Dados são da Infraero. No dia de São Jorge, 2 balões foram apreendidos.
Oito pessoas foram presas em dois pontos da cidade.
Após o flagrante de um balão sobrevoando o Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, no subúrbio, na manhã desta quinta-feira (23), a Infraero informou que, nos últimos quatro anos, foram registradas 154 ocorrências com balões nos principais aeroportos do Rio.
Durante o dia, a polícia prendeu oito pessoas em diferentes pontos da cidade. Mesmo com as campanhas de esclarecimento, quadrilhas continuam a soltar balões, um crime que põe em risco até a aviação. A pena pode chegar até três anos de prisão, além de multa.
De acordo com a Infraero, o balão que passou perto do Aeroporto Tom Jobim, por volta das 8h desta quinta, não chegou a interferir no horário de pousos e decolagens, e nenhuma pista foi interditada. Apesar do risco para o espaço aéreo, ele acabou caindo na água, na Baía de Guanabara. A armação foi retirada por pescadores.
Cinco presos em São Gonçalo
Em São Gonçalo, um balão com cerca de 25 metros de comprimento foi apreendido num campo de futebol. Ele estava sendo solto quando a polícia chegou. Segundo o delegado Fernando Reis, 30 pessoas chegaram a ser detidas no local, mas apenas cinco foram presas e levadas para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio.
O delegado explicou que a região já estava sendo monitorada há 15 dias, depois de receber informações de que o balão, em homenagem a São Jorge, seria solto nesta manhã. A quantidade surpreendeu os policiais: mais de dois mil fogos seriam detonados.
“Os riscos são incalculáveis, imprevisíveis até. Se encontrasse um anteparo, galhos secos, folhas secas, a extensão desse dano seria sinceramente incalculável, pondo em risco não só o meio ambiente como também os moradores da localidade atingida”, disse o delegado.
Três carros foram necessários
Para transportar o material apreendido foram necessários três carros da Polícia Civil. Entre os presos está um suboficial reformado da Marinha, de 64 anos. Ele disse que um amigo pediu o carro emprestado para fazer um transporte.
“O fundamental é as pessoas entenderem que isso não pode ser visto como uma tradição. Isso é uma atividade criminosa, que tem que ser proibida, inclusive pela própria sociedade, censurada pela própria sociedade”, completou o delegado Fernando Reis.
Balão também na Ilha do Governador
Na Praia de Tubiacanga, na Ilha do Governador, a polícia apreendeu um outro balão, com cerca de dez metros, no momento em que ele estava sendo solto. Três pessoas foram presas e levadas, junto com o balão, para a 37ª DP (Ilha do Governador).
Segundo a polícia, que chegou ao local após receber uma denúncia anônima, o balão tinha uma cangalha com fogueteiro e estava com a foto de São Jorge.
No início do mês, uma pessoa morreu e dois apartamentos foram incendiados depois que um balão caiu em Vila Valqueire, no subúrbio do Rio.
Campanha de combate às quadrilhas de baloeiros
O Disque-Denúncia vai dar início a uma campanha de combate às quadrilhas de baloeiros no dia 15 de maio. A recompensa para quem denunciar a prática criminosa pode chegar a R$ 1 mil.
O telefone do Disque-Denúncia é 2253-1177. O Corpo de Bombeiros também pode ser acionado pelo número 193.
Fontes: G1 / RJTV (TV Globo)
Oito pessoas foram presas em dois pontos da cidade.
Após o flagrante de um balão sobrevoando o Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador, no subúrbio, na manhã desta quinta-feira (23), a Infraero informou que, nos últimos quatro anos, foram registradas 154 ocorrências com balões nos principais aeroportos do Rio.
Durante o dia, a polícia prendeu oito pessoas em diferentes pontos da cidade. Mesmo com as campanhas de esclarecimento, quadrilhas continuam a soltar balões, um crime que põe em risco até a aviação. A pena pode chegar até três anos de prisão, além de multa.
De acordo com a Infraero, o balão que passou perto do Aeroporto Tom Jobim, por volta das 8h desta quinta, não chegou a interferir no horário de pousos e decolagens, e nenhuma pista foi interditada. Apesar do risco para o espaço aéreo, ele acabou caindo na água, na Baía de Guanabara. A armação foi retirada por pescadores.
Cinco presos em São Gonçalo
Em São Gonçalo, um balão com cerca de 25 metros de comprimento foi apreendido num campo de futebol. Ele estava sendo solto quando a polícia chegou. Segundo o delegado Fernando Reis, 30 pessoas chegaram a ser detidas no local, mas apenas cinco foram presas e levadas para a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, em São Cristóvão, na Zona Norte do Rio.
O delegado explicou que a região já estava sendo monitorada há 15 dias, depois de receber informações de que o balão, em homenagem a São Jorge, seria solto nesta manhã. A quantidade surpreendeu os policiais: mais de dois mil fogos seriam detonados.
“Os riscos são incalculáveis, imprevisíveis até. Se encontrasse um anteparo, galhos secos, folhas secas, a extensão desse dano seria sinceramente incalculável, pondo em risco não só o meio ambiente como também os moradores da localidade atingida”, disse o delegado.
Três carros foram necessários
Para transportar o material apreendido foram necessários três carros da Polícia Civil. Entre os presos está um suboficial reformado da Marinha, de 64 anos. Ele disse que um amigo pediu o carro emprestado para fazer um transporte.
“O fundamental é as pessoas entenderem que isso não pode ser visto como uma tradição. Isso é uma atividade criminosa, que tem que ser proibida, inclusive pela própria sociedade, censurada pela própria sociedade”, completou o delegado Fernando Reis.
Balão também na Ilha do Governador
Na Praia de Tubiacanga, na Ilha do Governador, a polícia apreendeu um outro balão, com cerca de dez metros, no momento em que ele estava sendo solto. Três pessoas foram presas e levadas, junto com o balão, para a 37ª DP (Ilha do Governador).
Segundo a polícia, que chegou ao local após receber uma denúncia anônima, o balão tinha uma cangalha com fogueteiro e estava com a foto de São Jorge.
No início do mês, uma pessoa morreu e dois apartamentos foram incendiados depois que um balão caiu em Vila Valqueire, no subúrbio do Rio.
Campanha de combate às quadrilhas de baloeiros
O Disque-Denúncia vai dar início a uma campanha de combate às quadrilhas de baloeiros no dia 15 de maio. A recompensa para quem denunciar a prática criminosa pode chegar a R$ 1 mil.
O telefone do Disque-Denúncia é 2253-1177. O Corpo de Bombeiros também pode ser acionado pelo número 193.
Fontes: G1 / RJTV (TV Globo)
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