Duas aeronaves chegaram a capotar. Três seções do teto de um hangar foram arrancadas após as rajadas de vento de aproximadamente 55 mph (88,51 km/h).
Fontes: G1 / Nj.com - Fotos: Mel Evans (AP) / Tony Kurdzuk (The Star-Ledger)
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Página da agência russa mostra o aeroporto que recebeu a falsa denúncia
Uma mulher russa que queria evitar a todo custo o casamento de sua filha com um cidadão marroquino foi presa por ter emitido um falso alarme de bomba em um voo com destino ao Marrocos, informou nesta quarta-feira (17) o Ministério do Interior da Rússia.
De acordo com a porta-voz do Departamento de Transporte, Tatiana Agapova, a polícia do aeroporto moscovita de Domodedovo recebeu um telefonema anônimo de uma mulher que informou que sua filha era uma terrorista suicida e estava disposta a detonar uma bomba num voo com destino ao Marrocos.
Agentes da polícia e soldados do serviço de segurança aérea investigaram a denúncia, mas não encontraram a suposta bomba, informou a agência russa "RIA Novosti".
Em paralelo, a Polícia descobriu a identidade da pessoa responsável pelo falso aviso de bomba. Era uma mulher de 56 anos, residente em Yaroslavl, cidade a 250 quilômetros de Moscou.
Segundo o porta-voz, a mulher fez o alerta do atentado por motivos pessoais. "Sua filha estava apaixonada por um cidadão marroquino e tinha planos de casar e viver com ele. A mãe era contra a união com um estrangeiro".
A intenção da mulher era fazer com que os agentes obrigassem sua filha, de 33 anos, a descer do avião, concluiu a Polícia.
Fonte: EFE via G1 - Foto: Reprodução
Tyner foi levado pela polícia até o balcão da American Airlines, onde, para sua surpresa, o valor do seu bilhete não reembolsável foi reembolsado.
Será este o próximo procedimento a ser exigido pelo TSA nos aeroportos dos EUA?
Fontes: i-online (Portugal) / Daily Mail / Wired via Blog Notícias sobre Aviação
"Essa aeronave faz parte de um projeto idealizado na década de 50. É um equipamento dócil, largamente utilizado em instruções e formou a maioria dos pilotos que estão hoje no mercado aeronáutico civil", explica Plinio Vicentin, piloto há 22 anos, atualmente baseado no aeroclube de Guaratinguetá.
Segundo Plinio, a manutenção do aeroclube de Bragança Paulista é uma das melhores do país. Um fator considerado desafiador para este modelo de aeronave é a força dos ventos. "É uma aeronave muito leve e com vento muito forte o voo se torna perigoso", diz o piloto.
As causas do acidente devem ser divulgadas em até 60 dias, após perícia da Aeronáutica e da Agência Nacional de Aviação Civil.
A aeronave já esteve envolvida em outro acidente
A aeronave acidentada ontem, o Neiva P56 C1 'Paulistinha', prefixo PP-HLV, sofreu um acidente em 2004, quando também registrou problemas na decolagem. Na ocasião, 2 pessoas ficaram feridas.
Fonte e arte: VNews
João Mendonça foi ao aeroclube de Bragança com a família para voar com o instrutor Rafael Giacon Cunha, de 22 anos. Segundos após decolar, a aeronave perdeu sustentação, caiu e pegou fogo. João e Rafael morreram carbonizados.
O pai, que observava o voo em solo, passou mal e teve que ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros. Ele foi encaminhado para um hospital de Bragança Paulista e teve de ser internado.
O avião acidentado em Bragança Paulista, foi o Neiva P56 C1 'Paulistinha', prefixo PP-HLV.
Clique aqui e veja mais fotos do acidente.
Fontes: G1 / VNews / SPTV - Fotos: Micheli Lopes (VNews)
Mais de 45 anos depois do fim das operações da Panair do Brasil, uma das maiores companhias aéreas que o País já teve, a história da empresa continua sendo escrita por parte dos cinco mil funcionários que empregava. Anualmente, ex-comissários, ex-pilotos e familiares reúnem-se em um almoço no Clube da Aeronáutica, às margens da Baía de Guanabara, no Rio.
