segunda-feira, 22 de junho de 2009

Conheça os bastidores dos trabalhos de busca do voo 447

Fantástico acompanha sobrevoo de busca com exclusividade.

Veja o navio e as aeronaves usadas pelos militares na operação.




A reportagem do Fantástico teve acesso exclusivo a um dos sobrevoos feitos para encontrar vítimas do acidente com o voo 774 da Air France no meio do Oceano Atlântico.

Como em muitos outros sobrevoos, nenhum destroço foi encontrado. “As condições não estavam muito boas. A gente tinha muita espuma e confundia muito a gente, mas a gente procurou fazer da melhor maneira possível”, explica o comandante da missão.

O avião usado é o Hércules, também conhecido como "Gordo", capaz de voar em baixas altitude e velocidade, e por muito tempo. Ele tem dois tanques de combustível no compartimento de carga, o que aumenta muito a autonomia - dá pra voar 16 horas sem parar.

“Encontrei muitas partes da fuselagem da aeronave, partes brancas”, conta o Comandante Guerreiro, que também trabalhou na tragédia do avião da Gol, em setembro de 2006, em Mato Grosso. “A diferença é que lá nós tínhamos muitas árvores, mas a localização fica concentrada”, detalha.

O Hércules tem portas adaptadas, transparentes, usadas na busca visual, e um arsenal de sinalizadores que servem para indicar a direção do vento, além de marcar o local no mar.

Um outro avião, de origem espanhola e batizado no Brasil de Amazonas, tem mais ou menos as mesmas características do Hércules, só que é um pouco menor e sobretudo, muito mais moderno. Em seu comando, uma tripulação veterana. A Forca Aérea chegou a empregar 250 homens e dez aeronaves nas buscas.

Além dos dois aviões, é empregado também o Black Hawk (“falcão negro”, em inglês), cuja principal função é transportar os corpos que são encontrados.

Um outro helicópetro da Marinha tem papel fundamental na localização precisa e final de vestigios, destroços, corpos, que depois sao recolhidos por navios. Um deles é uma fragata de 135 metros e mais de 200 tripulantes.

Como a corrente marítima atua nos destroços espalhando-os, a probabilidade de serem achados mais destroços ou corpos fica cada vez menor conforme o tempo vai passando, segundo informam os militares.

Fonte: G1 (com informações do Fantástico)

Nenhum comentário: