Muçulmanos presos promoveriam ataques difíceis de serem previstos
Centenas de muçulmanos em prisões britânicas poderão desencadear uma nova onda de terrorismo interno, com ataques suicidas individuais difíceis de serem previstos. O alerta foi divulgado nesta sexta-feira por um prestigiado grupo de estudo, o Royal United Services Institute (RUSI).
"Cerca de 800 radicais potencialmente violentos devem deixar o sistema penitenciário nos próximos 5 ou 10 anos, depois de terem sido recrutados por 'jihadistas' nas prisões de alta segurança", afirma o relatório. Segundo o centro de estudos, em um momento em que os terroristas tendem a abandonar seus ataques coordenados em grande escala, essas pessoas - fortemente motivadas, mas pouco treinadas - poderão ser usadas de forma solitária.
O documento acrescenta que a Grã-Bretanha é, de todos os países do Ocidente, o mais exposto ao terrorismo interno, e o que reúne mais condições para que sejam realizadas ações desse tipo a qualquer momento. "As autoridades penitenciárias consideram que a radicalização acontece em grande velocidade", diz o texto, intitulado Terrorismo: a nova onda.
As autoridades penitenciárias acreditam que um em cada 10 presos muçulmanos em prisões de alta segurança seguirá o caminho da radicalização.
Motivações
Os métodos de ataque são motivados pela emergência de novos líderes da Al Qaeda, como o clérigo Anwar Al Awlaki, que estão buscando maneiras de organizar ações mais difíceis de detectar pelos serviços de segurança, assinala o estudo.
Awlaki, nascido nos Estados Unidos e radicado no Iêmen, foi acusado de inspirar ataques realizados recentemente por indivíduos isolados, como o tiroteio mortal de novembro de 2009 numa base militar do Texas e a tentativa fracassada de sequestro de um avião que ia para Detroit no dia de Natal.
Os novos voluntários do terrorismo receberiam pouco treinamento e poucos recursos, o que aumentaria a dificuldade da polícia e dos serviços de inteligência de localizá-los e interceptá-los", estima o RUSI. "Estão reunidas todas as condições para uma série de ataques, que pode começar a qualquer momento", conclui o informe.
Em 7 de julho de 2005, quatro atentados suicidas contra a rede de transporte pública de Londres deixaram 52 mortos, além dos terroristas. Desde então, outros projetos de atentados foram desbaratados na Grã-Bretanha.
Fonte: Veja.com (com agência France-Presse)
Centenas de muçulmanos em prisões britânicas poderão desencadear uma nova onda de terrorismo interno, com ataques suicidas individuais difíceis de serem previstos. O alerta foi divulgado nesta sexta-feira por um prestigiado grupo de estudo, o Royal United Services Institute (RUSI).
"Cerca de 800 radicais potencialmente violentos devem deixar o sistema penitenciário nos próximos 5 ou 10 anos, depois de terem sido recrutados por 'jihadistas' nas prisões de alta segurança", afirma o relatório. Segundo o centro de estudos, em um momento em que os terroristas tendem a abandonar seus ataques coordenados em grande escala, essas pessoas - fortemente motivadas, mas pouco treinadas - poderão ser usadas de forma solitária.
O documento acrescenta que a Grã-Bretanha é, de todos os países do Ocidente, o mais exposto ao terrorismo interno, e o que reúne mais condições para que sejam realizadas ações desse tipo a qualquer momento. "As autoridades penitenciárias consideram que a radicalização acontece em grande velocidade", diz o texto, intitulado Terrorismo: a nova onda.
As autoridades penitenciárias acreditam que um em cada 10 presos muçulmanos em prisões de alta segurança seguirá o caminho da radicalização.
Motivações
Os métodos de ataque são motivados pela emergência de novos líderes da Al Qaeda, como o clérigo Anwar Al Awlaki, que estão buscando maneiras de organizar ações mais difíceis de detectar pelos serviços de segurança, assinala o estudo.
Awlaki, nascido nos Estados Unidos e radicado no Iêmen, foi acusado de inspirar ataques realizados recentemente por indivíduos isolados, como o tiroteio mortal de novembro de 2009 numa base militar do Texas e a tentativa fracassada de sequestro de um avião que ia para Detroit no dia de Natal.
Os novos voluntários do terrorismo receberiam pouco treinamento e poucos recursos, o que aumentaria a dificuldade da polícia e dos serviços de inteligência de localizá-los e interceptá-los", estima o RUSI. "Estão reunidas todas as condições para uma série de ataques, que pode começar a qualquer momento", conclui o informe.
Em 7 de julho de 2005, quatro atentados suicidas contra a rede de transporte pública de Londres deixaram 52 mortos, além dos terroristas. Desde então, outros projetos de atentados foram desbaratados na Grã-Bretanha.
Fonte: Veja.com (com agência France-Presse)
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