sexta-feira, 27 de março de 2009

EUA apoiam modernização de aeroportos gaúchos

O Departamento de Comércio dos Estados Unidos oferecerá ao governo gaúcho apoio financeiro para a realização de um levantamento para melhorias em aeroportos regionais.

O cônsul comercial do país no Brasil, Sean Kelley, encontra-se hoje em Porto Alegre com o secretário adjunto de Infraestrutura e Logística, Adalberto Silveira Netto, e apresentará a proposta para bancar o estudo, a exemplo da parceria feita com Minas Gerais. No Estado do Sudeste, os americanos aplicaram cerca de US$ 800 mil para avaliar o sistema de aviação regional e o aeroporto de Confins, em Belo Horizonte.

Kelley afirma que, dentro da política de promoção de relações comerciais entre os países, há recursos disponíveis que podem ser aplicados no Rio Grande do Sul – a estimativa é de que o levantamento custe US$ 300 mil. O interesse em promover a avaliação da atual infraestrutura é abrir portas para reforma dos aeroportos com possível participação de empresas americanas, fabricantes de equipamentos de tecnologia para o setor. Ontem, o oficial do Departamento de Comércio reuniu-se com representantes da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul.

Sistema aeroportuário terá programa para melhorias

O desenvolvimento do sistema hidroviário gaúcho também esteve na pauta das conversas. De acordo com Kelley, os investimentos em infraestrutura no Brasil são um dos principais interesses de fornecedores norte-americanos:

– A produção no Brasil é eficiente. O país está perdendo na hora de transportar – afirmou.

O governo do Rio Grande do Sul já iniciou um plano de melhoria no sistema de transporte aeroportuário. Na maioria dos casos, como a construção anunciada do aeroporto de cargas em Vacaria (para apoiar o transporte de maçãs), o foco é comercial. Neste ano, devem ser investidos R$ 30 milhões no sistema aeroportuário, anunciou na quarta-feira a Secretaria de Infraestrutura e Logística.

Em relação aos efeitos da crise na promoção comercial, Kelley garante que, com o epicentro do problema nos EUA, muitas empresas estão voltando mais as atenções para países emergentes, como o Brasil.

Fonte: Zero Hora

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