz, o copiloto do voo 4U9525, correndo na Airportrun,
em Hamburgo (Alemanha), em setembro de 2009 - Foto: Michael Mueller/AP
Uma reportagem publicada nesta quinta-feira (9) pelo jornal alemão Kolner Express afirma que o copiloto Andreas Lubitz teria feito pesquisas na internet sobre os efeitos de diuréticos e laxantes dias antes do acidente com o avião da Germanwings, em 24 de março, que matou 150 pessoas. Investigadores acreditam que Lubitz derrubou deliberadamente o avião da Germanwings nos Alpes franceses.
De acordo com o jornal, os investigadores acreditam que o copiloto pode ter colocado algum composto químico no café do comandante Patrick Sodenheimer, que deixou a cabine durante o voo para ir ao banheiro do avião.
Foto ilustrativa: Reprodução
Dados da caixa-preta mostram que o piloto tentou abrir a porta de acesso à cabine com o código eletrônico e depois bateu com força para que Lubitz abrisse, sem sucesso.
Licença de copiloto estava de acordo
A Lufthansa e o órgão de aviação da Alemanha concordaram que os procedimentos foram seguidos quando Andreas Lubitz recebeu sua licença de voo, disse a entidade alemã nesta quinta-feira (9).
A Lufthansa disse que Lubitz informou à escola de voo da companhia em 2009 que passou por um período de profunda depressão, levantando questões sobre como pilotos são acompanhados e se deveriam passar por mais testes psiquiátricos após receberem a licença.
O órgão de aviação da Alemanha, a Luftfahrtbundesamt (LBA), disse no fim de semana que não tinha conhecimento da depressão do copiloto. No entanto, a Lufthansa, dona da Germanwings, respondeu dizendo que sob regulamentos usados até 2013 não era necessário informar à LBA.
Policial deixa casa do copiloto Andreas Lubitz em Montabaur, na Alemanha,
carregando objetos pessoais dele - Foto: Kai Pfaffenbach/Reuters
O diretor-executivo da Lufhansa, Carsten Spohr, se encontrou com o presidente da LBA, Joerg Mendel, na terça-feira, e ambos tiveram conversas "construtivas", informaram os dois lados.
"Chegamos à conclusão conjunta que os procedimentos corretos para a emissão de uma licença de voo foram seguidos", disse a LBA quando procurada pela Reuters nesta quinta-feira.
Fonte: Reuters via G1
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