A possibilidade de um novo ataque terrorista fez os EUA ampliarem ainda mais as medidas de segurança nos voos para o país. As regras se aplicam a todos os voos com destino a cidades americanas, inclusive saídos de outros países, como o Brasil. Uma das empresas mais afetadas, a Air Canada foi forçada a cancelar alguns voos ontem – primeiro dia útil depois do atentado frustrado – devido a “longas esperas” causadas por procedimentos de segurança em aeroportos canadenses (foto abaixo).
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As companhias aéreas temem que os atrasos e cancelamentos afugentem a clientela de executivos. Os passageiros que viajam a negócios poderão pensar duas vezes antes de comprar uma passagem, sabendo que terão de passar horas de espera no aeroporto.
A confusão foi registrada em especial nos EUA. Na Europa, os alertas das companhias aéreas aos passageiros surtiram efeito, e poucos voos atrasaram. A TSA (órgão americano que regula a segurança dos transportes) recomendou a todos em viagem aos EUA que cheguem aos aeroportos uma hora antes do planejado para realizar o check-in. No aeroporto londrino de Heathrow, houve demoras de cerca de uma hora nos voos aos EUA
Única empresa brasileira que voa para os EUA, a TAM declarou que segue as novas regras em seus voos com destino a Nova York, Miami e Orlando. As medidas, contudo, não resultaram em atrasos, segundo a companhia. Passageiros da United Airlines no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no entanto, tiveram de ficar em média 20 minutos a mais do que o habitual nas filas. Isso não chegou a afetar a decolagem, já que os procedimentos de embarque foram antecipados.
Fonte: Zero Hora - Foto: Graham Hugues (The Canadian Press/AP)
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