A tripulação da aeronave C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira (FAB) que caiu na manhã de quinta-feira com 11 pessoas a bordo, entre os municípios de Cruzeiro do Sul (AC) e Tabatinga (AM), chegou a Manaus (AM) na noite de sexta-feira.
O primeiro-tenente Carlos Wagner Ottone Veiga (piloto), o segundo-tenente José Ananias da Silva Pereira (co-piloto) e o primeiro-sargento Edmar Simões Lourenço (mecânico de vôo em treinamento) foram recebidos por familiares no aeroporto militar de Ponta Pelada, zona sul da cidade.
De acordo com a assessoria de comunicação do 7º Comando Aéreo Regional (7º Comar), os militares estão bem e, nesta manhã, prestam informações mais detalhadas sobre o acidente. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) é o órgão responsável pela investigação. O relatório final tem um ano para ser apresentado.
Nenhuma hipótese sobre a provável causa do acidente foi divulgada. "O tempo na área era muito bom. Tinha visibilidade, (o avião) voava a 9 mil pés (cerca de 2775,6 m), nenhuma nuvem na altura de vôo, poucas nuvens abaixo, nenhuma turbulência", disse o major brigadeiro Souza e Mello, comandante do 7º Comar.
Todas as revisões do Caravan estavam em dia, disse o oficial. A experiência do piloto foi ressaltada ontem pelo comandante Souza e Mello. "O tenente Veiga tem sete anos de experiência, com mais de 2,2 mil horas de vôo e 1,1 mil horas só nesse avião. Posso dizer que isso aí é uma grande experiência", disse.
No local do acidente, as buscas aéreas foram suspensas à 0h (hora de Brasília), mas continuaram por terra com a participação de militares da FAB, Exército e Corpo de Bombeiros.
Segundo informações prestadas pelo tenente Nishimori, do Centro de Comunicação da Aeronáutica (Cecomsaer), em Brasília, foi aberta uma clareira próxima do local onde caiu o avião, no igarapé Jacurapá, afluente do rio Ituí, região da terra indígena Vale do Javari.
"Nós não temos como responder o que vamos fazer com os corpos porque, pra nós, eles ainda são desaparecidos e esperamos que eles estejam vivos", finalizou o comandante do 7º Comar, major brigadeiro Souza e Mello, sobre o suboficial Marcelo dos Santos Dias e o funcionário da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), João de Abreu Filho, que ainda estavam desaparecidos até as 10h30.
Fonte: Arnoldo Santos (Terra)
O primeiro-tenente Carlos Wagner Ottone Veiga (piloto), o segundo-tenente José Ananias da Silva Pereira (co-piloto) e o primeiro-sargento Edmar Simões Lourenço (mecânico de vôo em treinamento) foram recebidos por familiares no aeroporto militar de Ponta Pelada, zona sul da cidade.
De acordo com a assessoria de comunicação do 7º Comando Aéreo Regional (7º Comar), os militares estão bem e, nesta manhã, prestam informações mais detalhadas sobre o acidente. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) é o órgão responsável pela investigação. O relatório final tem um ano para ser apresentado.
Nenhuma hipótese sobre a provável causa do acidente foi divulgada. "O tempo na área era muito bom. Tinha visibilidade, (o avião) voava a 9 mil pés (cerca de 2775,6 m), nenhuma nuvem na altura de vôo, poucas nuvens abaixo, nenhuma turbulência", disse o major brigadeiro Souza e Mello, comandante do 7º Comar.
Todas as revisões do Caravan estavam em dia, disse o oficial. A experiência do piloto foi ressaltada ontem pelo comandante Souza e Mello. "O tenente Veiga tem sete anos de experiência, com mais de 2,2 mil horas de vôo e 1,1 mil horas só nesse avião. Posso dizer que isso aí é uma grande experiência", disse.
No local do acidente, as buscas aéreas foram suspensas à 0h (hora de Brasília), mas continuaram por terra com a participação de militares da FAB, Exército e Corpo de Bombeiros.
Segundo informações prestadas pelo tenente Nishimori, do Centro de Comunicação da Aeronáutica (Cecomsaer), em Brasília, foi aberta uma clareira próxima do local onde caiu o avião, no igarapé Jacurapá, afluente do rio Ituí, região da terra indígena Vale do Javari.
"Nós não temos como responder o que vamos fazer com os corpos porque, pra nós, eles ainda são desaparecidos e esperamos que eles estejam vivos", finalizou o comandante do 7º Comar, major brigadeiro Souza e Mello, sobre o suboficial Marcelo dos Santos Dias e o funcionário da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), João de Abreu Filho, que ainda estavam desaparecidos até as 10h30.
Fonte: Arnoldo Santos (Terra)
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