A novela do Boeing 747 de raízes iranianas, mas que voava na venezuelana Conviasa e foi apreendido na Argentina continua, e agora envolve a caixa-preta.
A aeronave tinha uma tripulação venezuelana-iraniana, que já chegou ao país com documentação faltante e suspeitava que o avião poderia ser apreendido. No entanto, o avião passou a ser analisado do nariz à cauda.
Segundo a mídia local, uma inspeção completa no Jumbo foi feita e durou “do início da tarde até as 4 da madrugada” da última sexta-feira (17). A revista foi feita pelo pessoal do judiciário argentino, policiais e especialistas em aviação. Foi apreendido um tablet que havia sido deixado para trás pela tripulação. Até agora, são 30 aparelhos móveis apreendidos, sendo 18 telefones celulares, 7 laptops e 5 tablets.
Mas a investigação foi além e entrou no compartimento traseiro da aeronave, onde estão as caixas-pretas. Foram apreendidos tanto o Gravador de Dados de Voo (FDR) quanto o Gravador de Voz (CVR), sendo este o de maior valor para a polícia judiciária, já que pode revelar a conversa entre os tripulantes e esclarecer pontos que não foram ditos para a polícia durante seus depoimentos.
Desde que foi apreendido, o Boeing 747-300 de matrícula YV-3531 da Conviasa continua parado numa região remota do Aeroporto Ezeiza, em Buenos Aires, e está lacrado, além de estar sob vigilância 24 horas da polícia local. Até que tudo seja esclarecido, o avião está detido, apesar dos protestos da Venezuela.
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