quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Anuário afirma que maioria dos brasileiros já viaja de avião

Dados da Anac mostram que 55% da população utilizou o modal aéreo em 2013, ano em que foram transportados 11 milhões de passageiros.


De acordo com os dados do Anuário do Transporte Aéreo 2013, divulgado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a maior parte da população brasileira já usa o avião como meio de transporte. No ano passado, foram transportados 111 milhões de passageiros no País, um aumento de mais de 200% em relação a 2004. Desses, 90 milhões foram em voos domésticos.

Segundo o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, é como se 55% dos brasileiros tivessem voado no ano passado, contra 23% em 2004. Desde 2010 o avião passou o ônibus como meio de transporte mais utilizado em viagens interestaduais de mais de 75 quilômetros de distância.

“Isso significa que estamos num caminho persistente para consolidar a aviação no Brasil. O avião se torna mais competitivo, e se firma diante de outros modais. Outro fator importante é o preço da passagem”, definiu.

Ainda de acordo com o ministro, os números traduzem um esforço enorme das equipes da Anac e da Secretaria de Aviação Civil (SAC), em relação à formulação política, de acompanhamento e de mobilização do setor aéreo.

Segundo o anuário divulgado pela Anac, apesar da forte expansão na demanda, os percentuais de atrasos superiores a 30 minutos e a uma hora foram os menores registrados desde 2004: 7,9% e 3,1% respectivamente – redução de 28,9%. Os índices estão dentro do padrão internacional de pontualidade: na União Europeia, o índice de atrasos superiores a meia hora verificado em 2013 foi de 7,6%.

Os preços das passagens também sofreram redução na última década, de acordo com o anuário. O indicador registrou uma diminuição de 48% nos valores cobrados pelas empresas aéreas. Além disso, mais da metade das passagens vendidas no ano passado custaram menos de R$ 300. Também foi constatado que a tarifa média doméstica foi de R$ 326,72.

“As empresas, porém, ainda têm dois custos muito altos: a taxa de câmbio e o preço do combustível. A partir daí, elas começaram a fazer um ajuste de oferta, para ter uma ocupação maior em suas aeronaves. Elas têm se ajustado”, afirmou o diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys.

Fonte: Portal Brasil via Agência Nacional de Aviação Civil - Foto: Divulgação/EBC

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