A ideia de Jack Sweeney, um jovem universitário estadunidense, de criar um robô no Twitter que reportasse a localização dos jatos dos bilionários provavelmente está repercutindo mais do que ele esperava.
Se já não bastasse Bernard Arnault, CEO da LVMH, conglomerado de marcas de moda de luxo, ter vendido seu jato como forma de impedir que seja rastreado por contas no Twitter, agora foi a vez de Elon Musk de tomar mais um passo para tentar voar incógnito.
Segundo o próprio estudante, Jack Sweeney, Musk está solicitando um número de registro temporário para sua aeronave, após uma conversa em que os dois tiveram onde Sweeney deu dicas ao bilionário de como se proteger. A conta @ElonJet, que tuíta a cada vez que o bilionário decola ou pousa, tem atualmente 500 mil seguidores.
Sweeney disse para Musk que ele deveria se informar sobre um programa da FAA, agência de aviação civil americana, que permitisse alterar seu número de identificação de voo. Essa iniciativa da ANAC americana é o ICAO, um programa de privacidade de endereços de aeronaves, que também é conhecido como PIA.
O programa permite que os proprietários de aeronaves solicitem um número de registro de aeronave temporário que não está atualmente vinculado a nenhum outro avião. A nova placa tem uma validade de 60 dias. Até recentemente, o programa tinha poucos usuários.
Contudo, nem mesmo essa medida pode ser capaz de impedir que Musk e outros bilionários sejam rastreados. Isto porque, embora seja gratuito, o PIA demanda uma quantidade substancial de papelada, e todo o processo tem que começar do zero caso o novo número de registro for exposto e vinculado ao proprietário, o que segundo Sweeney é muito fácil.
“Elon Musk, por exemplo, tem um Gulfstream e há apenas um número limitado de pessoas que voam naquele avião em particular de Brownsville, Texas e voam para os mesmos aeroportos”, disse Sweeney ao Insider.
Via Yahoo!
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