Depois de dois assaltos no Aeroporto Santos Dumont nas últimas duas semanas, o superintendente da Infraero, Emmanueth Sá, anunciou nesta quarta-feira um reforço na segurança dos terminais. Dentro de dois meses, o número de agentes passará de 65 para 145 homens. Esse é o prazo para o fim da licitação que escolherá o prestador de serviço de vigilância patrimonial e controle de áreas restritas. A informação foi dada durante vistoria feita pela Defensoria Pública da União e pelo Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea-RJ) para checar as condições de segurança:
- O atual contrato com a empresa de vigilância é da época em que havia apenas um terminal. Ele já foi prorrogado dentro da lei, mas o aeroporto precisa de mais gente. Essa licitação havia sido iniciada ano passado, mas estamos agilizando - disse Sá.
Auditoria do TCU vai demorar dez meses
Ele acrescentou que a Infraero vem negociando com o Tribunal de Contas da União (TCU) a instalação de 44 novas câmeras nos terminais, que já contam com 74 equipamentos. Segundo Sá, a ampliação do sistema estava prevista nas obras de expansão do aeroporto, mas está parada desde 2007 por recomendação do TCU, que questiona os valores do contrato com o consórcio responsável. Uma auditoria, que deverá durar dez meses, será feita nas contas.
Nesta quarta-feira, o defensor federal André Ordacgy disse ter encontrado falhas na segurança do aeroporto. Acompanhado do presidente do Crea-RJ, Agostinho Guerreiro, ele afirmou não ter visto vigilantes nas entradas do terminal. Ordacgy que, semana passada, anunciara a possibilidade de uma ação civil pública para obrigar a Infraero a melhorar a segurança no aeroporto, se disse disposto a buscar uma solução extrajudicial:
- A Infraero apresentou medidas e vamos dar um prazo de dois meses para que se concretizem. Mas não descartamos a ação - afirmou.
Guerreiro ressaltou o risco a que estão expostos passageiros e visitantes do aeroporto, sobretudo no saguão principal do terminal antigo, onde ficam caixas eletrônicos de oito bancos. O gerente de segurança do aeroporto, Paulo César Costa, cobrou uma participação mais efetiva das polícias Militar e Civil e da Guarda Municipal na segurança dos terminais e em seu entorno, o que, segundo ele, foi pedido ano passado pela Infraero:
- Oferecemos um espaço no aeroporto para uma extensão da 5ª DP (Gomes Freire).
Em nota, a Polícia Civil informou que pretende instalar uma extensão da 5ª DP no aeroporto, mas não informou quando. A Guarda Municipal disse que seis guardas cuidam do trânsito no entorno do aeroporto. A área, porém, não é coberta por agentes de controle urbano e a Guarda Municipal alegou não ter disponibilidade de efetivo. A PM disse que só falaria nesta quinta-feira sobre o assunto.
Fonte: Isabela Bastos e Rafael Galdo (O Globo)
- O atual contrato com a empresa de vigilância é da época em que havia apenas um terminal. Ele já foi prorrogado dentro da lei, mas o aeroporto precisa de mais gente. Essa licitação havia sido iniciada ano passado, mas estamos agilizando - disse Sá.
Auditoria do TCU vai demorar dez meses
Ele acrescentou que a Infraero vem negociando com o Tribunal de Contas da União (TCU) a instalação de 44 novas câmeras nos terminais, que já contam com 74 equipamentos. Segundo Sá, a ampliação do sistema estava prevista nas obras de expansão do aeroporto, mas está parada desde 2007 por recomendação do TCU, que questiona os valores do contrato com o consórcio responsável. Uma auditoria, que deverá durar dez meses, será feita nas contas.
Nesta quarta-feira, o defensor federal André Ordacgy disse ter encontrado falhas na segurança do aeroporto. Acompanhado do presidente do Crea-RJ, Agostinho Guerreiro, ele afirmou não ter visto vigilantes nas entradas do terminal. Ordacgy que, semana passada, anunciara a possibilidade de uma ação civil pública para obrigar a Infraero a melhorar a segurança no aeroporto, se disse disposto a buscar uma solução extrajudicial:
- A Infraero apresentou medidas e vamos dar um prazo de dois meses para que se concretizem. Mas não descartamos a ação - afirmou.
Guerreiro ressaltou o risco a que estão expostos passageiros e visitantes do aeroporto, sobretudo no saguão principal do terminal antigo, onde ficam caixas eletrônicos de oito bancos. O gerente de segurança do aeroporto, Paulo César Costa, cobrou uma participação mais efetiva das polícias Militar e Civil e da Guarda Municipal na segurança dos terminais e em seu entorno, o que, segundo ele, foi pedido ano passado pela Infraero:
- Oferecemos um espaço no aeroporto para uma extensão da 5ª DP (Gomes Freire).
Em nota, a Polícia Civil informou que pretende instalar uma extensão da 5ª DP no aeroporto, mas não informou quando. A Guarda Municipal disse que seis guardas cuidam do trânsito no entorno do aeroporto. A área, porém, não é coberta por agentes de controle urbano e a Guarda Municipal alegou não ter disponibilidade de efetivo. A PM disse que só falaria nesta quinta-feira sobre o assunto.
Fonte: Isabela Bastos e Rafael Galdo (O Globo)
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