terça-feira, 6 de maio de 2008

Angola: Governo local pretende aviões de pequeno porte para transporte de passageiros

O Governo da Província do Moxico efectua, desde o princípio deste mês (Maio), contactos com o objectivo de contratar companhias aéreas que operam com aviões de pequeno porte, para facilitar no transporte de passageiros de Luanda para o Luena e vice-versa.

De acordo com o director provincial das Obras Públicas, Manuel Lituai, que avançou hoje (terça-feira) a informação à Angop, os aviões de pequeno porte visam substituir as aeronaves utilizadas pela Transportadora Aérea Nacional (TAAG) e a companhia privada AIR – GEMINY, enquanto decorrerem os trabalhos de restauro da pista.

Para o efeito, refere a fonte, serão necessários aviões com características técnicas adaptáveis aos mil e 650 metros de aterragem e descolagem disponíveis neste momento na pista do aeroporto local.

Esclareceu que apesar dos contactos terem já iniciado, o Governo ainda não assinou contrato com nenhuma das companhias que possuem esse tipo de aeronaves, cuja operacionalidade dependerá das suas disponibilidades.

Uma fonte da Empresa Nacional de Navegação Aérea (ENANA) apontou o NA-72, utilizada pela companhia privada Kicango, NA-74, da Força Aérea Nacional, Bichcraft e as aeronaves de tipo 1.900 e B-200 como aviões prováveis a voarem para o Luena, durante as obras.

Ressaltou que a pista estará em condições de receber todos os aviões com menos de 35 toneladas de descolagem.

A pista do aeroporto do Luena foi encerrada domingo último para aviões de grande porte, para permitir trabalhos de ampliação e alargamento, cujas obras iniciaram segunda-feira com a formatação da camada de base com solo-cimento.

Durante 75 dias, os trabalhos, a cargo da construtora chinesa “Chinohydro Corporation”, vão consistir na ampliação numa extensão de 950 metros no sentido longitudinal e um alargamento transversal de 15 metros.

Após a conclusão, a pista contará com 3.200 metros de comprimento contra os actuais 2.400 e 45 metros de largura mais 15 que os 30 anteriores, oferecendo melhores condições de segurança para receber aeronaves modernas.

Fonte: AngolaPress

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