quarta-feira, 25 de abril de 2012

Feira mostra tecnologias que podem melhorar problemas nos aeroportos

Um equipamento exibido na feira em SP detecta a presença de moléculas de explosivos e de drogas em qualquer superfície.


Na lista de problemas na infraestrutura de transportes do Brasil, os aeroportos são lembrados logo. Todo mundo que embarcou em um avião ou foi buscar um parente chegando de viagem já passou por alguma dificuldade. Em São Paulo, foi aberta uma feira com novidades que poderiam ajudar muita a melhorar essa situação. 

As máquinas estão enxergando cada vez melhor. A bolsa passa na esteira e o que tem dentro fica nítido para o fiscal. Em uma feira de infraestrutura aeroportuária, está claro que as novas tecnologias querem tornar a vida dos passageiros mais fácil e mais segura. Eles estão cada vez mais numerosos nos aeroportos brasileiros. Em 2011, foram quase 180 milhões de pessoas, 16% mais que em 2010. 

Vigiar tanta gente sem provocar atrasos, só com ajuda da tecnologia. Uma máquina emite ondas, e não mais raio-x, e reproduz a pessoa na tela em forma de desenho, mostrando tudo o que ela tem nos bolsos ou colado ao corpo. 

Um sistema presente na feira já está facilitando a vida de passageiros em alguns países da Europa. Ele faz o reconhecimento da pessoa pela íris. O passageiro faz o cadastro uma vez só no equipamento, em geral instalado ao lado do balcão da companhia. No check-in, a empresa aérea confirma que o passageiro comprou uma passagem e vai embarcar em determinado voo. Na sala de embarque, quando for chamado para entrar no avião, ele não terá mais que mostrar passaporte ou carteira de identidade, nem o cartão de embarque. Basta olhar para a máquina, que vai reconhecer a íris, já cadastrada. Um recibo é emitido com o número do assento. 

“No caso de Viena, o tempo total do passageiro do check-in ao embarque, que era de 45 minutos, foi reduzido para 25 minutos com a implantação dessa tecnologia”, revela o diretor de vendas Elbson Quadros. 

Outro equipamento é para a polícia: ele detecta a presença de moléculas de explosivos e de drogas em qualquer superfície. 

E a bendita mala, que às vezes viaja para onde o passageiro não foi, agora pode ser acompanhada por meio de um chip. O passageiro recebe no celular a informação de onde ela está. 

“Eu acredito, principalmente com a proximidade dos grandes eventos, Olimpíadas e Copa, que muitos desses equipamentos serão utilizados. A gente espera que facilite bem a nossa vida”, diz a diretora da feira, Paula Faria.

Fonte: Jornal Nacional - Imagem: Reprodução

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