Longe de apenas criar ocasiões para relembrar fatos marcantes da Panair, o movimento tem força política. A empresa conseguiu manter viva na Justiça a busca de indenização da União pelo confisco de ativos que detinha em aeroportos do Norte e Nordeste. Depois de se arrastarem por anos, os processos agora chegam a uma etapa decisiva e uma definição da Justiça é esperada em até seis meses, diz a empresa, que existe até hoje como pessoa jurídica.
Além do ressarcimento, o presidente da companhia, Rodolfo da Rocha Miranda, cobra uma retratação formal da União pelo fechamento abrupto da empresa no governo militar. "É preciso que se reconheça que pessoas jurídicas também foram perseguidas pela ditadura. Essa história não se encerra enquanto não se revelar a verdade sobre os fatos", defende.
Rodolfo é filho de Celso da Rocha Miranda, que controlava a companhia ao lado do empresário Mário Wallace Simonsen. Segundo Daniel Sasaki, autor do livro Pouso Forçado, sobre o fim da Panair, o motivo da cassação da concessão da empresa foi a ligação de seus controladores com Juscelino Kubitschek.
"Os militares achavam que eles iriam financiar a campanha de Juscelino em 1965, já que Castelo Branco assumiu o poder dizendo que um ano depois o devolveria aos civis", acredita.
O argumento usado pelo governo de que a empresa enfrentava graves problemas financeiros é contestado por Sasaki. "A Panair não tinha dívidas em protesto. A empresa tinha patrimônio que superava o seu passivo, e os funcionários eram pagos em dia", explica. "O juiz transformou a concordata em falência sem que o credor pedisse."
Último voo. O dia em que a Panair foi impedida de voar ficou marcado na memória de ex-funcionários. "Foi uma tragédia", resume Lucas Monteiro de Barros Bastos, 86, que acumulava as funções de comandante e diretor da oficina de manutenção de motores da Panair em Petrópolis (RJ), que pertence hoje à GE.
"Recebi um comunicado da Panair dizendo que o governo tinha cassado nosso avião DC-8 que deveria decolar para a Europa e colocado um Boeing da Varig para substituí-lo. Não pude acreditar até chegar à Celma e encontrar o 1º Batalhão de Caçadores ocupando a empresa", conta. Com a cassação da concessão da Panair pelo governo, os rotas internacionais foram imediatamente assumidas pela Varig e as domésticas pela concorrente Cruzeiro.
Os encontros anuais dos ex-funcionários trazem à tona uma época em que voar era privilégio de poucos e as profissões de comissários e pilotos eram vistas como glamourosas. Nas conversas, o orgulho de ter trabalhado em uma empresa que voava para diversos destinos na Europa e na Ásia não é escondido.
No último encontro, que reuniu cerca de 200 pessoas no fim de outubro, o piloto Georg Bungner, 91, era apresentado em um dos grupos como o comandante que trouxe de volta as seleções campeãs de 1958 e 1962. "Fui escolhido por João Havelange, que fora meu colega de natação - ele no Fluminense e eu no Flamengo", conta, orgulhoso. "Eles vieram alegres, mas não extrapolaram. Em 1958, o destaque era o Pelé, embora fosse o mais quieto", diz.
Relembrando fatos entre uma mesa e outra, a ex-comissária Carola Gudin, 73, é repreendida por um senhor que passa. "Uma comissária deveria saber que corredor não é lugar para ficar parado", brinca. "Comissária é de Justiça. Eu fui aeromoça", corrige Carola. Casada com um ex-comandante da companhia, ela conta que estava prestes a sair de casa para tomar um voo para a Europa quando soube do fechamento da empresa pelo Repórter Esso. "Naquela hora, não acreditei."
Fonte: Glauber Gonçalves (O Estado de S.Paulo)