terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Helicóptero com quatro pessoas cai em Capitólio; uma delas morreu

Dois sobreviventes foram encaminhados para a Santa Casa de Piumhi e um para hospital em Passos. Segundo os bombeiros, a queda ocorreu logo após a decolagem.


O helicóptero Eurocopter EC 120B Colibri, prefixo PP-MMA, fabricado em 2009, com quatro pessoas caiu no Lago de Furnas na manhã desta terça-feira (2), em Capitólio, no Centro-Oeste de Minas; uma delas morreu. Este vídeo, registrado por uma câmera de segurança de um rancho no local, mostra o momento da queda às 9h03.

Julia Mendonça Silva Bernardes, de 22 anos, e o piloto Lucas Chaves Ávila foram levados para a Santa Casa de Piumhi. A terceira vítima, ainda não identificada, foi encaminhada para o hospital de Passos. O estado de saúde deles não foi divulgado.

Já o quarto ocupante aeronave ficou desaparecido na água e foi encontrado morto horas depois. Ele foi identificado como Vanilton Alves Balieiro. Residia em Capitólio e, segundo a Polícia Civil, tinha 44 anos.

Segundo o perfil de Lucas no LinkedIn, ele é habilitado a pilotar helicópteros das classes monomotor convencional e monomotor turbina e acumula mais de 600 horas de voo. Tem experiência em operações compartilhadas e voos executivos.

A Marinha do Brasil (MB), por intermédio do Comando do 1º Distrito Naval, informou que, assim que tomou conhecimento do acidente, a Delegacia Fluvial de Furnas (DelFurnas) enviou uma equipe de busca, salvamento e resgate ao local para prestar socorro às vítimas.


Equipes de resgate e mergulhadores do Corpo de Bombeiros, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e equipes policiais também participaram dos atendimentos no local.

A situação de aeronavegabilidade consta como normal e o Certificado de Verificação de Aeronavegabilidade (CVA) é válido até 19 de outubro de 2024.

A aeronave, que pertence a 'Âncora MG Participações Societárias Ltda', pode transportar até quatro pessoas e peso máximo de decolagem de 1.715 kg. A reportagem ainda não conseguiu contato com a empresa.

Ainda conforme dados da ANAC, consta operação negada para táxi aéreo, o que, conforme a assessoria do órgão, significa que a aeronave não tem autorização específica para realizar operações desta natureza, não que haja alguma irregularidade no registro em si.

O que se sabe do acidente até o momento, segundo o Corpo de Bombeiros:
  • A aeronave foi fretada para este passeio e teria outras programações agendadas na sequência (não informado se seriam também na região);
  • Foi o primeiro voo do dia;
  • O acidente foi logo após a decolagem;
  • Os ocupantes não souberam informar sobre a percepção de algum tipo de pane ocorrida.
Via g1, UOL e ANAC

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