Os preços decolaram, e nada indica que tenham atingido a altura de cruzeiro.
Quem não planeja com antecedência tem que engolir os preços.
Quem precisa viajar está enfrentando outra dificuldade: as viagens de avião estão mais caras. Os preços decolaram, e nada indica que tenham atingido a altura de cruzeiro e parem de subir. Quem não planeja com antecedência tem que engolir os preços bem mais salgados.
Viajar de avião está bem mais caro. Segundo o IBGE, entre outubro e novembro, o preço das passagens subiu 11,8%.
“Muito elevado, muito grande”, diz um senhor.
“Meu salário não subiu. Então, acho péssimo”, afirma uma mulher.
“Está fora da realidade de mercado”, ressalta um homem.
Esse aumento pode afastar muita gente dos aeroportos neste fim de ano. Isso porque o reajuste veio em um momento em que muitas famílias ainda estão se preparando para viajar no Natal e no Reveillon.
O bancário Valdir não gostou de saber que vai ter que gastar mais. “Abusivo, extremamente abusivo”.
Para o especialista Cleveland Prates, mais concorrência no setor poderia obrigar as empresas a reduzir os preços. “O ideal, sob o ponto de vista do passageiro, é que ele tenha um maior numero de empresas atuando, uma regulação mais forte que inclusive faça quando necessário uma redistribuição de horários mais demandados para outras companhias aéreas”.
A associação que reúne as agências de viagens previa um aumento de 25% nas vendas de pacotes para este fim de ano. Agora, acredita em um crescimento de 14%.
E na hora da compra, pesquise. A passagem na ponte aérea São Paulo-Rio pode custar R$ 250 ou incríveis R$ 3.298. “O conselho que eu dou é o seguinte: procure e dê algumas opções tanto de horários como de dias e compre com antecedência. Você vai conseguir preços melhores”, afirma Edmar Bull, vice-presidente da Abav.
Fonte: Bom Dia Brasil (TV Globo) - Imagem: Reprodução da TV
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